Me desculpem por não ter postado ontem mas estava preparando algumas coisinhas pra uma amiga ai não consegui.
Vamos descobrir o que o nosso Capitão está planejando?
Boa leitura!
AVISO: o capitulo a seguir contém lemons, se continuar lendo tenha consciência disso.
Capitulo 25
POV Bella
Despertar
para um sonho ainda melhor.
Acordei
nessa manhã de domingo com uma dor de cabeça terrível, o mundo ainda parecia
girar. Era isso que dava tomar duas doses de tequila mais algumas taças de
espumante quando se sabe que seu limite é no mínimo um de cada. Olhei para o
lado e na minha cabeceira estava um copo de água e comprimido. Meu Capitão
sempre pensava em tudo.
Tomei o
comprimido e me sentei na cama com certa dificuldade, pois até ele fazer efeito
o zunido na minha cabeça continuaria. Onde Edward estaria? Por que não dormiu
aqui comigo? Apesar da ansiedade de encontrá-lo decidi ficar um pouco mais na
cama, pois precisava me preparar para encará-lo.
Adorava
pensar nas pessoas embriagadas e que no dia seguinte não se recordavam de nada
que havia acontecido, mas infelizmente para mim eu não era uma delas. Eu me
lembrava de cada mínima frase, cada tropeção e até mesmo das palavras enroladas
que saíram de minha boca.
Definitivamente
algumas coisas poderiam ter ficado ocultas para sempre, como minha patética
relação amorosa com o falecido chuveirinho. Resultado da minha bebedeira:
extrema vergonha. Contudo, por um lado me sentia bem, afinal finalmente
consegui dizer a ele tudo o que me sufocava e fazendo a contagem final da noite
os pontos eram positivos.
Nessa
manhã, apesar da dor de cabeça, sentia-me aliviada. Parecia que um peso
terrível finalmente tinha saído das minhas costas. Estava livre. Então a
bebedeira e a vergonha podiam ser deixadas de lado.
Decidi me
levantar e procurar por ele. Será que havia dormido na sala? Estava tudo
silencioso. Caminhei até a sala e não o encontrei. Na cozinha também não
estava. Edward havia ido embora. Mas por quê? Ontem ele havia cuidado de mim
com tanto carinho. Pensei que de manhã poderíamos esclarecer tudo e finalmente
ficarmos juntos sem mais nenhum problema.
Na festa
quando o vi entrar naquela farda mal podia acreditar no que estava vendo. Ainda
era um mistério para mim como ele havia chegado ali, se bem que podia pensar em
Rose. Não que tivesse algo para reclamar, pelo contrário. Ver Meu Capitão me
defendendo e deixando Jacob no chão, tenho que confessar, foi um prazer. Não
vou ser hipócrita. Apenas me preocuparia se Edward se machucasse, mas esse não
era o caso.
Tudo bem,
também tenho que confessar que foi em êxtase que vi a expressão invejosa de
todas aquelas mulheres quando o viram, óbvio que o gosto do ciúme esteve
presente, pois também conseguia ver seus olhares de cobiça. Depois de tudo ele
me trouxe para meu apartamento e até banho ele me deu. Respeitou-me por estar
um pouco alterada, ainda que eu não houvesse reclamado se tivesse feito o
contrário. Porém, Meu Capitão era um cavalheiro.
Por isso
tudo não compreendia por que ele havia ido embora. Já estava saindo da cozinha
quando percebi o papel embaixo do imã de coração.
“Tome seu
café e beba muito líquido, vai se sentir melhor.
E.C.”
O que
isso queria dizer? Que ele voltaria ou apenas estava preocupado com a minha
hidratação? Seja como for faria o que ele mandou e esperaria, caso ele não
apareça em algumas horas irei procurá-lo.
Tomei
café e segui com uma garrafa de água por toda a manhã. Já estava ficando
angustiada sem ter notícias dele. Então resolvi ligar para Rose para matar
minha curiosidade, apesar de ter certeza que havia sido ela que disse a ele
onde estava.
– Alô!
– Rose!
– Bella!
Como você está? Estava preocupada, mas resolvi esperar por notícias.
– Então
já confirmei o que queria saber?
– O que?
– Que foi
você que disse ao Edward onde estava ontem à noite.
– Bem,
sim. Mas foi ele que me ligou dizendo que a viu saindo de um bar e que estava
preocupado.
– Como
ele sabia disso?
– Não sei
Bella, isso você pergunta para ele.
– Muito
estranho, eu não o vi. O que ele te disse exatamente?
– O que
eu te disse, ele me ligou dizendo que a viu saindo de um bar e não conseguiu te
alcançar. Ele ficou preocupado por que te viu beber e sair dirigindo, pensou
que eu soubesse onde você estava. Então me lembrei da festa e dei o endereço
para ele. Mas agora chega de falar. Diga-me o que aconteceu, ele foi até lá?
– Foi e
eu mal acreditei quando o vi ali de uniforme.
– Ele foi
de uniforme?
– Sim.
Imagina o alvoroço que foi. Ele teve a atenção de todas as mulheres que estavam
ali.
– E o
Jacob? Como foi vê-lo novamente?
– Fiquei
surpresa com a minha reação. Eu pensava que doeria e que tudo voltaria a minha
mente me deixando mais fraca, mas foi tudo ao contrário. Nunca me senti tão
forte o vendo ali tão pequeno e mesquinho como sempre foi e quando Edward
chegou me senti ainda melhor por saber que ele estava ao meu lado.
– Fico
tão feliz por você Bella. Eu sempre te disse que esse era o caminho.
– Agora
eu sei Rose. Eu demorei muito para encarar essa situação de frente, mas agora
posso dizer finalmente que é um capítulo encerrado da minha vida.
– E como
terminou a noite? – Ri um pouco constrangida.
– Como
você sabe minha resistência com a bebida não é muito alta.
– Bella!
– Sim.
Com pouco mais de três copos já não estava em meu estado normal. Edward me
trouxe para casa, cuidou de mim e digamos que lhe confessei certas coisas bem
embaraçosas.
– Mas
vocês estão bem agora?
– Não
sei. Eu pensei que tudo se acertaria pela manhã, mas quando acordei, ele não
estava mais. Deixou-me apenas um comprimido para dor de cabeça e um bilhete recomendando
que me alimentasse e tomasse muito líquido.
– Sempre
Edward. E o que vai fazer?
– Caso
ele não apareça, vou procurá-lo ainda hoje. Não pretendo ficar esperando. Já
perdi muito tempo colocando minha mente em ordem e agora que tudo está no lugar
não quero perder nem um minuto.
– Você
está certa Bella, mas já te adianto que ele não está em casa. Falei com Emmett
a pouco e ele me disse que Edward esteve por ali bem rápido. Apenas pegou uma
bolsa e saiu. Quando Emmett perguntou para ele se tudo estava bem, ele
respondeu que estava com pressa e explicaria tudo depois.
– Que
estranho! Será que ele tinha alguma viagem marcada?
– Foi o
que perguntei a Emmett, mas ele me disse que achava que não, pois do contrário
ele não teria problemas em falar.
– Agora
meus planos foram por água a baixo. Para onde ele estaria indo?
– Quem
sabe esteja indo te ver.
– Estou
torcendo por isso ou quem sabe se deu conta da louca com quem está se metendo.
– Bella!
– Seja
como for agora já é tarde. Terá que me aturar de qualquer maneira, pois nunca
mais vou deixá-lo sozinho. Estava até pensando em mudar meu escritório para
alto mar.
– Não é
para tanto Bella.
– Por que
você não sabe o que é passar até quinze dias longe desse homem. – Rose ria do
outro lado da linha.
– Quem
sabe eu não te libero em algumas ocasiões.
– Não
alimente a minha loucura. – Nós duas rimos.
– Bella
tenho que ir, Emmett chegou.
– Tudo
bem nos falamos depois.
Sentei-me
no sofá olhando a paisagem através da janela. Mais um dia de sol em Nova York
perfeito para um passeio, talvez fosse dar uma volta mais tarde. Seria bom
respirar ar puro sem todo aquele peso que por anos carreguei e depois disso
estaria pronta para caçar o Meu Capitão.
Meu
Capitão! Era curioso como tudo aconteceu. Quanto mais pensava, mais eu achava
tudo aquilo inacreditável. Até compreendia a dúvida daquelas duas na festa,
afinal se alguém me contasse que conheceu o amor de sua vida em uma viagem de
navio, que o mesmo era o Capitão e como se ainda não bastasse tudo isso, esse
homem já te queria antes mesmo de você saber. Com toda certeza acharia que era
uma fantasia.
Tudo isso
comprovava definitivamente que a sorte havia se virado ao meu favor. Edward me
mostrou que posso fazer o quiser sem nenhuma vergonha, que posso ser mulher. A
mulher que por tanto tempo mantive reclusa dentro de mim. Com ele não tenho
medo de explorar, me descobrir e creio que disso se trata o verdadeiro amor,
proporcionar ao outro liberdade. Essa era definitivamente a palavra que
exemplificava tudo o que sentia agora, sentia-me completamente livre. Livre no
amor pelo Meu Capitão.
Nesse
momento uma vontade incontrolável de respirar um pouco me tomou. Fui até o
closet e escolhi um vestido leve, sapatilhas e
saí. Iria a pé até o Central Park e depois iria procurar Edward, caso ele não
estivesse em seu apartamento ficaria lá até que aparecesse.
Cheguei
ao parque em quarenta minutos e estava bem movimentado, o clima convidava a
todos. Crianças correndo, pessoas caminhando, conversando, lendo. Senti falta
dele ali comigo segurando a minha mão, andando juntos como um casal
aproveitando uma bela tarde de primavera.
Continuei
meu caminho. Seguia para uma parte mais afastada do parque que eu achava linda.
Tinha um lago e muitas árvores em volta. Era uma parte pouco frequentada.
Estava tudo calmo, até demais. Aquela sensação que havia sentido nos outros dias,
a de que estava sendo observada, voltou. Na verdade, desde aquele bendito dia
no supermercado ela sempre esteve comigo, mas agora quase poderia dizer que
tinha certeza que alguém me vigiava.
Receosa,
resolvi sair dali. Estava praticamente sozinha e se alguém se aproximasse,
mesmo que eu gritasse tenho certeza de que ninguém chegaria a tempo. Apertei o
passo e o que era uma dúvida passou a ser certo, pois ouvi passos me seguindo
de perto. Preparei-me para correr, mas já era tarde.
Senti
braços fortes me segurando puxando minhas mãos para trás e o frio metal em meus
pulsos. Mas o que era isso?
– Você
está louco! O que é isso?
–
Provável. Acho que você me enlouqueceu.
– O que
você pretende com isso?
–
Sequestrá-la. Não está claro?
– Você
não tem esse direito. Isso é crime e eu posso te denunciar. Já esqueceu que meu
pai faz parte da polícia de Nova York. – Ele riu com deboche.
– Não
tenho direito! É claro que tenho. – Aproximou-se do meu ouvido. – Afinal você é
somente um Marujo, um Marujo insubordinado que agora vai ter sua pena.
– Edward
solte-me, não estou para brincadeiras.
– E quem
disse que estou brincando. Mais uma coisa, nada de Edward Marujo, eu sou o Seu
Capitão e para o seu bem me chame assim.
– Você...
– Interrompeu-me puxando meus braços e pigarreando.
– Meu
Capitão sabe que posso começar a gritar e acabar com isso agora.
– Você
pode tentar, porém ninguém chegaria a tempo. Além do mais, isso apenas
aumentaria sua pena. – Eu sabia bem disso.
– Agora
vamos.
– Para
onde está me levando?
– Logo
saberá.
Edward me
abraçou para disfarçar as algemas em minhas mãos e seguimos pelo parque. Seu
carro estava próximo e não levamos nem cinco minutos para chegar até lá. Ele
abriu a porta e assim que entrei ele as travou. Abrindo novamente apenas quando
entrou. Já dentro do carro soltou uma de minhas mãos a prendendo em seguida no
painel do carro. Olhava para ele indignada.
Ele se
virou para o banco de trás remexendo em algumas coisas, reparei em uma bolsa
muito conhecida.
– Andou
invadindo minha casa?
– Que eu
me lembre estava cuidando de você e não me recordo que me pedisse para ir
embora. – Disse sorrindo com malicia.
– Isso
não te dava direito de mexer nas minhas coisas.
– Você
precisaria de roupas para onde estamos indo, por isso não vi nada de mal.
– Sabe que
as pessoas irão sentir minha falta. Na revista, meus pais, até mesmo meu
porteiro.
– Não se
preocupe por isso. Não é atoa que sou um Capitão. – Então reparei o que ele
tinha nas mãos.
– O que é
isso?
– Apenas
um último detalhe. – Ele me vendou.
– Isso é
mesmo necessário?
–
Indispensável. Não saberá onde estamos até chegarmos lá e para que fique
tranquila, saiba que um Capitão tem poder de polícia sob sua tripulação.
– Não
estamos em um navio.
– Mas eu
sempre serei o seu Capitão.
Edward
ligou o carro e seguimos. Esperava estar interpretando bem o meu papel, afinal,
se Meu Capitão queria jogar quem era eu para não seguir com o jogo.
POV
Capitão
–
Demitri. Homem ao mar!
– O que?
– Falou um pouco confuso.
– Você
sabe do que estou falando.
– Edward!
– Claro
que sim, quem mais seria.
– Edward
é duas da manhã.
– Eu sei
disso, mas preciso resolver tudo para amanhã.
– Tudo
bem, mas posso começar a fazer isso lá pelas cinco, estou no meio de um
assunto.
– Você
está com uma mulher?
– Cullen
o apaixonado aqui é você. Eu mereço um pouco de alegria não acha? – Esse jamais
teria jeito.
– Cínico.
– Não.
Sincero. Certo, depois da segunda rodada por aqui vou resolver os seus
problemas.
– A moça
está ouvindo tudo o que você está falando?
– Sim,
ela está ao meu lado.
– Não vou
mais fazer comentários.
– Ótimo.
Quando tudo estiver pronto eu te ligo e quando você quer que acione seus
cúmplices.
– Em
seguida. – Ele já ia desligar. – E Demitri. Obrigado.
– Não
fala mais nada ou sou capaz de chorar.
– Certo.
– Desligamos.
Demitri
era um completo irresponsável na questão relacionamentos, mas ainda sim um
grande amigo e sempre disposto a me ajudar, ainda que dissesse que jamais
queria algo parecido para ele. Ainda vou viver para ver o dia em que ele irá se
apaixonar.
Pensando
calmamente decidi retornar ao apartamento de Isabella, pois para que tudo
ocorresse bem precisava ainda organizar algumas coisas. Entrei em seu quarto e
ela ainda dormia. Fui diretamente para seu armário, peguei uma bolsa e comecei
a separar roupas e acessórios que ela iria precisar.
Depois
disso sentei-me na poltrona próxima a cama e fiquei velando seu sono até às
seis da manhã. Estava ansioso demais para dormir. Levantei-me decidido a ir de
uma vez antes que caísse na tentação de ficar ali para vê-la acordar, porém
antes disso encontrei sua caixa de remédios. Peguei um analgésico e um copo de
água deixando em sua cabeceira. Com certeza ela iria precisar. Caminhei até a
sala, mas antes de ir fui até a cozinha para lhe deixar um bilhete para que ela
se alimentasse, pois era capaz de acordar e ficar horas sem comer nada. Peguei
o elevador e no hall encontrei Harry.
– Bom dia
Harry.
– Bom dia
Edward. Que bom vê-lo por aqui novamente. Fico feliz que se entenderam, a
menina Bella andava muito triste.
– Eu
também estou feliz Harry. Queria te avisar que Bella não estará no apartamento
por alguns dias. Vamos comemorar.
–
Entendo.
– Por
isso se chegar alguma correspondência pode enviar para a revista aos cuidados
de Jane, sua secretária.
– Sem
problema algum Edward, sempre que a menina Bella viaja é exatamente o que ela
me recomenda a fazer.
– Foi um
prazer te rever Harry. Tenho que ir, pois tenho algumas coisas a organizar. –
Dei adeus a ele torcendo para que não visse Isabella nesse meio tempo.
Entrei no
carro e segui rumo ao meu apartamento precisava arrumar minhas coisas. Fui
direto para o banho. Demorei um pouco mais que o previsto, pois acho que
precisava relaxar, baixar um pouco meu nível de tensão. Era um pouco arriscado
o que iria fazer e ainda não sabia como Isabella reagiria. Estava esperançoso
após a noite passada claro, afinal ela finalmente parecia ter resolvido seus
problemas. No entanto, mulheres sempre serão mulheres e não sei como ela
receberia tamanha loucura.
Sim.
Admito que o que estou prestes a fazer é uma loucura e tanto. Confesso que
jamais me imaginei fazendo tal coisa, porém esse diabo de mulher sempre me
levava ao extremo.
Separei o
que era necessário e coloquei em uma bolsa, obviamente o uniforme de Capitão
não poderia faltar. Infelizmente não poderia usá-lo agora, pois chamava muita
atenção. Optei por uma roupa simples, boné e óculos escuros. Agora era só
esperar o telefonema de Demitri.
Já
começava a ficar impaciente com sua demora quando finalmente às dez horas da
manhã o telefone toca.
–
Operação “Homem ao Mar” concluída Capitão.
– Deixe
de besteiras Volturi. Já estava na hora, começava a ficar agoniado.
– Ah! A
eterna pressa dos apaixonados.
– Não
estou para brincadeiras Demitri.
– Tudo
bem. Eu demorei um pouquinho mais do que pretendia com a bela ruiva que conheci
ontem. Sou apenas humano Cullen.
– Certo,
não vou ficar perdendo meu tempo com seus casos. Está tudo preparado?
–
Esperando por vocês.
– E você
comprou o que te pedi?
– Não
acredito que fiz isso, mas sim. Comprei o sorvete de creme, café e shampoo que
Bella prefere. Sinceramente Cullen você é... – Não deixei que terminasse.
–
Patético. Eu sei. Mas ainda sim te agradeço por tudo.
– Eu sei.
O que vai fazer agora?
– Vou
atrás dela e torcer que tudo saia como planejei. Isabella consegue ser teimosa
quando quer.
– Tenho
certeza que você terá muitos métodos para convencê-la e sinceramente não quero
pensar neles. Até logo meu amigo.
– Até.
Não esqueça o traje.
– Pode
deixar. – Desliguei o telefone, peguei minha bolsa e as chaves do carro. Estava
com tanta pressa que nem mesmo tinha visto Emmett na sala.
– Ed há
dias que não te vejo.
– Estive
um pouco ocupado nesses dias.
– Rose me
contou o que aconteceu. Espero que vocês dois fiquem bem.
– Eu
também espero.
– Aonde
vai tão apressado?
– É uma
longa história Emm. Estou com pressa agora, mas prometo te contar logo. Deixe
um beijo para Dona Esme e Sr. Carlisle.
Acho que
ele iria falar mais alguma coisa, porém não lhe dei chance. Não queria perder
tempo. Precisava colocar meu plano em prática logo. Entrei seguindo novamente
para o apartamento de Isabella. Se eu tivesse sorte, hoje seria o último dia
que a espionaria.
********************
Fiquei em
frente ao prédio por aproximadamente cinco horas, já estava pensando que ela
não iria descer e então teria que encontrar uma forma de obrigá-la, mas nesse
mesmo instante ela surgiu pela porta. Usava um vestido, estava linda. Pelo
visto iria sair a pé. Fui seguindo-a por todo caminho até que percebi que ela
iria para o Central Park.
Estacionei
nas proximidades e desci do carro. Agora bastava esperar que ela logo
apareceria. Avistei-a ainda há distância. Parecia tão leve, parecia ter uma
expressão serena em seu rosto, o que comprovei assim que se aproximou. Confesso
que me preocupei no início, pois em um dia como hoje o parque estava cheio, mas
Isabella parecia querer me ajudar. Lógico que eu sabia que aquela parte mais
isolada do parque era sua preferida, mas quem sabe hoje ela não iria para lá.
Para minha sorte foi exatamente para lá que ela caminhou.
Ela
percebeu que alguém se aproximava, porém antes que ela corresse eu a peguei e
com as algemas em mão segui com meu plano. Confesso que tinha esperanças de que
ela reagisse bem, mas pelo jeito Isabella estava em seu estado de teimosia
agudo e me daria trabalho, mas sou um bom Capitão e como tal muito persistente.
Depois de vendá-la funcionei o carro e parti rumo ao nosso destino e que seria
nosso local permanente por alguns dias.
Chegamos
exatamente às quatro horas da tarde. Desci do carro levando as bolsas primeiro
sob um total silêncio de Isabella, que se manteve assim durante todo o caminho
até aqui. Em seguida retornei para buscá-la. Soltei a algema para que ela pudesse
descer prendendo-a novamente em seguida.
– Não vai
me dizer onde estamos?
– Logo
saberá. – Começamos a caminhar.
– Esse
cheiro me parece familiar.
– Mostra
que seus sentidos estão bons. Ótimo para um Marujo.
– Muito
engraçado. - Quando chegamos ajudei-a a entrar.
– O que é
isso?
– Com
cuidado. Só mais alguns degraus. Agora venha, vou te deixar deitada aqui. –
Deitei-a na cama pegando a outra algema que havia separado e a prendi.
– Não vai
me soltar.
– Somente
quando for seguro.
– O que
quer dizer com isso?
– Você
vai sentir.
– Ao
menos pode tirar essa venda dos meus olhos?
– Seja
paciente Marujo e agora descanse. Volto logo.
Meia hora
depois estava de volta e agora nossa brincadeira iria começar. Nem foi preciso
falar nada, ela sentiu minha presença.
– Estamos
em alto mar Edward? – Tossi contrariado.
– Meu
Capitão.
– Como
disse, seus sentidos estão bons Marujo. Em alto mar e distantes de Nova York.
– O que é
isso?
– Um
veleiro e daqui não irá poder fugir.
– Fui
sequestrada e algemada em um veleiro?
– Isso
mesmo. Deve admitir que foi muito original.
– E seu
carro?
– Demitri irá buscá-lo mais tarde.
– Então
ele também faz parte de tudo isso?
– Sim.
Mas agora não quero mais conversar. Já fui muito condescendente com você Marujo
e está na hora de começar a cumprir sua punição. – Devagar me aproximei tirando
sua venda. Ela me olhou fixamente e pude senti-la estremecer. Sabia que o
uniforme era minha melhor arma nesse momento e ainda que ela estivesse brava
sabia que reagiria assim. Por isso me troquei antes voltar ao quarto.
– Então
Marujo! Como serão as coisas? Será uma tortura lenta ou poderei liberar você
mais cedo.
– E isso
irá depender do que?
– Do
quanto Meu Marujo for obediente. O que me diz?
– Por que
não testa Meu Capitão? – Essa era minha Isabella, nunca me decepcionava.
– Muito
bem. – Fiquei de pé na sua frente observando todo seu corpo de cima abaixo.
Essa mulher me tirava o juízo e aquelas lindas pernas a mostra por causa do
vestido pioravam e muito minha situação. Precisava de um autocontrole muito
grande para resistir até o fim.
– Tem
noção de que tem sido um Marujo muito insubordinado. Até o momento fui paciente
com você, porém minha paciência acabou e enquanto não conseguir o que quero de
você não irei parar. – Ela me olhava fixamente. Podia ver o desejo ali, mas
isso não me surpreendia, ele sempre esteve ali de uma forma ou de outra. Porém,
isso não me garantia nada, principalmente o que verdadeiramente queria.
Aproximei-me da cama me ajoelhando sobre a mesma.
– Gosta
desse vestido Marujo.
– Sim.
– Que
pena. – Toquei suas coxas sentindo a maciez da pele sedosa e por um momento
quase perdi o controle, mas me recuperei e em um movimento rápido rasguei seu
vestido até deixá-la somente de lingerie.
– Ah! –
Ela gritou. E o que era aquilo? Definitivamente era Isabella que traçava planos
contra mim. Planos de acabar com toda minha sanidade.
– Como
sempre tentando distrair seu Capitão, mas não dessa vez Marujo. – Minhas mãos
por vontade própria seguiram para sua calcinha lilás a tirando de seu corpo
lentamente junto com as sapatilhas que usava. Olhei-a maliciosamente
antecipando o que faria. Então, debrucei-me sobre ela
assoprando levemente aquele que era o lugar da minha eterna perdição. Senti
todo seu corpo estremecer e já podia sentir o cheiro de seu prazer escorrendo
por suas pernas. Era ardente demais minha mulher vulcão. Continuei com aquela
tortura e quando ela pensava que finalmente teria o que queria eu recuava.
– Meu
Capitão!
– O que
Marujo?
– Não
estou mais suportando.
– Eu nem
comecei Marujo. O que você quer?
– Sentir
sua língua em mim, me sugando, lambendo, chupando. – Sorri com seu desespero e
corri minha língua lentamente por seu clitóris já inchado e desejoso. Isabella
se contorcia com aquela simples carícia me mostrando que já estava
completamente entregue. Continuei com os movimentos leves, ouvindo seus gemidos
e lamúrias para que acelerasse meu ritmo. Tentava me prender com suas pernas,
mas eu era mais forte.
– Não
seja insubordinado mais uma vez Marujo ou será muito pior.
– Perdão
Meu Capitão. – Quando seu desespero chegou a um estado insuportável aumentei o
ritmo percebendo sua satisfação. Afundei minha língua sentindo sua umidade, já
podia sentir sua carne apertar minha língua e quando ela estava muito perto me
afastei. Quando a olhei podia ver as chamas que faiscavam em seu olhar e também
sua frustração pelo momento interrompido.
– Por
favor, Meu Capitão, se quer que eu implore, eu imploro, mas acabe com minha
agonia.
– Só
existe uma maneira. Só terá o que quer quando eu tiver o quero.
– E o que
quer Meu Capitão?
– Que se
case comigo. – Ela sorriu. Fiquei intrigado, pensei que faria um escândalo
agora, mas ela sorria feliz.
– Apenas
isso. Se era isso bastava ter me dito assim que me encontrou no parque, pois eu
mesma essa manhã pensava em lhe pedir em casamento.
– O que
quer dizer? Está dizendo que me enganou? Que o tempo todo estava vindo comigo
por vontade própria.
– Pensei
que já soubesse. Afinal, foi você que começou o jogo eu apenas continuei.
– Eu não
acredito nisso.
– Pense
pelo lado bom Meu Capitão. Podemos adiantar a lua de mel.
– Eu
criei um monstro. Virou uma completa safada mesmo. – Sorriu-me lasciva. – Pois
muito bem terá o que merece Marujo e mais por haver me enganado.
– Estou
louca por isso Meu Capitão, mereço ser muito castigada. Bem, e pensando no fato
de que estamos em um veleiro poderei ter cursos intensivos de como dominar o
mastro. – Sorri em rendição.
– Você é
minha perdição e salvação Isabella.
Então
mergulhei novamente em seu corpo para lhe proporcionar muito prazer. Seriam
dias memoráveis até a grande surpresa que ainda a aguardava, ela ainda não
sabia, mas apenas sairia dali para se casar comigo e como ela já havia aceitado
não poderia mais contestar.
Esses dias no veleiro prometem hein...Já me pediram para postar dois capítulos hoje por conta do meu atraso mas a fic já está próxima do fim então acho melhor não apressar a nossa despedida do Capitão não concordam?rs No sábado que vem eu não vou poder postar então vou postar na sexta anoite.
1 Comentários:
mas vc poderia ter postado os 2 capitulos rsrsrs lindo perfeito eu amo essa fic eles estiveram juntos desde o começo...bom não vou sentir saudade eu venho aqui matar a saudade do meu capitão rsrsrs
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