9 de agosto de 2013

Fanfic O Sexy Capitão Cullen por Fran Borges - Capitulo 26


Boa noite marinheiras!
Como prometi a vocês!
Boa leitura!

AVISO: o capitulo a seguir contém lemons, se continuar lendo tenha consciência disso.


Capítulo 26

POV Capitão

O que seria melhor para um homem do mar do que estar em um veleiro à frente somente o oceano? Ser esse mesmo homem do mar dentro de um veleiro com a mulher que ama. Principalmente quando essa mulher era Isabella. Definitivamente Meu Marujo estava de volta e a visão que estava tendo no momento era por demais tentadora e sensual. Isabella nua, algemada na cama e totalmente a minha mercê.

– Agora que sabe que estou as suas ordens Meu Capitão poderia me soltar. – Sorri malicioso.

– Sempre esteve sob minhas ordens Marujo. Seu problema sempre foi sua insubordinação tentando distrair seu Capitão. Primeiro com esses pedaços de pano que veste.

– Sendo eles em grande parte presentes do Meu Capitão.

– De acordo, mas ainda sim não havia lhe dado autorização para usá-los e como se não bastasse isso tentou me enganar. Vou lhe fazer uma pergunta Marujo. Seu Capitão já deixou passar em branco alguma insubordinação? – Olhou-me cheia de desejo era mesmo uma safada. Adorava esses jogos.

– Não Meu Capitão.

– Então o que acha que devo fazer com você?

– Castigar-me muito Meu Capitão.

– Foi o que pensei. Preparei algumas técnicas de tortura. Você lembra o que eu disse que te vi fazendo a terceira vez que te encontrei?

– Sim. Eu estava no supermercado.

– Isso, mas o que você estava comendo?

– Uva?

– Sim. – Peguei uma tigela onde havia cortado vários bagos ao meio. – Sempre pensei como seria comê-los junto com você, ou melhor, em você. – Comecei a espalhá-los em seu corpo. Alguns por sua barriga, no vão entre seus seios. Então me debrucei sobre seu corpo sentindo seu cheiro misturado com a uva. Comecei a beijar sua pele comendo os bagos de uva de sua barriga, sugando o líquido que escorria por sua pele macia chegando ao vale entre seus seios. Isabella gemia e se contorcia de prazer. Peguei mais um colocando sobre a aréola de seu seio que já implorava por meu toque. Assoprei levemente sentindo seu corpo se arrepiar em antecipação.

Contornei seu seio com a língua já sorvendo o líquido que escorria. Em seguida o abocanhei comendo a uva e sugando-o faminto ouvindo seu gemido sôfrego.

– Deliciosa como imaginei. – Continuei sugando seu seio agora me dividindo entre os dois montes. Depois de mais alguns minutos daquela maravilhosa tortura me afastei sob seus resmungos insatisfeitos.

– Calma Marujo eu ainda nem comecei. – Peguei mais uma uva. – Quero senti-la com seu sabor. – Passei a uva por sua umidade que já escorria por suas pernas tamanho era seu desejo. Comi a uva em seguida e a mistura de sabores me enlouqueceu e parece que a ela também.

– Meu Capitão quer me matar! – Sorri.

– Agora quero provar direto da fonte novamente.

– Ah senhor!

Mergulhei novamente em seu corpo sentindo seu gosto doce. Ela ardia de desejo, mas minha intenção era torturá-la ainda mais. Por isso parei quando senti que espasmos dominavam seu corpo. Quando me afastei podia ver a irritação em seus olhos e sorri do bico que se formou em seus lábios.

– Só vai gozar quando eu estiver dentro de você Marujo.

– E isso ainda vai demorar muito Meu Capitão?

– Talvez.

– Se ainda pretende me torturar mais poderia me dar aulas intensivas de dominação do mastro. Deixe-me sentir seu sabor Meu Capitão. – Essa mulher era uma covardia. Então comecei a me despir, pois ainda estava de uniforme.

– Não. Quero apenas o mastro e, por favor, coloque o quepe. – Maldita bandida.

– Você sabe mesmo me enlouquecer Isabella. – Ela sorriu vitoriosa e fiz o que ela me pediu. Abri o botão da calça baixando o zíper.

– Vem Meu Capitão me deixe sentir você. – Deus! Como em sã consciência alguém poderia dizer que essa mulher era fria.

Como resistir a um pedido desses. Aproximei-me e então tive que me segurar na parede, pois Meu Marujo definitivamente estava faminto. Aquela era uma das melhores sensações do mundo, sentir sua boquinha quente me envolver tirava toda minha razão. Perdia somente para o gosto dos seus lábios nos meus e a sensação de estar dentro dela.

Isabella me chupava e lambia sedenta. Podia sentir não apenas seu desejo, mas também sua saudade. A saudade que ambos estávamos um do outro, um do corpo do outro e de nossas loucuras deliciosas. Eu sabia que apesar de estar ansiosa para usar as mãos aquela situação a excitava demasiado.

Queria gozar apenas dentro dela, mas diante de sua intensidade não consegui me controlar e pelo fulgor que vinha em seus olhos ela havia adorado isso. Ela sabia que me tirava o juízo e me levava aos limites da insanidade. Gozei em sua linda boquinha. Como era possível amar tanto assim uma mulher? A resposta era simples. Por que essa mulher era Isabella.

– Meu Capitão, estou queimando preciso senti-lo dentro de mim, me toma para você. Toma o lugar que é seu. Não posso mais sentir sua falta. Necessito ter você. – E mais uma vez ela me atirava à lona. Como poderia negar. Só de ouvi-la já estava pronto novamente.

– Ah Isabella, você me desarma completamente. Também não posso mais resistir à louca saudade que estou de você. - Levantei me despindo sob seu olhar lascivo e escuro de desejo.

– Você é tão lindo. – Sorri me deitando sobre ela e tomando seus lábios nos meus. Nosso beijo foi intenso, apaixonado. Expressava tudo o que sentíamos naquele momento. Peguei a chave das algemas que estava próxima a cama a soltando em seguida.

– Quero senti-la completamente.

No mesmo instante suas mãos se enterraram em meus cabelos me puxando ainda mais para ela em mais um beijo. Suas pernas envolveram minha cintura, ela se agarrava a mim como se tivesse medo que fosse desaparecer e o mesmo eu fazia com ela. Sem mais nada que pudesse nos impedir nossos corpos se juntaram, éramos um só em uma sincronia harmônica que somente nossos corpos juntos tinham.

– Eu te amo Isabella.

– Eu também te amo Meu Capitão. – Nosso ritmo se intensificou já podia sentir os espasmos por todo seu corpo e sua carne me apertar. Nossos olhares estavam conectados como se não quiséssemos perder nenhuma pequena reação.

– Diga que é minha Isabella, que nunca mais vai me deixar. – Ela apenas gemia. – Diga quero ouvi-la.

– Sou sua Edward e nunca mais vou me afastar de você. Vai enjoar de mim.

– Isso é impossível meu amor. – E com olhos presos um no outro nos entregamos ao prazer absoluto.

****************************

Acordei horas depois com Isabella em meus braços. Com certeza já era noite lá fora. Mirava seu rosto tão lindo, ela dormia serena e com uma expressão de total contentamento, como imagino estar a minha face também. Sorriso bobo que não me deixaria jamais enquanto ela estivesse por perto.

Admirava seu corpo sobre o meu, sua pele clara e macia. Estava aconchegada em meu peito. Como suas costas eram lindas. A pele sedosa, seu formato. Definitivamente minha loucura por essa mulher não conhecia limites, até os dedos de seus pés eu achava lindo e cada pintinha espalhada por seu corpo eu amava e conhecia o lugar. Minha verdadeira vocação era adorá-la. Como dizia meu pai, uma frase inteligente:

“Um homem sábio se rende rapidamente aos encantos da mulher que ama. Adorá-las é a nossa maior qualidade.”

Por isso minha mãe era perdidamente apaixonada por ele. Era um eterno romântico e como dizia Emmett, eu era a cópia do senhor Carlisle. Herdei todo seu lado romântico e sonhador. Meu pai dizia ainda que o orgulho quando se ama não leva a nada, apenas adia a felicidade. Por isso mesmo jamais deixei que ele me dominasse. Afinal, o que mais importava do que ter a quem se ama por perto.

Decidi levantar e preparar algo para nós. Sei muito bem que Isabella acordaria faminta. Levantei-me bem devagar para não acordá-la. Olhei mais uma vez para aquela visão. Isabella se agarrou ao travesseiro remexendo seu corpo o que fez o lençol escorregar e descobri-la por completo. Aquele bumbum arrebitado e redondinho. Era melhor correr para a cozinha antes que passássemos fome.

Cheguei à cozinha abrindo os armários procurando o que preparar. Não tive como deixar de sorrir lembrando da lista que fiz para Demitri. Tudo o que Isabella gostava. Como sempre ele me chamava de patético. Podia até ser, mas eu era extremamente feliz assim e não me lembro de minha mãe jamais ter reclamado do meu pai.

Optei por uma massa ao molho quatro queijos e vinho. Precisava criar um momento especial, afinal de contas ainda faltava uma pequena peça para que esse momento se encaixasse perfeitamente. Cozinhava distraidamente quando ouvi um suspiro. Virei-me para encontrá-la vestida com minha regata me olhando com ar de quem estava aprontando e eu sabia que iria adorar o que se seguiria.

– Está há muito tempo aí?

– Mais do que minha sanidade pode suportar. – Sorri. – Será que eu mereço um homem completamente gostoso cozinhando nu para mim?

– Não sei. Acho que você deveria agradá-lo bastante.

– É o que penso fazer. – Sorri e continuei dando atenção ao molho que estava fazendo. Senti-a se aproximando e colando seu corpo ao meu. Suas mãos foram para o meu abdômen enquanto distribuía beijos por minhas costas.

– Ficou perfeita vestida com minha regata.

– Não tanto quanto você.

– Discordo.

– Seu cheiro é tão bom. – Suas mãos começaram a descer e logo as senti acariciando meu mastro.

– Hum! Alguém já está hasteado!

– Isabella!

– Não me culpe. Sua imagem nu em frente ao fogão é simplesmente irresistível. – Isabella continuava a massagear meu membro enquanto se esfregava em minhas costas. Já podia sentir os bicos rijos de seus seios em minha pele. Eu só precisava aguentar mais alguns minutos para o molho não desandar, depois era só esquentar.

– Não perca o ponto do molho Meu Capitão. – Bandida provocadora. Realmente estava testando todo meu autocontrole. Só mais alguns minutos e ela iria me pagar. Desliguei o fogão lentamente sem que ela percebesse. Eu já estava louco com seu toque e seus beijos e em um movimento rápido me virei e a agarrei por trás a prensando contra a bancada.

– Agora é minha vez sua provocadora. – Ouvi seu riso malicioso enquanto começava a beijar suas costas. Chupava e mordia cada pedaço de pele enquanto massageava seus seios com minhas mãos. Meu mastro entre suas coxas sentindo seu calor. Uma de minhas mãos escorregou por seu corpo chegando ao ponto mais desejado por ela. Investi dois dedos de uma vez ouvindo Isabella gemer.

– Porra Edward!

– Essa brincadeira pode ser para dois e você não iria escapar.

– E quem disse que eu quero?

– Virou uma safada mesmo.

– Culpa inteiramente sua.

– Minha? As maiores perversões são sempre ideias suas meu amor.

– Não fui eu que me sequestrou algemada dentro de um veleiro.

– Mas...

– Edward me come de uma vez. – Ri de sua fúria.

– Com prazer. Empina para mim meu amor. - Ela respondeu de imediato e a penetrei sentindo seu calor, meu membro deslizava. – Sempre pronta.

– Sempre. – Investia forte e rápido como ela gostava e ela ainda pedia por mais. Já podia sentir que ela estava perto e aumentei o ritmo. Seu gozo veio forte em um grito de prazer e algumas estocadas a mais e eu também gozava em êxtase. Ainda estava sobre ela enquanto nossas respirações se acalmavam. Em seguida a tomei nos braços.

– O que está fazendo?

– Precisamos de um banho.

– E a massa?

– Ainda não fiz. Apenas o molho.

– Então vamos. – Tomamos um banho longo, entre beijos e provocações nos amamos outra vez. Sei que estávamos insaciáveis, mas a saudade era demais e sinceramente eu manteria esse ritmo por muitos dias ainda. Estávamos nos secando no quarto.

– Balança mais.

– O que?

– O veleiro.

– Você não gosta?

– Estranhei um pouco a princípio, mas estou adorando.

– Fico feliz.

– Você tem ele há muito tempo?

– Esse há três anos. Foi em um veleiro com meu avô que minha paixão pelo mar nasceu, mas acho que já te contei isso.

– Sim.

– Por que não me disse que tinha ele antes? Nunca me mostrou.

– Na verdade não sei dizer por que, acho que passou despercebido. Por outro lado foi bom, afinal a surpresa foi bem maior. – Vesti apenas um moletom e me preparava para voltar à cozinha.

– Aonde vai?

– Terminar nosso jantar e a senhorita fique aqui. Só apareça na cozinha quando eu chamar.

– Vai me impedir de ficar te olhando cozinhar?

– Se deixo você continuará se aproveitando de mim e essa janta não vai sair.

– Como se você tivesse resistido e reclamado muito. – Ri e caminhei para a cozinha. A contra gosto Isabella ficou no quarto.

Coloquei a água para ferver enquanto arrumava a mesa e deixava o vinho na temperatura ideal. Dispus os pratos, taças e ascendi duas velas. Hoje seria perfeito. A água ferveu, então coloquei a massa para cozinhar. Agora bastava esperar ficar al dente. Tudo preparado, a caixa com o anel já estava no bolso da minha calça, era só chamá-la. Chamei-a com uma rosa vermelha na mão. Ela apareceu na porta e me encarou sorrindo. Suspirando em seguida.

– O que você faz comigo?

– Te encanto?

– Completamente. – Ofereci a rosa a ela e nos beijamos.

– Agora vamos ao jantar linda dama.

– O Cheiro está maravilhoso.

– Espero que o gosto também esteja. – Ela parou ao lado da mesa admirando tudo.

– Você não precisa fazer isso já estou irremediavelmente apaixonada e até com pratos de plástico e uma marmita eu ficaria encantada. – Eu ri.

– Não consigo me controlar, além do mais quero que se apaixone ainda mais todos os dias. – Sentamos a mesa.

– Acho que jamais vou me acostumar e sempre vou ficar assim derretida com as coisas que você fala.

– Espero que sim. Minha mãe fica assim até hoje por meu pai e como diz Emm eu saí exatamente como ele. Um banana romântico. – Ela riu.

– Esme e eu somos mulheres de sorte.

Jantamos entre risos e carinhos mútuos. Isabella estava diferente de alguma forma, sentia o mesmo brilho e força em seu olhar, porém agora possuía uma leveza, uma espontaneidade tão natural que a deixava ainda mais linda. Olhando para ela nesse momento sabia que seríamos felizes. Terminamos o jantar, mas ainda tinha a sobremesa.

– Você lembrou?

– Claro que sim. Seu sorvete preferido. Recebi muitos xingamentos por isso.

– Oh sim!

– Como sabe Demitri me ajudou com tudo isso e bem digamos que ele ficou responsável pela lista de compras.

– Inclusive o shampoo?

– Sim. Ele me disse coisas como. “Cullen você é patético.”- Rimos juntos.

– Vem comigo. Quero te mostrar uma coisa. – Saímos para o convés. Isabella trajava apenas minha regata e calcinha. Estávamos parados próximos a uma ilha que havia no caminho. Obviamente havia calculado todo o nosso trajeto e parece que aquela noite eu havia encomendado perfeitamente. O céu estava absurdamente estrelado. Isabella olhava para o horizonte e para céu. Parecia deslumbrada.

– Encomendei tudo especialmente para você. – Ela deu aquele sorriso que iluminava mais do que qualquer estrela e me deixava totalmente bobo. E naquele momento não havia outra coisa a se fazer. Ajoelhei-me diante dela segurando sua mão. Isabella encarou-me surpresa, como se não esperasse por isso.

– Da primeira vez a coisas não saíram como deveria, por isso diante desse céu como testemunha vou lhe perguntar novamente. Isabella eu amo você desde a primeira vez que meus olhos a viram e nada me faria mais feliz do que estar contigo por todos os dias de minha vida. Case-se comigo. – Abri a caixinha que durante este tempo havia guardado seu anel. Ela sorriu e pude ver lágrimas descendo de seus olhos, mas dessa vez sabia que eram de felicidade. Ela me estendeu a mão em um pedido mudo. Eu lhe sorri de volta e coloquei o anel em seu dedo, ela claramente não possuía condições de falar naquele momento. Isabella olhava o anel em sua mão emocionada e eu apenas admirava aquela linda cena. Depois de alguns segundos ela me olhou e se jogou em meus braços caímos sobre o convés nos beijando intensamente.

******************************

 

Horas depois ainda estávamos no convés admirando as estrelas. Havia pegado uma coberta. Isabella estava entre minhas pernas, aconchegada em meu peito enquanto a abraçava.

– Se já vi um céu mais lindo do que este não me recordo.

– Já disse é exclusivo para você. – Ela sorriu.

– O anel é lindo Edward.

– Eu o escolhi com essa safira representando o mar que nos uniu. Afinal nosso amor aconteceu em alto mar.

– É perfeito, simplesmente. Se bem que, deveria dizer que algo mais nos uniu.

– O que?

– Com toda certeza o mastro do Meu Capitão. – Não pude deixar de rir.

– Sinto-me um objeto sexual. – Ela riu me acompanhando. – Como alguém pode dizer e você acreditar que era uma mulher fria.

– Alguém que obviamente não tinha o seu mastro e muito menos, me dava treinamentos tão interessantes.

– Realmente criei um monstro.

– Não tenha dúvida disso. Quando nos conhecemos foi muito estranho, quer dizer, quando eu te conheci.

– Por que diz isso?

– Agi de uma maneira que nunca agi com ninguém. Você me fazia sentir uma segurança que me transformava em uma completa tarada. Entreguei-me de bandeja para você naquela noite e isso jamais havia me ocorrido. Quando senti meu primeiro orgasmo em seus braços não acreditei. Foi tão intenso, maravilhoso e tudo em que eu acreditava foi caindo por terra. Fiquei completamente confusa. Depois me senti uma vadia, pensando o que você deveria estar achando de mim. Afinal havia feito sexo dentro da cabine de comando do navio com um completo estranho e quando você não apareceu na noite seguinte tive certeza disso. Ainda bem que você chegou.

– Jamais pensaria isso de você. Quando te vi naquela noite o único que consegui pensar foi na sorte que estava tendo, pois naquele mesmo momento antes que você aparecesse por aquela porta eu estava pensando em como faria para me aproximar e você me poupou todo o trabalho. Naquele momento tive certeza que a vida estava a nosso favor e havia me trazido você. E pode acreditar Isabella que a partir daquela noite nada poderia me afastar de você, nem mesmo um maremoto.

– Tem toda razão. Hoje finalmente acredito que não só a vida, mas a sorte também está a nosso favor. – Concordava inteiramente, porém toda essa conversa fez-me lembrar de algo. Levantei-me puxando ela comigo.

– O que houve?

– Vem comigo. Acabei de me lembrar de algo.

Segui com ela até o banheiro e sob seu olhar de dúvida arranquei o chuveirinho e joguei no lixo. Isabella corou imediatamente baixando seus olhos e rindo.

– Isso é para que saiba que aqui. – Toquei sua intimidade sobre a calcinha acariciando-a. – Apenas eu posso tocar. Meus dedos, minha língua, meu mastro e ninguém mais. Estamos entendidos Isabella?

– Sim Meu Capitão.

– Não quero nenhum tipo de concorrência.

– Acredite Meu Capitão, com seu mastro ninguém é capaz de concorrer. – Ela disse isso me apertando por cima da calça. E ali ascendeu o estopim.

– Ótimo. – Agarrei sua bunda a puxando para meus braços e já rumando para cama seria mais uma noite quente em alto mar.

*****************************

Já havia se passado três dias, faltava quatro para chegarmos ao nosso destino. Nossa viagem era bem tranquila e pelo roteiro sempre parava próximo a algum porto ou ilha do caminho. Creio que nunca estivemos tão felizes e conectados. Isabella era uma ótima aluna e resolveu que queria instruções verdadeiras sobre o outro mastro, como ela dizia.

Nesses poucos dias ela havia me ajudado com as velas e já conseguia conduzir o timão. Já sabia identificar bombordo e boroeste. Ensinei a ela que um bom velejador deve estar sempre em observação constante do ângulo relativo entre o barco e a direção do vento, pois sempre devemos reajustar as velas. Agora começaria a ensinar a ela os nós para ajuste das velas. No entanto, jamais pensei que ela teria que usar tão depressa seus conhecimentos, ainda que todo bom marinheiro saiba lidar muito bem com imprevistos.

Estávamos no convés na direção do vento. Isabella comandando o timão eu atrás dela a guiando.

– Está indo muito bem. Logo será um marujo formado.

– Isso espero, de verdade estou adorando aprender. Quem sabe em um futuro não velejamos mesmo a dois.

– Ficarei muito feliz em te ensinar.

– Sabe que estava falando com Rose que eu poderia transferir meu escritório para dentro de um navio.

– Eu adoraria. – Ela riu.

– A maluca concordou comigo. Bem, talvez algumas vezes possa mesmo fazer isso. O problema seria eu e você trabalharmos dessa forma.

– Podemos dar um jeito. Acho que somos capazes de nos controlarmos. – Olhamos um para o outro e rimos.

– Certo. Podemos viver de brisa e amor. – Ela riu assentindo.

– Edward!

– Sim.

– Não que me importe, mas para onde estamos indo? – Comecei a rir.

– Somente agora você pergunta.

– Você conseguiu me distrair muito bem para que não pensasse em mais nada por esses dias.

– Concordo, porém estava mesmo esperando que me perguntasse. Para onde acha que estamos indo?

– Não faço a menor ideia, contudo creio que não seja Nova York.

– O que me diria se te dissesse que estamos indo para o nosso casamento? – Por um momento ela ficou muda.

– Como assim nosso casamento?

– Digamos que nesse momento temos muitas pessoas tratando disso. – Ela me olhou confusa. – Demitri e eu cuidamos da parte burocrática e assim que partimos ele entrou em contato com outros vários cúmplices. Entre eles sua secretária Jane, Rose, Alice, Jasper, Emmett e nossos pais.

– Todos estão sabendo disso menos eu?

– Era uma surpresa amor e precisava de ajuda.

– Então estamos voltando à Nova York?

– Eu não disse isso.

– Como não?

– Não vamos nos casar em Nova York.

– Aonde então?

– Quando chegarmos você vai saber.

– Como assim Edward? E o vestido, igreja e tudo mais.

– Tudo estará pronto. Confia em mim?

– Confio.

– Eu não acredito nisso.

– Você já aceitou então não tem escapatória.

– Não vou escapar. O que não acredito é que você vai me deixar nessa curiosidade.

– Vai valer a pena.

– Ao menos posso saber em quantos dias vou me casar? – Perguntou se fazendo de ofendida.

– Essa informação posso lhe dar. Em quatro dias.

– Deus! – Ri do seu desespero. – Fazer o que. Resta-me esperar. Tudo isso é medo que eu fuja?

– Com toda certeza, afinal você sempre foi um Marujo insubordinado e preciso me assegurar de que não será dessa vez. – Ela riu.

– Sim senhor Meu Capitão! – Bateu continência.

Riamos tranquilos, tudo parecia calmo. Porém de um momento a outro o vento mudou, o mar se agitou e pelo cheiro podia sentir que uma tempestade estava a caminho. Não queria assustá-la, mas o melhor a fazer no momento era contar-lhe.

– Isabella não quero que fique assustada, não sei se notou que o mar está um pouco agitado.

– Notei que o veleiro está balançando mais, se é o que quer dizer.

– Sim. Escute, uma tempestade está a caminho por isso quero que entre e só saia quando eu chamar.

– Não Edward ficaria muito mais assustada sozinha e com você aqui fora.

– Isabella não precisa ter medo. Sou um homem do mar com anos de experiência.

– Não tenho medo, pois como já disse confio em você e quando disse isso me referi a tudo, porém ficar lá dentro pensando em você aqui sozinho me aflige. Além do mais, sei que posso ser de alguma serventia. – Ela tinha razão e afinal de contas já havia passado por muitas tempestades para saber que era sempre melhor ter mais alguém a bordo nessas horas.

– Certo. Segure firme no timão e aconteça o que acontecer não perca a rota, mas antes vista isso. – Dei a ela um colete salva-vidas e também vesti o meu. Nesse momento o céu já oscilava entre o cinza-chumbo e o preto e as ondas mais salientes.

– O que vai fazer?

– Mantenha o curso. Vou rizar* as velas, assim diminuímos a velocidade. Vai acabar tudo bem.

– Você já passou por isso antes?

– Algumas vezes. – Fui em direção às velas e agora a chuva já caía forte, se ouvia os relâmpagos. O veleiro tinha pára raios, mas ainda sim... – Não toque em nenhum metal Isabella. – Ela apenas assentiu.

Rizava as velas enquanto sentia o mar puxar forte. Isabella se mantinha firme e segura, outra em seu lugar talvez entrasse em pânico. Já estava terminando e logo me juntaria a ela, o veleiro já havia reduzido consideravelmente sua velocidade. Navegar a favor das ondas e do vento era quase sempre a melhor opção e esse era o caso, diminuindo a velocidade do veleiro ficava mais fácil para enfrentar essa situação.

Estava indo me juntar a ela quando uma onda veio forte e só pude ouvir Isabella gritar.

– Edward!

Tempestades são situações difíceis quando está no mar...Sábado que vem tem mais capitulo pra vocês!

1 Comentários:

Val RIBEIRO disse...

tão romantico....mas essa tempestade ta me assustando espero que não aconteça nada com eles....até sabado

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