17 de agosto de 2013

Fanfic O Sexy Capitão Cullen por Fran Borges - Capitulo 27


Boa noite marinheiras!
Vamos descobrir como o nosso casal superou a tempestade.
Boa leitura!

AVISO: o capitulo a seguir contém lemons, se continuar lendo tenha consciência disso.


Capítulo 27

POV Isabella

Quando seu corpo parece mais leve e sua mente apenas consegue perceber o que há de bom ao seu redor creio que seja a felicidade extrema se manifestando. Nesse momento me sentia exatamente assim. Olhava para o mar a nossa volta me perdendo ali, nunca imaginei que me apaixonaria por essa sensação. Estar em alto mar. Acho que a paixão que Edward tinha me contagiou. Estava fascinada em velejar e aprender cada vez mais sobre isso. Quem sabe futuramente me tornaria uma verdadeira companheira para o Meu Capitão.

Tudo corroborava para dias perfeitos. Seu pedido de casamento entre o céu estrelado e o mar deixou-me emocionada. Naquele momento apenas consegui respirar sem nada responder, porém, em um momento sublime sem angustias ou sofrimento como da primeira vez.

Seu corpo colado ao meu em dias e noites de sedenta paixão onde nos entregávamos completamente suprindo a falta que sentíamos um do outro. Era inacreditável a saudade que sentia de seu toque, de seus beijos, da sensação maravilhosa que era senti-lo em mim. Era como se uma parte me faltasse e agora estava completa. Jamais voltaria a me sentir pela metade e se dependesse apenas de mim viveria agarrada a ele como um imã.

Tudo parecia calmo, obviamente, dentro da nossa concepção peculiar de calmaria, até o terceiro dia de nossa viagem. Notei que o mar se agitava e depois disso tudo aconteceu. A tempestade, nós dois usando coletes salva-vidas, meu medo de que acontecesse alguma coisa com Edward. Óbvio que sabia que ele era experiente e que essa não seria a primeira tempestade em alto mar que ele presenciou, mas meu instinto de proteção era maior.

Enquanto ele cuidava das velas ou rizava, ainda não estava tão habituada ao vocabulário marítimo. Eu tentava colocar em prática o pouco que ele me ensinou nesses dias. De repente uma onda forte, a vista embaçada pela chuva forte, quase não se podia ver nada. O veleiro acompanhou o impacto, o timão virou e eu perdi controle. Gritei por Edward e quando percebi havia caído no mar.

Debatia-me e tentava desesperadamente nadar e retornar ao veleiro. Em meu desespero peguei a primeira coisa que encontrei. Então senti como se algo me puxasse, finalmente entendi que segurava uma boia e que Meu Capitão me puxava de volta.

– Segure-se firme Isabella.

Agarrei aquela boia como se daquilo dependesse minha vida, bem, realmente dependia. Hoje agradecia com alegria as aulas de natação que o Chefe Swan me obrigava a frequentar. Aproximei-me do veleiro e Edward me estendeu a mão. Segurei-a firme enquanto ele me puxava para dentro.

– Já está segura agora.

– Jamais duvidei que Meu Capitão me resgatasse.

– Fiquei desesperado quando te vi cair. Agora vá para a cabine. Precisa se secar e trocar essa roupa. Irei assim que possível.

Dei-lhe um beijo e segui para a cabine. Não queria deixá-lo sozinho, mas tinha que pensar claramente. Estava encharcada e se não tomasse um banho, me secasse e tirasse aquela roupa corria o risco de ficar doente. Isso não seria nada bom, pois além de atrapalhar o restante de nossa viagem, arriscaria ter que me casar ardendo em febre e fungando feito uma turbina. Péssimo. Afinal não esperei tantos anos para encontrar esse homem para me casar assim, ainda que casasse com ele até mesmo vestida com folhas de bananeira.

Ri com esse pensamento. Se me dissessem a algum tempo que seria capaz de fazer algo assim duvidaria, mas hoje tenho certeza que o faria e com um sorriso no rosto.

Tomei um banho quente e já estava me sentindo bem melhor. Vesti uma calça de moletom de Edward e uma regata. Notei que o veleiro parecia em seu ritmo normal, se é que era assim que se dizia, mas parecia que tudo havia se acalmado. Ainda secava meus cabelos quando ele entrou molhado dos pés à cabeça. Já havia tirado o colete salva-vidas e a camisa branca que vestia estava totalmente colada em seu corpo, assim como a calça. Suspirei admirando a bela visão, sendo tirada do meu transe momentâneo por sua risada.

– Tornou-se uma completa safada mesmo. Nem nesses momentos você deixa de pensar nisso Isabella! – Sorri um pouco envergonhada.

– Deixa eu me redimir. – Levantei-me e fui em sua direção. Aproximei-me tirando sua camisa. Joguei-a em um canto. Edward me olhava com a sobrancelha erguida esperando o que eu pretendia. Fiz uma carinha totalmente inocente e continuei com meu trabalho direcionando minhas mãos até sua calça. Pelo caminho levei sua cueca também roçando por ali quase que sem querer. Ele já estava nu e animado pelo que eu podia ver.

– Pelo visto já tem alguém bem animado por aqui. Depois sou eu que só penso nisso.

– Com você me provocando dessa forma.

– Está muito enganado. – Ele tentou me agarrar, porém me esquivei. – Direto para o banho. Não quero Meu Capitão doente. Enquanto isso vou fazer um café, precisamos de algo quente.

– Eu tenho outras ideias de coisas quentes. – Tentou me agarrar novamente, mas consegui fugir.

– Banho Edward.

– Você me paga Isabella.

– Com juros.

Saiu em meio a resmungos de descontentamento para o chuveiro. Quase desisti e fui atrás dele, mas estava realmente preocupada com seu bem estar. Fui para a cozinha preparar o café.

*****************

Servia o café quando senti braços quentes em torno de mim e seu cheiro inconfundível.

– Estamos ancorados. Seguimos viagem apenas pela manhã.

– Você precisa descansar.

– E você também. Acho que agora já posso te considerar um verdadeiro Marujo. Passou por sua primeira tempestade em alto mar.

– Não creio, afinal cai vergonhosamente no mar.

– Está enganada. Você teve muita coragem. Outra em seu lugar teria se desesperado. Fiquei orgulhoso.

– De verdade?

– Sim. Acho que fazemos uma equipe e tanto. – Sorri.

– Vem, vamos tomar esse café antes que esfrie.

Tomamos nosso café e seguimos para o quarto, mas dessa vez para dormirmos realmente. Estávamos exaustos. Aconcheguei-me em seu peito enquanto ele acariciava meus cabelos. Era maravilhoso estar assim com Meu Capitão. Apenas sentindo sua presença, seu toque. Estávamos relaxados e desfrutando o momento.

– Adoro ficar assim com você.

– Parece que leu meus pensamentos, era exatamente isso que estava pensando. – Ele suspirou de uma forma estranha. – O que houve? Parece tenso.

– Acho que estou. Não demonstrei no momento, mas fiquei apavorado Isabella. Se algo tivesse acontecido com você... Não gosto nem de pensar.

– Não tem por que ficar assim. Nem por um momento fiquei apavorada, pois confio em você.

– Talvez tenha sido exatamente isso que me fez pensar com tanta clareza. – Fiquei feliz que por lhe passar segurança.

– Edward você não vai mesmo me contar mais nada sobre o nosso casamento? – Mudei de assunto, não queria que ele ficasse pensando bobagens e bem, tenho que confessar que estou me corroendo de curiosidade.

– O que quer saber? Desde que seja algo que possa contar.

– O local para começar seria ótimo. – Não custava arriscar.

– Próxima.

– Você está sendo um péssimo noivo. – Ele riu.

– Tentarei te manter bem distraída para que não sofra de curiosidade.

– Hum! Isso me parece muito interessante.

– Tenho certeza que será.

– Mas por hora não desvie o assunto.

– Não estou. Desde que não seja o lugar pode perguntar o que quiser.

– Edward você tem certeza que deixou tudo a cargo de minha mãe e de Alice? Eu amo aquelas duas, mas elas podem ser assustadoras às vezes. – Ele riu.

– Não se preocupe. Deixei praticamente tudo pronto, a única coisa que as duas farão será encontrar o seu vestido. Rose cuidará dos convidados, Emmett do final dos trâmites, meu pai de algumas reservas para nossa lua de mel, mamãe do Buffet, Jane e Demitri da organização final. – Olhei para ele estarrecida.

– E Jasper?

– A missão de Jasper foi uma das mais importantes. Tranquilizar o Chefe Swan, enquanto sua filha era sequestrada e convencê-lo de que ele a levaria ao altar em poucos dias.

– Definitivamente você não poupou meu pobre irmão. – Nós dois rimos. – Vejo que o senhor seria um excelente criminoso. Organizou uma quadrilha em poucos dias distribuindo tarefas.

– Tenho vários talentos.

– Só fiquei com uma dúvida. Quando diz que deixou quase tudo preparado está se referindo a que?

– Refiro-me à quem celebrará a cerimônia, ao cardápio que será servido, as flores e decoração, música e outros pequenos detalhes.

– Pensou em tudo isso?

– Tive vários dias para planejar e obviamente sempre observando o que minha Deusa iria preferir.

– Agora tenho absoluta certeza. Você é fruto de minha imaginação altamente fértil.

– Posso lhe mostrar que não.

Dizendo isso me beijou calidamente. Não tínhamos pressa. Reconhecíamos o gosto, a textura. Nossas línguas se acariciavam. Um beijo com tanto significado que bastava para expressar o que estávamos sentindo naquele momento. Assim adormecermos, aconchegados nos braços um do outro.

************************

Na manhã seguinte acordei com o dia claro, já eram dez horas da manhã. Edward deveria estar mesmo exausto, pois nem reparou quando me levantei. Fiquei com pena de acordá-lo. Então fui para a cozinha, deixei seu café pronto. Subi para o convés com minha xícara fumegante entre as mãos e pão doce. Aquele que ele sabia que eu adorava, com creme. Seu gesto tão doce me emocionava. Ele conhecia meus gostos como ninguém e não que os ficasse alardeando aos quatro ventos, não. Edward prestava atenção a cada detalhe que me envolvia e isso não tinha preço.

Ainda agora, diante de toda essa imensidão que contemplava me questionava. Eu realmente o merecia? Agi de uma forma tão estúpida com ele. Bem, em minha defesa devo alegar que não estava preparada para conhecer esse homem.

Esse homem que me arrebatou desde o primeiro instante colocando todos os meus muros abaixo, um por um. Ele não teve pressa, tão pouco foi menos do que gentil, carinhoso e extremamente apaixonado comigo. Respeitou meu tempo em cada ocasião, até mesmo naquelas incompreensíveis. No fim acho que compreendo a forma tão inconstante que agi. Edward definitivamente é alguém incomum.

Quando percebi lágrimas caiam de meus olhos. Senti um afago secando-as e voltei-me para vê-lo sentado ali ao meu lado. Estava tão absorta que não percebi sua presença. Olhava em seus olhos e joguei-me em seus braços sem poder conter meu choro.

– O que houve Isabella? – Senti preocupação em sua voz, mas não conseguia responder. Ele não entendia que aquele choro era de felicidade, era libertador. Seus braços me envolveram fortes e acolhedores. Quando consegui controlar aquela explosão em que estava olhei em seus olhos e sorri. Ele sorriu de volta.

– O que houve meu amor?

– Você.

– O que eu fiz?

– Simplesmente me amou. – Ele sorriu daquela forma que iluminava tudo ao seu redor. – Faz amor comigo. – Nesse momento eu já estava em seu colo. Edward tentou se levantar comigo nos braços, mas o impedi.

– Não. Aqui no convés. Quero sentir a brisa do mar enquanto você me ama.

Edward acariciou minha face me olhando com extrema devoção. Estava sentada em seu colo de frente para ele. Podia sentir sua respiração e o pulsar de seu coração contra o meu. Ele soprou levemente em meu pescoço e minha pele se arrepiou. Aproximou-se de meu ouvido dando ali beijos leves. Afastou-se para retirar a camisa que eu vestia, que por sinal era dele. Era a única peça que usava, enquanto ele vestia apenas sua calça de moletom.

Por um momento ele apenas me olhava, parecia que admirava cada parte do meu corpo. Senti um leve toque de suas mãos em meus seios, ele os tocava lentamente e apenas aquela carícia já era capaz de fazer todo meu corpo arder e implorar por ele. Obviamente Edward sabia disso muito bem. Eu estava amando tudo isso, mas minha necessidade dele falava mais alto.

– Vai ficar olhando por muito tempo? – Ele deu uma gostosa gargalhada.

– Não pode me culpar por não tentar ser romântico.

– Prometo que não vou. Agora abaixe essa calça Edward.

– Por Deus mulher! Eu sim vou reclamar. Sinto-me um objeto.

– E será para o resto de sua vida. – Ele sorriu diabolicamente e não disse mais nada. Apenas o senti me penetrando em uma única investida.

– É assim que quer?

– Sabe que sim Meu Capitão.

E aquilo que iniciou romântico tornou-se tórrido. Ele me tomava com luxúria me invadindo sem restrições. Suas mãos em meus quadris aumentando meus movimentos. Eu rebolava e me contorcia em cima dele.

– Vem Isabella. Goza comigo meu amor. – Juntos encontramos o êxtase. Enquanto nossas respirações se acalmavam olhei em seus olhos e sorri acariciando seu rosto.

– Finalmente um carinho, já estava me sentindo rejeitado. – Murmurou.

– Meu pobre menino carente vem aqui. – Dizendo isso lhe abracei.

– Sua mulher tarada e sem coração. – Ri.

– E você não gosta nem um pouco não é. Além do mais a culpa é toda do mastro.

– E você nem mesmo tem vergonha de me dizer isso. Onde está minha menininha? – Claro que ele conseguia me constranger e lá estava eu ruborizada.

– Oh agora sim. – Ele beijou minhas bochechas.

Horas depois ainda estávamos abraçados no convés, aproveitando o clima e curtindo a companhia um do outro.

– Edward onde vamos morar? Quero dizer, podemos ficar no meu apartamento.

– Pensei que poderíamos ficar no seu apartamento no início e talvez sairmos para ver umas casas. O que acha?

– Acho uma ótima ideia. Não vai precisar levar muita coisa, afinal não tirei nada seu do lugar. Tenho que confessar que era horrível olhar para cada canto daquele apartamento. As fotos, roupas e o bendito imã de coração.

– Para mim também foi difícil te ver e não... quero dizer. – Tarde demais.

– Como assim me ver? – Ele tentou desconversar, fazendo cara de inocente e desentendido. - Já se entregou Edward não adianta. O que me faz pensar como sabia que eu estava no bar àquela noite e ligou para Rose.

– Bella, não quer que eu conte isso realmente.

– Chamou-me de Bella, com certeza quero que você me conte.

– Se eu contar você vai ter certeza de que sou algum tipo de louco obsessivo.

– Jamais pensei isso de você.

– Pior ainda, pois vai começar a pensar. – Edward se levantou seguindo para a cabine e obviamente fui atrás. Ele não iria escapar. Já estava pronto para entrar no banho, mas me coloquei em frente à porta.

– Eu não vou deixar isso passar Edward. Vamos conte logo.

– Não é nada importante.

– Não importa eu quero saber.

– Não vai desistir mesmo?

– Nunca. – Por que ele estava tão resistente? E quanto mais ele resistia, mais curiosa eu ficava.

– Qual é o grande problema Edward?

– O problema é que não é algo de que eu me orgulhe.

– Fala de uma vez, por que eu não vou te deixar em paz.

– Por nenhum motivo? – Ele começou a se aproximar me puxando pela cintura.

– Não. – Eu já não estava tão convicta, principalmente com sua boca em meu pescoço e suas mãos descendo pelo meu quadril.

– Não? – Indagou me apertando mais a ele e me beijando em seguida. O que eu fiz? Apenas gemi vergonhosamente e pulei em seu colo. Ele me agarrou levando-me para a cama. Já estava mole e sem nenhuma defesa quando senti seu corpo se afastar. Abri os olhos a tempo de vê-lo correr para o banheiro e trancar a porta.

– Golpe baixo Cullen! Mas você não perde por esperar. – Ele iria me pagar por essa. Além de me enganar deixou-me queimando, mas esse jogo pode ser jogado por dois.

*********************************

Meia hora depois quando ele abriu a porta secando o cabelo pude apenas vislumbrar a toalha cair ao chão e seus olhos se arregalarem escurecendo de desejo em seguida. Sorri mentalmente vitoriosa, afinal eu estava recostada na cama com nada mais nada menos que um lingerie vermelho com detalhes em preto e cinta liga. Como esse Capitão iria sofrer agora. Definitivamente como é doce o sabor da vingança.

Ele não disse uma palavra já se aproximando com o olhar faminto, porém eu me levantei fugindo dele.

– Não tão rápido. Deite-se.

– Você é uma mulher muito má Isabella. – Ri diabolicamente. Ajoelhei-me sobre a cama engatinhando até ele. Logo suas mãos me tocaram como eu esperava. Afastei-me imediatamente.

– Sem as mãos. Só pode tocar quando eu autorizar. – Ele resmungou. – Ou eu paro.

– Definitivamente é uma mulher muito má. Como imagina que posso não tocá-la vestindo essa... Esse pedaço de pano indecente.

– Que me foi dado por um certo Capitão Cullen.

– Certo, admito que produza provas contra mim. Sei que está brava, mas não me torture muito.

– Não vou. – Respondi com cara de inocente. Levantei-me sobre a cama. – Ainda não pode tocar, mas pode olhar.

Comecei a dançar mesmo sem música, mexendo meu corpo sob seu olhar lascivo e desejoso. Passava as mãos por meu corpo virando de costas para ele. Podia ouvi-lo gemer baixo. Quando voltei a olhar em seus olhos pude perceber que ele havia chegado ao seu limite. Massageava seu mastro e estava a ponto de me agarrar.

– Quer tocar Meu Capitão?

– Por favor, Isabella. – Ele tocou em minhas pernas, mas me afastei.

– Tem uma condição.

– Que golpe baixo Marujo.

– Tanto quanto o seu. Para tocar precisa falar.

– Isabella! – Debrucei-me sobre ele acariciando seu peito.

– O que teme?

– Que confirme o quanto sou patético.

– Jamais iria pensar isso. – Comecei a beijar seu pescoço, iria arrancar essa história dele do jeito que fosse. – Vamos Edward.

– Eu se... - Ele falou tão baixo que não ouvi.

– Não consegui entender.

– Eu segui você.

– Naquele dia?

– Também, mas estava te seguindo desde o dia que nos despedimos na revista.

– Então aquela sensação de estar sendo vigiada não era imaginação da minha cabeça.

– Queria estar perto de você de alguma maneira. – Suspirei rendida.

– Patético não é verdade?

– Não. Lindo. – Sem resistir o beijei, porém será que ainda teria forças para fazer o que planejei desde o início. Oh sim! Continuei a beijá-lo descendo os beijos por seu pescoço, peito, abdômen e me aproximando de onde ele mais queria. Suas mãos acariciavam meus cabelos e sentia seu corpo tremer em antecipação. Tomei seu mastro entre as mãos o sentido quente e louco por meu toque. Lambi a ponta lentamente, depois toda a sua extensão o tomando em minha boca em seguida. Pude ouvir seus gemidos, seus olhos estavam fechados, sua expressão era de extremo prazer.

Bem, era chegada a hora da minha pequena vingança. Confesso que por um momento quase desisti, pois estava quente como o inferno, mas ele bem que merecia. Tirei a boca lentamente continuando a massageá-lo com a mão. Ele continuava de olhos fechados. Então em um rápido impulso corri para a porta do banheiro. Edward abriu os olhos parecendo despertar de um transe e me encarou.

– Você não vai me deixar assim Isabella!

– Ah Meu Capitão! Agora sou eu que preciso de um banho. – Ele se levantou rápido vindo em minha direção, mas consegui ser ainda mais rápida e tranquei a porta.

– Abre essa porta Bella! Você não pode me deixar aqui nesse estado. – Juro que só em pensar nele com o mastro hasteado do lado de fora batendo naquela porta quase me fazia desistir, mas seria forte dessa vez.

– Curta um pouco do seu próprio veneno Edward.

– Isabella sei que está brava, mas você já conseguiu o que queria. Vai mesmo me deixar aqui duro e louco por você. Louco para te pegar forte do jeitinho que você gosta Marujo.

– Não adianta vir com essa conversa Edward, dessa vez não vou cair.

– Bella abra essa porta. – Ele disse manhoso.

– E se você arrombar terá que esperar até a nossa verdadeira lua de mel.

De repente tudo ficou em silêncio. Acho que finalmente ele havia se conformado. Tirei as peças de roupa que usava e fui para o chuveiro. A água morna relaxou meu corpo, mas não espantou as brasas que me corroíam. Iria castigá-lo somente no período que durasse meu banho. Iria recompensá-lo depois. Mal podia acreditar que esse homem passou dias me seguindo. Algumas vezes ainda era difícil acreditar que ele me amava dessa forma. A mesma forma intensa que eu o amava.

Estava tranquila, a água escorrendo pelo meu corpo quando percebi um par de olhos verdes me olhando fixamente. Devorava-me recostado junto a pia. Braços cruzados, olhar intenso, sorriso de lado e mastro hasteado. Meu coração não iria aguentar.

– Eu disse o que faria se arrombasse. – De onde tirei forças para falar, sinceramente não sei.

– Em minha defesa garanto que não arrombei. – Ele sorriu sapeca e um pouco envergonhado. Parecia uma criança travessa. – Na verdade eu tinha a chave reserva. – Tive que me aguentar para manter a cara de brava e não rir.

– E há quanto tempo está aí?

– O suficiente para te admirar minha Deusa. – Olhei para baixo.

– Deus! Edward ainda está assim?

– Desde o momento que me deixou naquela cama. Não pode me culpar. Afinal essa é a reação que você me causa. Ainda está brava comigo? – Poderia haver um biquinho mais sexy?

– Deveria, mas quem pode ficar brava com um homem que a segue pelas ruas loucas de Nova York com aquele trânsito caótico.

– Com certeza tenho meus méritos. – Ele disse se aproximando como um felino à espreita.

– O que está esperando para entrar Meu Capitão?

– Um convite. – Desci minha mão por entre as coxas tocando meu sexo que já estava encharcado. Retirei meus dedos os levando à boca e sentindo o gosto da minha excitação.

– Acho que ela já te convidou.

– Ah Isabella! – Ouvi apenas um urro sair de sua boca quando me prensou contra a parede me penetrando em seguida. Envolvi minhas pernas circundando sua cintura enquanto ele segurava firme em meu quadril arremetendo contra mim e tomando meus lábios com loucura. Nosso ritmo era intenso. A necessidade que tínhamos um do outro gritava. O ar já nos faltava. Nossos corpos em sincronia já davam sinais do prazer máximo.

– Olha para mim meu amor. Goza e diz que me ama Isabella.

– Ah! Eu te amo Edward. – Foi maravilhoso, sempre era como se fosse à primeira vez.

Depois disso tomamos banho de verdade. Bem, na verdade Edward tomou o segundo.

********************************

Já estávamos na cozinha fazendo um lanche quando a curiosidade falou mais alto outra vez.

– Como você teve essa ideia de me seguir?

– Você não vai esquecer isso não é?

– Jamais fui seguida por alguém, estou emocionada com o momento. – Ele riu.

– Tudo bem. Depois que sai da revista e conversei com Rose, ela me disse para te dar um tempo para que se sentisse melhor. Eu concordei com ela, mas depois que estava sozinho pensava em como poderia aguentar, pois não sei se sabe, mas você para mim se converteu em uma droga e preciso sempre de minha dose diária. Então decide te seguir, estaria por perto de alguma forma.

– Você ficava o dia todo?

– Desde a hora que você acordava até a hora de dormir. Você pode ver o tempo que tive para planejar nosso casamento.

– Você tem que parar com isso.

– Com o que?

– Sabe que se eu disser isso para alguém vão me chamar de louca. Dizer que estou alucinando. Assim como ocorreu na festa.

– Por favor, Isabella. Aquelas duas nem vale a pena comentar.

– Com certeza não, mas eu as entendo. – Ele me olhou confuso. – Edward! Quem iria acreditar se chegasse e dissesse que conheci o homem da minha vida em um navio, que o mesmo era o Capitão e com isso toda a nossa história. Ninguém. Acredite em mim.

– Tudo bem, mas o que importa é que essa é a nossa história e eu adoro cada parte dela.

– Até mesmo àquela que me comportei como uma idiota e te afastei?

– Você não se comportou como uma idiota. Confesso que nunca compreendi por que você precisava me afastar para resolver seus problemas, mas mesmo assim eu entendi os motivos. Bem, mas isso agora não importa mais. O importante é que estamos bem e vamos nos casar.

– Sim e em dois dias.

– Sim.

– Não vai mesmo me dizer.

– Já faltam apenas dois dias. Você não vai morrer de curiosidade até lá.

– Quem pode prever. Se enfartar até lá a culpa será toda sua.

– Vou arriscar. – Beijou-me docemente e seguimos com nosso lanche.

Nossos últimos dois dias a bordo do veleiro foram perfeitos e sem tempestades, ainda bem. Muitos momentos de paixão, carinho, conversas. Tudo com Edward sempre era uma troca. Estávamos ainda mais conectados e o melhor de tudo é que agora estávamos em tempos iguais. Tínhamos sonhos em conjunto e sonhos individuais, mas que no final sempre se interligavam. Éramos uma só sintonia e talvez isso seja o mais difícil de encontrar em um relacionamento. Era uma benção o que encontramos e eu me dedicaria sempre para manter isso que havíamos construído.

Não tinha ilusões. Sei que alcançar isso era muito difícil, porém mais difícil que isso seria manter. Apenas o amor não basta. Tem que se doar e alimentar um relacionamento a cada dia e para minha satisfação conseguia ver que ambos estávamos dispostos a isso. Apesar de nossa história, definitivamente, parecer muito mais um sonho, não era. Era algo real e que tinha que ser cuidado todos os dias.

**************************

Hoje quando acordei pela manhã não conseguia definir o que estava sentindo, afinal havia chegado o dia do meu casamento. Casamento este que não fazia mínima ideia de onde e como seria, mas o que importava se o noivo estava ali.

Edward não estava na cama. Verifiquei as horas e já eram onze da manhã. Dormi demais. Levantei-me e fui vestir alguma roupa. Uma calça jeans, camiseta, tênis e fui a sua procura.

Quando cheguei ao convés não podia acreditar no que via. Olhei para Edward que me sorriu lindamente. Estávamos, de certa forma, ancorando.

– Seu casamento Isabella.

– Eu não acredito nisso. – Abracei-o e o beijei com paixão.

– Vamos. – Uma escada foi jogada até nós, quando terminei de subi-la já podia avistar toda minha família e um homem em torno de uns cinquenta anos devidamente trajado com um uniforme de gala da marinha me estendeu a mão.

– Seja bem vinda a bordo Senhorita Swan.

Enfim chegou o grande dia! Sábado que vem tem mais capitulo pra vocês!

1 Comentários:

Val RIBEIRO disse...

Foi muito lindo essa capitulo ....essas vinganças rsrsrs

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