Como prometi a vocês!
Boa leitura!
AVISO: o capitulo a seguir contém lemons, se continuar lendo tenha consciência disso.
Capítulo
26
POV
Capitão
O que
seria melhor para um homem do mar do que estar em um veleiro à frente somente o
oceano? Ser esse mesmo homem do mar dentro de um veleiro com a mulher que ama.
Principalmente quando essa mulher era Isabella. Definitivamente Meu Marujo
estava de volta e a visão que estava tendo no momento era por demais tentadora
e sensual. Isabella nua, algemada na cama e totalmente a minha mercê.
– Agora
que sabe que estou as suas ordens Meu Capitão poderia me soltar. – Sorri
malicioso.
– Sempre
esteve sob minhas ordens Marujo. Seu problema sempre foi sua insubordinação
tentando distrair seu Capitão. Primeiro com esses pedaços de pano que veste.
– Sendo
eles em grande parte presentes do Meu Capitão.
– De
acordo, mas ainda sim não havia lhe dado autorização para usá-los e como se não
bastasse isso tentou me enganar. Vou lhe fazer uma pergunta Marujo. Seu Capitão
já deixou passar em branco alguma insubordinação? – Olhou-me cheia de desejo
era mesmo uma safada. Adorava esses jogos.
– Não Meu
Capitão.
– Então o
que acha que devo fazer com você?
–
Castigar-me muito Meu Capitão.
– Foi o
que pensei. Preparei algumas técnicas de tortura. Você lembra o que eu disse
que te vi fazendo a terceira vez que te encontrei?
– Sim. Eu
estava no supermercado.
– Isso,
mas o que você estava comendo?
– Uva?
– Sim. –
Peguei uma tigela onde havia cortado vários bagos ao meio. – Sempre pensei como
seria comê-los junto com você, ou melhor, em você. – Comecei a espalhá-los em
seu corpo. Alguns por sua barriga, no vão entre seus seios. Então me debrucei
sobre seu corpo sentindo seu cheiro misturado com a uva. Comecei a beijar sua
pele comendo os bagos de uva de sua barriga, sugando o líquido que escorria por
sua pele macia chegando ao vale entre seus seios. Isabella gemia e se contorcia
de prazer. Peguei mais um colocando sobre a aréola de seu seio que já implorava
por meu toque. Assoprei levemente sentindo seu corpo se arrepiar em
antecipação.
Contornei
seu seio com a língua já sorvendo o líquido que escorria. Em seguida o
abocanhei comendo a uva e sugando-o faminto ouvindo seu gemido sôfrego.
–
Deliciosa como imaginei. – Continuei sugando seu seio agora me dividindo entre
os dois montes. Depois de mais alguns minutos daquela maravilhosa tortura me
afastei sob seus resmungos insatisfeitos.
– Calma
Marujo eu ainda nem comecei. – Peguei mais uma uva. – Quero senti-la com seu
sabor. – Passei a uva por sua umidade que já escorria por suas pernas tamanho
era seu desejo. Comi a uva em seguida e a mistura de sabores me enlouqueceu e
parece que a ela também.
– Meu
Capitão quer me matar! – Sorri.
– Agora
quero provar direto da fonte novamente.
– Ah
senhor!
Mergulhei
novamente em seu corpo sentindo seu gosto doce. Ela ardia de desejo, mas minha
intenção era torturá-la ainda mais. Por isso parei quando senti que espasmos
dominavam seu corpo. Quando me afastei podia ver a irritação em seus olhos e
sorri do bico que se formou em seus lábios.
– Só vai
gozar quando eu estiver dentro de você Marujo.
– E isso
ainda vai demorar muito Meu Capitão?
– Talvez.
– Se
ainda pretende me torturar mais poderia me dar aulas intensivas de dominação do
mastro. Deixe-me sentir seu sabor Meu Capitão. – Essa mulher era uma covardia.
Então comecei a me despir, pois ainda estava de uniforme.
– Não.
Quero apenas o mastro e, por favor, coloque o quepe. – Maldita bandida.
– Você
sabe mesmo me enlouquecer Isabella. – Ela sorriu vitoriosa e fiz o que ela me
pediu. Abri o botão da calça baixando o zíper.
– Vem Meu
Capitão me deixe sentir você. – Deus! Como em sã consciência alguém poderia
dizer que essa mulher era fria.
Como
resistir a um pedido desses. Aproximei-me e então tive que me segurar na
parede, pois Meu Marujo definitivamente estava faminto. Aquela era uma das
melhores sensações do mundo, sentir sua boquinha quente me envolver tirava toda
minha razão. Perdia somente para o gosto dos seus lábios nos meus e a sensação
de estar dentro dela.
Isabella
me chupava e lambia sedenta. Podia sentir não apenas seu desejo, mas também sua
saudade. A saudade que ambos estávamos
um do outro, um do corpo do outro e de nossas loucuras deliciosas. Eu sabia que
apesar de estar ansiosa para usar as mãos aquela situação a excitava demasiado.
Queria
gozar apenas dentro dela, mas diante de sua intensidade não consegui me
controlar e pelo fulgor que vinha em seus olhos ela havia adorado isso. Ela
sabia que me tirava o juízo e me levava aos limites da insanidade. Gozei em sua
linda boquinha. Como era possível amar tanto assim uma mulher? A resposta era
simples. Por que essa mulher era Isabella.
– Meu
Capitão, estou queimando preciso senti-lo dentro de mim, me toma para você.
Toma o lugar que é seu. Não posso mais sentir sua falta. Necessito ter você. –
E mais uma vez ela me atirava à lona. Como poderia negar. Só de ouvi-la já
estava pronto novamente.
– Ah
Isabella, você me desarma completamente. Também não posso mais resistir à louca
saudade que estou de você. - Levantei me despindo sob seu olhar lascivo e
escuro de desejo.
– Você é
tão lindo. – Sorri me deitando sobre ela e tomando seus lábios nos meus. Nosso
beijo foi intenso, apaixonado. Expressava tudo o que sentíamos naquele momento.
Peguei a chave das algemas que estava próxima a cama a soltando em seguida.
– Quero
senti-la completamente.
No mesmo
instante suas mãos se enterraram em meus cabelos me puxando ainda mais para ela
em mais um beijo. Suas pernas envolveram minha cintura, ela se agarrava a mim
como se tivesse medo que fosse desaparecer e o mesmo eu fazia com ela. Sem mais
nada que pudesse nos impedir nossos corpos se juntaram, éramos um só em uma
sincronia harmônica que somente nossos corpos juntos tinham.
– Eu te
amo Isabella.
– Eu
também te amo Meu Capitão. – Nosso ritmo se intensificou já podia sentir os
espasmos por todo seu corpo e sua carne me apertar. Nossos olhares estavam
conectados como se não quiséssemos perder nenhuma pequena reação.
– Diga
que é minha Isabella, que nunca mais vai me deixar. – Ela apenas gemia. – Diga
quero ouvi-la.
– Sou sua
Edward e nunca mais vou me afastar de você. Vai enjoar de mim.
– Isso é
impossível meu amor. – E com olhos presos um no outro nos entregamos ao prazer
absoluto.
****************************
Acordei
horas depois com Isabella em meus braços. Com certeza já era noite lá fora.
Mirava seu rosto tão lindo, ela dormia serena e com uma expressão de total
contentamento, como imagino estar a minha face também. Sorriso bobo que não me
deixaria jamais enquanto ela estivesse por perto.
Admirava
seu corpo sobre o meu, sua pele clara e macia. Estava aconchegada em meu peito.
Como suas costas eram lindas. A pele sedosa, seu formato. Definitivamente minha
loucura por essa mulher não conhecia limites, até os dedos de seus pés eu
achava lindo e cada pintinha espalhada por seu corpo eu amava e conhecia o
lugar. Minha verdadeira vocação era adorá-la. Como dizia meu pai, uma frase
inteligente:
“Um homem
sábio se rende rapidamente aos encantos da mulher que ama. Adorá-las é a nossa
maior qualidade.”
Por isso
minha mãe era perdidamente apaixonada por ele. Era um eterno romântico e como
dizia Emmett, eu era a cópia do senhor Carlisle. Herdei todo seu lado romântico
e sonhador. Meu pai dizia ainda que o orgulho quando se ama não leva a nada,
apenas adia a felicidade. Por isso mesmo jamais deixei que ele me dominasse.
Afinal, o que mais importava do que ter a quem se ama por perto.
Decidi
levantar e preparar algo para nós. Sei muito bem que Isabella acordaria faminta.
Levantei-me bem devagar para não acordá-la. Olhei mais uma vez para aquela
visão. Isabella se agarrou ao travesseiro remexendo seu corpo o que fez o
lençol escorregar e descobri-la por completo. Aquele bumbum arrebitado e
redondinho. Era melhor correr para a cozinha antes que passássemos fome.
Cheguei à
cozinha abrindo os armários procurando o que preparar. Não tive como deixar de
sorrir lembrando da lista que fiz para Demitri. Tudo o que Isabella gostava.
Como sempre ele me chamava de patético. Podia até ser, mas eu era extremamente
feliz assim e não me lembro de minha mãe jamais ter reclamado do meu pai.
Optei por
uma massa ao molho quatro queijos e vinho. Precisava criar um momento especial,
afinal de contas ainda faltava uma pequena peça para que esse momento se
encaixasse perfeitamente. Cozinhava distraidamente quando ouvi um suspiro.
Virei-me para encontrá-la vestida com minha regata me olhando com ar de quem
estava aprontando e eu sabia que iria adorar o que se seguiria.
– Está há
muito tempo aí?
– Mais do
que minha sanidade pode suportar. – Sorri. – Será que eu mereço um homem
completamente gostoso cozinhando nu para mim?
– Não
sei. Acho que você deveria agradá-lo bastante.
– É o que
penso fazer. – Sorri e continuei dando atenção ao molho que estava fazendo.
Senti-a se aproximando e colando seu corpo ao meu. Suas mãos foram para o meu
abdômen enquanto distribuía beijos por minhas costas.
– Ficou
perfeita vestida com minha regata.
– Não
tanto quanto você.
–
Discordo.
– Seu
cheiro é tão bom. – Suas mãos começaram a descer e logo as senti acariciando
meu mastro.
– Hum!
Alguém já está hasteado!
–
Isabella!
– Não me
culpe. Sua imagem nu em frente ao fogão é simplesmente irresistível. – Isabella
continuava a massagear meu membro enquanto se esfregava em minhas costas. Já
podia sentir os bicos rijos de seus seios em minha pele. Eu só precisava
aguentar mais alguns minutos para o molho não desandar, depois era só
esquentar.
– Não
perca o ponto do molho Meu Capitão. – Bandida provocadora. Realmente estava testando
todo meu autocontrole. Só mais alguns minutos e ela iria me pagar. Desliguei o
fogão lentamente sem que ela percebesse. Eu já estava louco com seu toque e
seus beijos e em um movimento rápido me virei e a agarrei por trás a prensando
contra a bancada.
– Agora é
minha vez sua provocadora. – Ouvi seu riso malicioso enquanto começava a beijar
suas costas. Chupava e mordia cada pedaço de pele enquanto massageava seus
seios com minhas mãos. Meu mastro entre suas coxas sentindo seu calor. Uma de
minhas mãos escorregou por seu corpo chegando ao ponto mais desejado por ela.
Investi dois dedos de uma vez ouvindo Isabella gemer.
– Porra
Edward!
– Essa
brincadeira pode ser para dois e você não iria escapar.
– E quem
disse que eu quero?
– Virou
uma safada mesmo.
– Culpa
inteiramente sua.
– Minha?
As maiores perversões são sempre ideias suas meu amor.
– Não fui
eu que me sequestrou algemada dentro de um veleiro.
– Mas...
– Edward
me come de uma vez. – Ri de sua fúria.
– Com
prazer. Empina para mim meu amor. - Ela respondeu de imediato e a penetrei
sentindo seu calor, meu membro deslizava. – Sempre pronta.
– Sempre.
– Investia forte e rápido como ela gostava e ela ainda pedia por mais. Já podia
sentir que ela estava perto e aumentei o ritmo. Seu gozo veio forte em um grito
de prazer e algumas estocadas a mais e eu também gozava em êxtase. Ainda estava
sobre ela enquanto nossas respirações se acalmavam. Em seguida a tomei nos
braços.
– O que
está fazendo?
–
Precisamos de um banho.
– E a
massa?
– Ainda
não fiz. Apenas o molho.
– Então
vamos. – Tomamos um banho longo, entre beijos e provocações nos amamos outra
vez. Sei que estávamos insaciáveis, mas a saudade era demais e sinceramente eu
manteria esse ritmo por muitos dias ainda. Estávamos nos secando no quarto.
– Balança
mais.
– O que?
– O veleiro.
– Você
não gosta?
–
Estranhei um pouco a princípio, mas estou adorando.
– Fico
feliz.
– Você
tem ele há muito tempo?
– Esse há
três anos. Foi em um veleiro com meu avô que minha paixão pelo mar nasceu, mas
acho que já te contei isso.
– Sim.
– Por que
não me disse que tinha ele antes? Nunca me mostrou.
– Na
verdade não sei dizer por que, acho que passou despercebido. Por outro lado foi
bom, afinal a surpresa foi bem maior. – Vesti apenas um moletom e me preparava
para voltar à cozinha.
– Aonde
vai?
–
Terminar nosso jantar e a senhorita fique aqui. Só apareça na cozinha quando eu
chamar.
– Vai me
impedir de ficar te olhando cozinhar?
– Se
deixo você continuará se aproveitando de mim e essa janta não vai sair.
– Como se
você tivesse resistido e reclamado muito. – Ri e caminhei para a cozinha. A
contra gosto Isabella ficou no quarto.
Coloquei
a água para ferver enquanto arrumava a mesa e deixava o vinho na temperatura
ideal. Dispus os pratos, taças e ascendi duas velas. Hoje seria perfeito. A
água ferveu, então coloquei a massa para cozinhar. Agora bastava esperar ficar
al dente. Tudo preparado, a caixa com o anel já estava no bolso da minha calça,
era só chamá-la. Chamei-a com uma rosa vermelha na mão. Ela apareceu na porta e
me encarou sorrindo. Suspirando em seguida.
– O que
você faz comigo?
– Te
encanto?
–
Completamente. – Ofereci a rosa a ela e nos beijamos.
– Agora
vamos ao jantar linda dama.
– O
Cheiro está maravilhoso.
– Espero
que o gosto também esteja. – Ela parou ao lado da mesa admirando tudo.
– Você
não precisa fazer isso já estou irremediavelmente apaixonada e até com pratos
de plástico e uma marmita eu ficaria encantada. – Eu ri.
– Não
consigo me controlar, além do mais quero que se apaixone ainda mais todos os
dias. – Sentamos a mesa.
– Acho
que jamais vou me acostumar e sempre vou ficar assim derretida com as coisas
que você fala.
– Espero
que sim. Minha mãe fica assim até hoje por meu pai e como diz Emm eu saí
exatamente como ele. Um banana romântico. – Ela riu.
– Esme e
eu somos mulheres de sorte.
Jantamos
entre risos e carinhos mútuos. Isabella estava diferente de alguma forma,
sentia o mesmo brilho e força em seu olhar, porém agora possuía uma leveza, uma
espontaneidade tão natural que a deixava ainda mais linda. Olhando para ela
nesse momento sabia que seríamos felizes. Terminamos o jantar, mas ainda tinha
a sobremesa.
– Você
lembrou?
– Claro
que sim. Seu sorvete preferido. Recebi muitos xingamentos por isso.
– Oh sim!
– Como
sabe Demitri me ajudou com tudo isso e bem digamos que ele ficou responsável
pela lista de compras.
–
Inclusive o shampoo?
– Sim.
Ele me disse coisas como. “Cullen você é patético.”- Rimos juntos.
– Vem
comigo. Quero te mostrar uma coisa. – Saímos para o convés. Isabella trajava
apenas minha regata e calcinha. Estávamos parados próximos a uma ilha que havia
no caminho. Obviamente havia calculado todo o nosso trajeto e parece que aquela
noite eu havia encomendado perfeitamente. O céu estava absurdamente estrelado. Isabella olhava
para o horizonte e para céu. Parecia deslumbrada.
–
Encomendei tudo especialmente para você. – Ela deu aquele sorriso que iluminava
mais do que qualquer estrela e me deixava totalmente bobo. E naquele momento
não havia outra coisa a se fazer. Ajoelhei-me diante dela segurando sua mão.
Isabella encarou-me surpresa, como se não esperasse por isso.
– Da
primeira vez a coisas não saíram como deveria, por isso diante desse céu como
testemunha vou lhe perguntar novamente. Isabella eu amo você desde a primeira
vez que meus olhos a viram e nada me faria mais feliz do que estar contigo por
todos os dias de minha vida. Case-se comigo. – Abri a caixinha que durante este
tempo havia guardado seu anel. Ela sorriu e pude ver lágrimas descendo de seus
olhos, mas dessa vez sabia que eram de felicidade. Ela me estendeu a mão em um
pedido mudo. Eu lhe sorri de volta e coloquei o anel em seu dedo, ela
claramente não possuía condições de falar naquele momento. Isabella olhava o
anel em sua mão emocionada e eu apenas admirava aquela linda cena. Depois de
alguns segundos ela me olhou e se jogou em meus braços caímos sobre o convés
nos beijando intensamente.
******************************
Horas
depois ainda estávamos no convés admirando as estrelas. Havia pegado uma
coberta. Isabella estava entre minhas pernas, aconchegada em meu peito enquanto
a abraçava.
– Se já
vi um céu mais lindo do que este não me recordo.
– Já
disse é exclusivo para você. – Ela sorriu.
– O anel
é lindo Edward.
– Eu o
escolhi com essa safira representando o mar que nos uniu. Afinal nosso amor
aconteceu em alto mar.
– É
perfeito, simplesmente. Se bem que, deveria dizer que algo mais nos uniu.
– O que?
– Com
toda certeza o mastro do Meu Capitão. – Não pude deixar de rir.
–
Sinto-me um objeto sexual. – Ela riu me acompanhando. – Como alguém pode dizer
e você acreditar que era uma mulher fria.
– Alguém
que obviamente não tinha o seu mastro e muito menos, me dava treinamentos tão
interessantes.
–
Realmente criei um monstro.
– Não
tenha dúvida disso. Quando nos conhecemos foi muito estranho, quer dizer,
quando eu te conheci.
– Por que
diz isso?
– Agi de
uma maneira que nunca agi com ninguém. Você me fazia sentir uma segurança que
me transformava em uma completa tarada. Entreguei-me de bandeja para você
naquela noite e isso jamais havia me ocorrido. Quando senti meu primeiro
orgasmo em seus braços não acreditei. Foi tão intenso, maravilhoso e tudo em
que eu acreditava foi caindo por terra. Fiquei completamente confusa. Depois me
senti uma vadia, pensando o que você deveria estar achando de mim. Afinal havia
feito sexo dentro da cabine de comando do navio com um completo estranho e
quando você não apareceu na noite seguinte tive certeza disso. Ainda bem que
você chegou.
– Jamais
pensaria isso de você. Quando te vi naquela noite o único que consegui pensar
foi na sorte que estava tendo, pois naquele mesmo momento antes que você
aparecesse por aquela porta eu estava pensando em como faria para me aproximar
e você me poupou todo o trabalho. Naquele momento tive certeza que a vida
estava a nosso favor e havia me trazido você. E pode acreditar Isabella que a
partir daquela noite nada poderia me afastar de você, nem mesmo um maremoto.
– Tem
toda razão. Hoje finalmente acredito que não só a vida, mas a sorte também está
a nosso favor. – Concordava inteiramente, porém toda essa conversa fez-me
lembrar de algo. Levantei-me puxando ela comigo.
– O que
houve?
– Vem
comigo. Acabei de me lembrar de algo.
Segui com
ela até o banheiro e sob seu olhar de dúvida arranquei o chuveirinho e joguei
no lixo. Isabella corou imediatamente baixando seus olhos e rindo.
– Isso é
para que saiba que aqui. – Toquei sua intimidade sobre a calcinha
acariciando-a. – Apenas eu posso tocar. Meus dedos, minha língua, meu mastro e
ninguém mais. Estamos entendidos Isabella?
– Sim Meu
Capitão.
– Não
quero nenhum tipo de concorrência.
–
Acredite Meu Capitão, com seu mastro ninguém é capaz de concorrer. – Ela disse
isso me apertando por cima da calça. E ali ascendeu o estopim.
– Ótimo.
– Agarrei sua bunda a puxando para meus braços e já rumando para cama seria
mais uma noite quente em alto mar.
*****************************
Já havia
se passado três dias, faltava quatro para chegarmos ao nosso destino. Nossa
viagem era bem tranquila e pelo roteiro sempre parava próximo a algum porto ou
ilha do caminho. Creio que nunca estivemos tão felizes e conectados. Isabella
era uma ótima aluna e resolveu que queria instruções verdadeiras sobre o outro
mastro, como ela dizia.
Nesses
poucos dias ela havia me ajudado com as velas e já conseguia conduzir o timão.
Já sabia identificar bombordo e boroeste. Ensinei a ela que um bom velejador
deve estar sempre em observação constante do ângulo relativo entre o barco e a
direção do vento, pois sempre devemos reajustar as velas. Agora começaria a
ensinar a ela os nós para ajuste das velas. No entanto, jamais pensei que ela
teria que usar tão depressa seus conhecimentos, ainda que todo bom marinheiro
saiba lidar muito bem com imprevistos.
Estávamos
no convés na direção do vento. Isabella comandando o timão eu atrás dela a
guiando.
– Está
indo muito bem. Logo será um marujo formado.
– Isso
espero, de verdade estou adorando aprender. Quem sabe em um futuro não
velejamos mesmo a dois.
– Ficarei
muito feliz em te ensinar.
– Sabe
que estava falando com Rose que eu poderia transferir meu escritório para
dentro de um navio.
– Eu
adoraria. – Ela riu.
– A
maluca concordou comigo. Bem, talvez algumas vezes possa mesmo fazer isso. O
problema seria eu e você trabalharmos dessa forma.
– Podemos
dar um jeito. Acho que somos capazes de nos controlarmos. – Olhamos um para o
outro e rimos.
– Certo.
Podemos viver de brisa e amor. – Ela riu assentindo.
– Edward!
– Sim.
– Não que
me importe, mas para onde estamos indo? – Comecei a rir.
– Somente
agora você pergunta.
– Você
conseguiu me distrair muito bem para que não pensasse em mais nada por esses
dias.
–
Concordo, porém estava mesmo esperando que me perguntasse. Para onde acha que
estamos indo?
– Não
faço a menor ideia, contudo creio que não seja Nova York.
– O que
me diria se te dissesse que estamos indo para o nosso casamento? – Por um
momento ela ficou muda.
– Como
assim nosso casamento?
– Digamos
que nesse momento temos muitas pessoas tratando disso. – Ela me olhou confusa.
– Demitri e eu cuidamos da parte burocrática e assim que partimos ele entrou em
contato com outros vários cúmplices. Entre eles sua secretária Jane, Rose,
Alice, Jasper, Emmett e nossos pais.
– Todos
estão sabendo disso menos eu?
– Era uma
surpresa amor e precisava de ajuda.
– Então
estamos voltando à Nova York?
– Eu não
disse isso.
– Como
não?
– Não
vamos nos casar em Nova York.
– Aonde
então?
– Quando
chegarmos você vai saber.
– Como
assim Edward? E o vestido, igreja e tudo mais.
– Tudo
estará pronto. Confia em mim?
– Confio.
– Eu não
acredito nisso.
– Você já
aceitou então não tem escapatória.
– Não vou
escapar. O que não acredito é que você vai me deixar nessa curiosidade.
– Vai
valer a pena.
– Ao
menos posso saber em quantos dias vou me casar? – Perguntou se fazendo de
ofendida.
– Essa
informação posso lhe dar. Em quatro dias.
– Deus! –
Ri do seu desespero. – Fazer o que. Resta-me esperar. Tudo isso é medo que eu
fuja?
– Com
toda certeza, afinal você sempre foi um Marujo insubordinado e preciso me
assegurar de que não será dessa vez. – Ela riu.
– Sim
senhor Meu Capitão! – Bateu continência.
Riamos
tranquilos, tudo parecia calmo. Porém de um momento a outro o vento mudou, o
mar se agitou e pelo cheiro podia sentir que uma tempestade estava a caminho.
Não queria assustá-la, mas o melhor a fazer no momento era contar-lhe.
–
Isabella não quero que fique assustada, não sei se notou que o mar está um
pouco agitado.
– Notei
que o veleiro está balançando mais, se é o que quer dizer.
– Sim.
Escute, uma tempestade está a caminho por isso quero que entre e só saia quando
eu chamar.
– Não Edward
ficaria muito mais assustada sozinha e com você aqui fora.
–
Isabella não precisa ter medo. Sou um homem do mar com anos de experiência.
– Não
tenho medo, pois como já disse confio em você e quando disse isso me referi a
tudo, porém ficar lá dentro pensando em você aqui sozinho me aflige. Além do
mais, sei que posso ser de alguma serventia. – Ela tinha razão e afinal de
contas já havia passado por muitas tempestades para saber que era sempre melhor
ter mais alguém a bordo nessas horas.
– Certo.
Segure firme no timão e aconteça o que acontecer não perca a rota, mas antes
vista isso. – Dei a ela um colete salva-vidas e também vesti o meu. Nesse
momento o céu já oscilava entre o cinza-chumbo e o preto e as ondas mais
salientes.
– O que
vai fazer?
–
Mantenha o curso. Vou rizar* as velas, assim diminuímos a velocidade. Vai
acabar tudo bem.
– Você já
passou por isso antes?
– Algumas
vezes. – Fui em direção às velas e agora a chuva já caía forte, se ouvia os
relâmpagos. O veleiro tinha pára raios, mas ainda sim... – Não toque em nenhum
metal Isabella. – Ela apenas assentiu.
Rizava as
velas enquanto sentia o mar puxar forte. Isabella se mantinha firme e segura,
outra em seu lugar talvez entrasse em pânico. Já estava terminando e logo me
juntaria a ela, o veleiro já havia reduzido consideravelmente sua velocidade.
Navegar a favor das ondas e do vento era quase sempre a melhor opção e esse era
o caso, diminuindo a velocidade do veleiro ficava mais fácil para enfrentar
essa situação.
Estava
indo me juntar a ela quando uma onda veio forte e só pude ouvir Isabella
gritar.
– Edward!
Tempestades são situações difíceis quando está no mar...Sábado que vem tem mais capitulo pra vocês!
1 Comentários:
tão romantico....mas essa tempestade ta me assustando espero que não aconteça nada com eles....até sabado
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