4 de agosto de 2013

Fanfic O Sexy Capitão Cullen por Fran Borges - Capitulo 25


Boa noite marinheiras!
Me desculpem por não ter postado ontem mas estava preparando algumas coisinhas pra uma amiga ai não consegui.
Vamos descobrir o que o nosso Capitão está planejando?
Boa leitura!

AVISO: o capitulo a seguir contém lemons, se continuar lendo tenha consciência disso.


Capitulo 25
POV Bella
Despertar para um sonho ainda melhor.
Acordei nessa manhã de domingo com uma dor de cabeça terrível, o mundo ainda parecia girar. Era isso que dava tomar duas doses de tequila mais algumas taças de espumante quando se sabe que seu limite é no mínimo um de cada. Olhei para o lado e na minha cabeceira estava um copo de água e comprimido. Meu Capitão sempre pensava em tudo.
Tomei o comprimido e me sentei na cama com certa dificuldade, pois até ele fazer efeito o zunido na minha cabeça continuaria. Onde Edward estaria? Por que não dormiu aqui comigo? Apesar da ansiedade de encontrá-lo decidi ficar um pouco mais na cama, pois precisava me preparar para encará-lo.
Adorava pensar nas pessoas embriagadas e que no dia seguinte não se recordavam de nada que havia acontecido, mas infelizmente para mim eu não era uma delas. Eu me lembrava de cada mínima frase, cada tropeção e até mesmo das palavras enroladas que saíram de minha boca.
Definitivamente algumas coisas poderiam ter ficado ocultas para sempre, como minha patética relação amorosa com o falecido chuveirinho. Resultado da minha bebedeira: extrema vergonha. Contudo, por um lado me sentia bem, afinal finalmente consegui dizer a ele tudo o que me sufocava e fazendo a contagem final da noite os pontos eram positivos.
Nessa manhã, apesar da dor de cabeça, sentia-me aliviada. Parecia que um peso terrível finalmente tinha saído das minhas costas. Estava livre. Então a bebedeira e a vergonha podiam ser deixadas de lado.
Decidi me levantar e procurar por ele. Será que havia dormido na sala? Estava tudo silencioso. Caminhei até a sala e não o encontrei. Na cozinha também não estava. Edward havia ido embora. Mas por quê? Ontem ele havia cuidado de mim com tanto carinho. Pensei que de manhã poderíamos esclarecer tudo e finalmente ficarmos juntos sem mais nenhum problema.
Na festa quando o vi entrar naquela farda mal podia acreditar no que estava vendo. Ainda era um mistério para mim como ele havia chegado ali, se bem que podia pensar em Rose. Não que tivesse algo para reclamar, pelo contrário. Ver Meu Capitão me defendendo e deixando Jacob no chão, tenho que confessar, foi um prazer. Não vou ser hipócrita. Apenas me preocuparia se Edward se machucasse, mas esse não era o caso.
Tudo bem, também tenho que confessar que foi em êxtase que vi a expressão invejosa de todas aquelas mulheres quando o viram, óbvio que o gosto do ciúme esteve presente, pois também conseguia ver seus olhares de cobiça. Depois de tudo ele me trouxe para meu apartamento e até banho ele me deu. Respeitou-me por estar um pouco alterada, ainda que eu não houvesse reclamado se tivesse feito o contrário. Porém, Meu Capitão era um cavalheiro.
Por isso tudo não compreendia por que ele havia ido embora. Já estava saindo da cozinha quando percebi o papel embaixo do imã de coração.
“Tome seu café e beba muito líquido, vai se sentir melhor.
E.C.”
O que isso queria dizer? Que ele voltaria ou apenas estava preocupado com a minha hidratação? Seja como for faria o que ele mandou e esperaria, caso ele não apareça em algumas horas irei procurá-lo.
Tomei café e segui com uma garrafa de água por toda a manhã. Já estava ficando angustiada sem ter notícias dele. Então resolvi ligar para Rose para matar minha curiosidade, apesar de ter certeza que havia sido ela que disse a ele onde estava.
– Alô!
– Rose!
– Bella! Como você está? Estava preocupada, mas resolvi esperar por notícias.
– Então já confirmei o que queria saber?
– O que?
– Que foi você que disse ao Edward onde estava ontem à noite.
– Bem, sim. Mas foi ele que me ligou dizendo que a viu saindo de um bar e que estava preocupado.
– Como ele sabia disso?
– Não sei Bella, isso você pergunta para ele.
– Muito estranho, eu não o vi. O que ele te disse exatamente?
– O que eu te disse, ele me ligou dizendo que a viu saindo de um bar e não conseguiu te alcançar. Ele ficou preocupado por que te viu beber e sair dirigindo, pensou que eu soubesse onde você estava. Então me lembrei da festa e dei o endereço para ele. Mas agora chega de falar. Diga-me o que aconteceu, ele foi até lá?
– Foi e eu mal acreditei quando o vi ali de uniforme.
– Ele foi de uniforme?
– Sim. Imagina o alvoroço que foi. Ele teve a atenção de todas as mulheres que estavam ali.
– E o Jacob? Como foi vê-lo novamente?
– Fiquei surpresa com a minha reação. Eu pensava que doeria e que tudo voltaria a minha mente me deixando mais fraca, mas foi tudo ao contrário. Nunca me senti tão forte o vendo ali tão pequeno e mesquinho como sempre foi e quando Edward chegou me senti ainda melhor por saber que ele estava ao meu lado.
– Fico tão feliz por você Bella. Eu sempre te disse que esse era o caminho.
– Agora eu sei Rose. Eu demorei muito para encarar essa situação de frente, mas agora posso dizer finalmente que é um capítulo encerrado da minha vida.
– E como terminou a noite? – Ri um pouco constrangida.
– Como você sabe minha resistência com a bebida não é muito alta.
– Bella!
– Sim. Com pouco mais de três copos já não estava em meu estado normal. Edward me trouxe para casa, cuidou de mim e digamos que lhe confessei certas coisas bem embaraçosas.
– Mas vocês estão bem agora?
– Não sei. Eu pensei que tudo se acertaria pela manhã, mas quando acordei, ele não estava mais. Deixou-me apenas um comprimido para dor de cabeça e um bilhete recomendando que me alimentasse e tomasse muito líquido.
– Sempre Edward. E o que vai fazer?
– Caso ele não apareça, vou procurá-lo ainda hoje. Não pretendo ficar esperando. Já perdi muito tempo colocando minha mente em ordem e agora que tudo está no lugar não quero perder nem um minuto.
– Você está certa Bella, mas já te adianto que ele não está em casa. Falei com Emmett a pouco e ele me disse que Edward esteve por ali bem rápido. Apenas pegou uma bolsa e saiu. Quando Emmett perguntou para ele se tudo estava bem, ele respondeu que estava com pressa e explicaria tudo depois.
– Que estranho! Será que ele tinha alguma viagem marcada?
– Foi o que perguntei a Emmett, mas ele me disse que achava que não, pois do contrário ele não teria problemas em falar.
– Agora meus planos foram por água a baixo. Para onde ele estaria indo?
– Quem sabe esteja indo te ver.
– Estou torcendo por isso ou quem sabe se deu conta da louca com quem está se metendo.
– Bella!
– Seja como for agora já é tarde. Terá que me aturar de qualquer maneira, pois nunca mais vou deixá-lo sozinho. Estava até pensando em mudar meu escritório para alto mar.
– Não é para tanto Bella.
– Por que você não sabe o que é passar até quinze dias longe desse homem. – Rose ria do outro lado da linha.
– Quem sabe eu não te libero em algumas ocasiões.
– Não alimente a minha loucura. – Nós duas rimos.
– Bella tenho que ir, Emmett chegou.
– Tudo bem nos falamos depois.
Sentei-me no sofá olhando a paisagem através da janela. Mais um dia de sol em Nova York perfeito para um passeio, talvez fosse dar uma volta mais tarde. Seria bom respirar ar puro sem todo aquele peso que por anos carreguei e depois disso estaria pronta para caçar o Meu Capitão.
Meu Capitão! Era curioso como tudo aconteceu. Quanto mais pensava, mais eu achava tudo aquilo inacreditável. Até compreendia a dúvida daquelas duas na festa, afinal se alguém me contasse que conheceu o amor de sua vida em uma viagem de navio, que o mesmo era o Capitão e como se ainda não bastasse tudo isso, esse homem já te queria antes mesmo de você saber. Com toda certeza acharia que era uma fantasia.
Tudo isso comprovava definitivamente que a sorte havia se virado ao meu favor. Edward me mostrou que posso fazer o quiser sem nenhuma vergonha, que posso ser mulher. A mulher que por tanto tempo mantive reclusa dentro de mim. Com ele não tenho medo de explorar, me descobrir e creio que disso se trata o verdadeiro amor, proporcionar ao outro liberdade. Essa era definitivamente a palavra que exemplificava tudo o que sentia agora, sentia-me completamente livre. Livre no amor pelo Meu Capitão.
Nesse momento uma vontade incontrolável de respirar um pouco me tomou. Fui até o closet e escolhi um vestido leve, sapatilhas e saí. Iria a pé até o Central Park e depois iria procurar Edward, caso ele não estivesse em seu apartamento ficaria lá até que aparecesse.
Cheguei ao parque em quarenta minutos e estava bem movimentado, o clima convidava a todos. Crianças correndo, pessoas caminhando, conversando, lendo. Senti falta dele ali comigo segurando a minha mão, andando juntos como um casal aproveitando uma bela tarde de primavera.
Continuei meu caminho. Seguia para uma parte mais afastada do parque que eu achava linda. Tinha um lago e muitas árvores em volta. Era uma parte pouco frequentada. Estava tudo calmo, até demais. Aquela sensação que havia sentido nos outros dias, a de que estava sendo observada, voltou. Na verdade, desde aquele bendito dia no supermercado ela sempre esteve comigo, mas agora quase poderia dizer que tinha certeza que alguém me vigiava.
Receosa, resolvi sair dali. Estava praticamente sozinha e se alguém se aproximasse, mesmo que eu gritasse tenho certeza de que ninguém chegaria a tempo. Apertei o passo e o que era uma dúvida passou a ser certo, pois ouvi passos me seguindo de perto. Preparei-me para correr, mas já era tarde.
Senti braços fortes me segurando puxando minhas mãos para trás e o frio metal em meus pulsos. Mas o que era isso?
– Você está louco! O que é isso?
– Provável. Acho que você me enlouqueceu.
– O que você pretende com isso?
– Sequestrá-la. Não está claro?
– Você não tem esse direito. Isso é crime e eu posso te denunciar. Já esqueceu que meu pai faz parte da polícia de Nova York. – Ele riu com deboche.
– Não tenho direito! É claro que tenho. – Aproximou-se do meu ouvido. – Afinal você é somente um Marujo, um Marujo insubordinado que agora vai ter sua pena.
– Edward solte-me, não estou para brincadeiras.
– E quem disse que estou brincando. Mais uma coisa, nada de Edward Marujo, eu sou o Seu Capitão e para o seu bem me chame assim.
– Você... – Interrompeu-me puxando meus braços e pigarreando.
– Meu Capitão sabe que posso começar a gritar e acabar com isso agora.
– Você pode tentar, porém ninguém chegaria a tempo. Além do mais, isso apenas aumentaria sua pena. – Eu sabia bem disso.
– Agora vamos.
– Para onde está me levando?
– Logo saberá.
Edward me abraçou para disfarçar as algemas em minhas mãos e seguimos pelo parque. Seu carro estava próximo e não levamos nem cinco minutos para chegar até lá. Ele abriu a porta e assim que entrei ele as travou. Abrindo novamente apenas quando entrou. Já dentro do carro soltou uma de minhas mãos a prendendo em seguida no painel do carro. Olhava para ele indignada.
Ele se virou para o banco de trás remexendo em algumas coisas, reparei em uma bolsa muito conhecida.
– Andou invadindo minha casa?
– Que eu me lembre estava cuidando de você e não me recordo que me pedisse para ir embora. – Disse sorrindo com malicia.
– Isso não te dava direito de mexer nas minhas coisas.
– Você precisaria de roupas para onde estamos indo, por isso não vi nada de mal.
– Sabe que as pessoas irão sentir minha falta. Na revista, meus pais, até mesmo meu porteiro.
– Não se preocupe por isso. Não é atoa que sou um Capitão. – Então reparei o que ele tinha nas mãos.
– O que é isso?
– Apenas um último detalhe. – Ele me vendou.
– Isso é mesmo necessário?
– Indispensável. Não saberá onde estamos até chegarmos lá e para que fique tranquila, saiba que um Capitão tem poder de polícia sob sua tripulação.
– Não estamos em um navio.
– Mas eu sempre serei o seu Capitão.
Edward ligou o carro e seguimos. Esperava estar interpretando bem o meu papel, afinal, se Meu Capitão queria jogar quem era eu para não seguir com o jogo.
 
POV Capitão
– Demitri. Homem ao mar!
– O que? – Falou um pouco confuso.
– Você sabe do que estou falando.
– Edward!
– Claro que sim, quem mais seria.
– Edward é duas da manhã.
– Eu sei disso, mas preciso resolver tudo para amanhã.
– Tudo bem, mas posso começar a fazer isso lá pelas cinco, estou no meio de um assunto.
– Você está com uma mulher?
– Cullen o apaixonado aqui é você. Eu mereço um pouco de alegria não acha? – Esse jamais teria jeito.
– Cínico.
– Não. Sincero. Certo, depois da segunda rodada por aqui vou resolver os seus problemas.
– A moça está ouvindo tudo o que você está falando?
– Sim, ela está ao meu lado.
– Não vou mais fazer comentários.
– Ótimo. Quando tudo estiver pronto eu te ligo e quando você quer que acione seus cúmplices.
– Em seguida. – Ele já ia desligar. – E Demitri. Obrigado.
– Não fala mais nada ou sou capaz de chorar.
– Certo. – Desligamos.
Demitri era um completo irresponsável na questão relacionamentos, mas ainda sim um grande amigo e sempre disposto a me ajudar, ainda que dissesse que jamais queria algo parecido para ele. Ainda vou viver para ver o dia em que ele irá se apaixonar.
Pensando calmamente decidi retornar ao apartamento de Isabella, pois para que tudo ocorresse bem precisava ainda organizar algumas coisas. Entrei em seu quarto e ela ainda dormia. Fui diretamente para seu armário, peguei uma bolsa e comecei a separar roupas e acessórios que ela iria precisar.
Depois disso sentei-me na poltrona próxima a cama e fiquei velando seu sono até às seis da manhã. Estava ansioso demais para dormir. Levantei-me decidido a ir de uma vez antes que caísse na tentação de ficar ali para vê-la acordar, porém antes disso encontrei sua caixa de remédios. Peguei um analgésico e um copo de água deixando em sua cabeceira. Com certeza ela iria precisar. Caminhei até a sala, mas antes de ir fui até a cozinha para lhe deixar um bilhete para que ela se alimentasse, pois era capaz de acordar e ficar horas sem comer nada. Peguei o elevador e no hall encontrei Harry.
– Bom dia Harry.
– Bom dia Edward. Que bom vê-lo por aqui novamente. Fico feliz que se entenderam, a menina Bella andava muito triste.
– Eu também estou feliz Harry. Queria te avisar que Bella não estará no apartamento por alguns dias. Vamos comemorar.
– Entendo.
– Por isso se chegar alguma correspondência pode enviar para a revista aos cuidados de Jane, sua secretária.
– Sem problema algum Edward, sempre que a menina Bella viaja é exatamente o que ela me recomenda a fazer.
– Foi um prazer te rever Harry. Tenho que ir, pois tenho algumas coisas a organizar. – Dei adeus a ele torcendo para que não visse Isabella nesse meio tempo.
Entrei no carro e segui rumo ao meu apartamento precisava arrumar minhas coisas. Fui direto para o banho. Demorei um pouco mais que o previsto, pois acho que precisava relaxar, baixar um pouco meu nível de tensão. Era um pouco arriscado o que iria fazer e ainda não sabia como Isabella reagiria. Estava esperançoso após a noite passada claro, afinal ela finalmente parecia ter resolvido seus problemas. No entanto, mulheres sempre serão mulheres e não sei como ela receberia tamanha loucura.
Sim. Admito que o que estou prestes a fazer é uma loucura e tanto. Confesso que jamais me imaginei fazendo tal coisa, porém esse diabo de mulher sempre me levava ao extremo.
Separei o que era necessário e coloquei em uma bolsa, obviamente o uniforme de Capitão não poderia faltar. Infelizmente não poderia usá-lo agora, pois chamava muita atenção. Optei por uma roupa simples, boné e óculos escuros. Agora era só esperar o telefonema de Demitri.
Já começava a ficar impaciente com sua demora quando finalmente às dez horas da manhã o telefone toca.
– Operação “Homem ao Mar” concluída Capitão.
– Deixe de besteiras Volturi. Já estava na hora, começava a ficar agoniado.
– Ah! A eterna pressa dos apaixonados.
– Não estou para brincadeiras Demitri.
– Tudo bem. Eu demorei um pouquinho mais do que pretendia com a bela ruiva que conheci ontem. Sou apenas humano Cullen.
– Certo, não vou ficar perdendo meu tempo com seus casos. Está tudo preparado?
– Esperando por vocês.
– E você comprou o que te pedi?
– Não acredito que fiz isso, mas sim. Comprei o sorvete de creme, café e shampoo que Bella prefere. Sinceramente Cullen você é... – Não deixei que terminasse.
– Patético. Eu sei. Mas ainda sim te agradeço por tudo.
– Eu sei. O que vai fazer agora?
– Vou atrás dela e torcer que tudo saia como planejei. Isabella consegue ser teimosa quando quer.
– Tenho certeza que você terá muitos métodos para convencê-la e sinceramente não quero pensar neles. Até logo meu amigo.
– Até. Não esqueça o traje.
– Pode deixar. – Desliguei o telefone, peguei minha bolsa e as chaves do carro. Estava com tanta pressa que nem mesmo tinha visto Emmett na sala.
– Ed há dias que não te vejo.
– Estive um pouco ocupado nesses dias.
– Rose me contou o que aconteceu. Espero que vocês dois fiquem bem.
– Eu também espero.
– Aonde vai tão apressado?
– É uma longa história Emm. Estou com pressa agora, mas prometo te contar logo. Deixe um beijo para Dona Esme e Sr. Carlisle.
Acho que ele iria falar mais alguma coisa, porém não lhe dei chance. Não queria perder tempo. Precisava colocar meu plano em prática logo. Entrei seguindo novamente para o apartamento de Isabella. Se eu tivesse sorte, hoje seria o último dia que a espionaria.
********************
Fiquei em frente ao prédio por aproximadamente cinco horas, já estava pensando que ela não iria descer e então teria que encontrar uma forma de obrigá-la, mas nesse mesmo instante ela surgiu pela porta. Usava um vestido, estava linda. Pelo visto iria sair a pé. Fui seguindo-a por todo caminho até que percebi que ela iria para o Central Park.
Estacionei nas proximidades e desci do carro. Agora bastava esperar que ela logo apareceria. Avistei-a ainda há distância. Parecia tão leve, parecia ter uma expressão serena em seu rosto, o que comprovei assim que se aproximou. Confesso que me preocupei no início, pois em um dia como hoje o parque estava cheio, mas Isabella parecia querer me ajudar. Lógico que eu sabia que aquela parte mais isolada do parque era sua preferida, mas quem sabe hoje ela não iria para lá. Para minha sorte foi exatamente para lá que ela caminhou.
Ela percebeu que alguém se aproximava, porém antes que ela corresse eu a peguei e com as algemas em mão segui com meu plano. Confesso que tinha esperanças de que ela reagisse bem, mas pelo jeito Isabella estava em seu estado de teimosia agudo e me daria trabalho, mas sou um bom Capitão e como tal muito persistente. Depois de vendá-la funcionei o carro e parti rumo ao nosso destino e que seria nosso local permanente por alguns dias.
Chegamos exatamente às quatro horas da tarde. Desci do carro levando as bolsas primeiro sob um total silêncio de Isabella, que se manteve assim durante todo o caminho até aqui. Em seguida retornei para buscá-la. Soltei a algema para que ela pudesse descer prendendo-a novamente em seguida.
– Não vai me dizer onde estamos?
– Logo saberá. – Começamos a caminhar.
– Esse cheiro me parece familiar.
– Mostra que seus sentidos estão bons. Ótimo para um Marujo.
– Muito engraçado. - Quando chegamos ajudei-a a entrar.
– O que é isso?
– Com cuidado. Só mais alguns degraus. Agora venha, vou te deixar deitada aqui. – Deitei-a na cama pegando a outra algema que havia separado e a prendi.
– Não vai me soltar.
– Somente quando for seguro.
– O que quer dizer com isso?
– Você vai sentir.
– Ao menos pode tirar essa venda dos meus olhos?
– Seja paciente Marujo e agora descanse. Volto logo.
Meia hora depois estava de volta e agora nossa brincadeira iria começar. Nem foi preciso falar nada, ela sentiu minha presença.
– Estamos em alto mar Edward? – Tossi contrariado.
– Meu Capitão.
– Como disse, seus sentidos estão bons Marujo. Em alto mar e distantes de Nova York.
– O que é isso?
– Um veleiro e daqui não irá poder fugir.
– Fui sequestrada e algemada em um veleiro?
– Isso mesmo. Deve admitir que foi muito original.
– E seu carro?
– Demitri irá buscá-lo mais tarde.                               
– Então ele também faz parte de tudo isso?
– Sim. Mas agora não quero mais conversar. Já fui muito condescendente com você Marujo e está na hora de começar a cumprir sua punição. – Devagar me aproximei tirando sua venda. Ela me olhou fixamente e pude senti-la estremecer. Sabia que o uniforme era minha melhor arma nesse momento e ainda que ela estivesse brava sabia que reagiria assim. Por isso me troquei antes voltar ao quarto.
– Então Marujo! Como serão as coisas? Será uma tortura lenta ou poderei liberar você mais cedo.
– E isso irá depender do que?
– Do quanto Meu Marujo for obediente. O que me diz?
– Por que não testa Meu Capitão? – Essa era minha Isabella, nunca me decepcionava.
– Muito bem. – Fiquei de pé na sua frente observando todo seu corpo de cima abaixo. Essa mulher me tirava o juízo e aquelas lindas pernas a mostra por causa do vestido pioravam e muito minha situação. Precisava de um autocontrole muito grande para resistir até o fim.
– Tem noção de que tem sido um Marujo muito insubordinado. Até o momento fui paciente com você, porém minha paciência acabou e enquanto não conseguir o que quero de você não irei parar. – Ela me olhava fixamente. Podia ver o desejo ali, mas isso não me surpreendia, ele sempre esteve ali de uma forma ou de outra. Porém, isso não me garantia nada, principalmente o que verdadeiramente queria. Aproximei-me da cama me ajoelhando sobre a mesma.
– Gosta desse vestido Marujo.
– Sim.
– Que pena. – Toquei suas coxas sentindo a maciez da pele sedosa e por um momento quase perdi o controle, mas me recuperei e em um movimento rápido rasguei seu vestido até deixá-la somente de lingerie.
– Ah! – Ela gritou. E o que era aquilo? Definitivamente era Isabella que traçava planos contra mim. Planos de acabar com toda minha sanidade.
– Como sempre tentando distrair seu Capitão, mas não dessa vez Marujo. – Minhas mãos por vontade própria seguiram para sua calcinha lilás a tirando de seu corpo lentamente junto com as sapatilhas que usava. Olhei-a maliciosamente antecipando o que faria. Então, debrucei-me sobre ela assoprando levemente aquele que era o lugar da minha eterna perdição. Senti todo seu corpo estremecer e já podia sentir o cheiro de seu prazer escorrendo por suas pernas. Era ardente demais minha mulher vulcão. Continuei com aquela tortura e quando ela pensava que finalmente teria o que queria eu recuava.
– Meu Capitão!
– O que Marujo?
– Não estou mais suportando.
– Eu nem comecei Marujo. O que você quer?
– Sentir sua língua em mim, me sugando, lambendo, chupando. – Sorri com seu desespero e corri minha língua lentamente por seu clitóris já inchado e desejoso. Isabella se contorcia com aquela simples carícia me mostrando que já estava completamente entregue. Continuei com os movimentos leves, ouvindo seus gemidos e lamúrias para que acelerasse meu ritmo. Tentava me prender com suas pernas, mas eu era mais forte.
– Não seja insubordinado mais uma vez Marujo ou será muito pior.
– Perdão Meu Capitão. – Quando seu desespero chegou a um estado insuportável aumentei o ritmo percebendo sua satisfação. Afundei minha língua sentindo sua umidade, já podia sentir sua carne apertar minha língua e quando ela estava muito perto me afastei. Quando a olhei podia ver as chamas que faiscavam em seu olhar e também sua frustração pelo momento interrompido.
– Por favor, Meu Capitão, se quer que eu implore, eu imploro, mas acabe com minha agonia.
– Só existe uma maneira. Só terá o que quer quando eu tiver o quero.
– E o que quer Meu Capitão?
– Que se case comigo. – Ela sorriu. Fiquei intrigado, pensei que faria um escândalo agora, mas ela sorria feliz.
– Apenas isso. Se era isso bastava ter me dito assim que me encontrou no parque, pois eu mesma essa manhã pensava em lhe pedir em casamento.
– O que quer dizer? Está dizendo que me enganou? Que o tempo todo estava vindo comigo por vontade própria.
– Pensei que já soubesse. Afinal, foi você que começou o jogo eu apenas continuei.
– Eu não acredito nisso.
– Pense pelo lado bom Meu Capitão. Podemos adiantar a lua de mel.
– Eu criei um monstro. Virou uma completa safada mesmo. – Sorriu-me lasciva. – Pois muito bem terá o que merece Marujo e mais por haver me enganado.
– Estou louca por isso Meu Capitão, mereço ser muito castigada. Bem, e pensando no fato de que estamos em um veleiro poderei ter cursos intensivos de como dominar o mastro. – Sorri em rendição.
– Você é minha perdição e salvação Isabella.
Então mergulhei novamente em seu corpo para lhe proporcionar muito prazer. Seriam dias memoráveis até a grande surpresa que ainda a aguardava, ela ainda não sabia, mas apenas sairia dali para se casar comigo e como ela já havia aceitado não poderia mais contestar.

Esses dias no veleiro prometem hein...Já me pediram para postar dois capítulos hoje por conta do meu atraso mas a fic já está próxima do fim então acho melhor não apressar a nossa despedida do Capitão não concordam?rs No sábado que vem eu não vou poder postar então vou postar na sexta anoite.

 

1 Comentários:

Val RIBEIRO disse...

mas vc poderia ter postado os 2 capitulos rsrsrs lindo perfeito eu amo essa fic eles estiveram juntos desde o começo...bom não vou sentir saudade eu venho aqui matar a saudade do meu capitão rsrsrs

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