Fanfic O Sexy Capitão Cullen por Fran Borges - Capitulo 20

Boa tarde de novo marinheiras!
Infelizmente a viagem chegou ao fim...
Boa leitura!

AVISO: o capitulo a seguir contém lemons, se continuar lendo tenha consciência disso.

Capitulo 20

POV Bella

Quando tudo parece muito bem é que devemos desconfiar. Tudo pode mudar de repente.

Nossos últimos dias no cruzeiro foram maravilhosos. Definitivamente éramos um casal agora, porém muitas vezes ainda me pegava em uma espécie de transe olhando para esse homem, como se não conseguisse acreditar que ele estava comigo e que me amava. Contudo, o medo de que tudo isso terminasse ainda era latente.

Nesse momento Meu Capitão estava na cabine de comando e eu organizando minha bagagem, pois em menos de meia hora estaríamos em Miami. A realidade estava próxima e minha aflição também. Afinal havíamos vivido um sonho, o navio, a Grécia e agora seria apenas eu, minha vida, minha rotina.

E talvez não fosse o que Edward esperava, talvez ele finalmente caísse em si e visse quem eu realmente era. – Suspirei fundo buscando por ar.

Bem, não posso antecipar nada e pelo menos agora vou tentar colocar todos esses medos embaixo do tapete e aproveitar o que a vida me deu, pois seja o que for já valeu a pena, tenho comigo o homem que eu amo.

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Ouço uma batida na porta, são os funcionários do navio que vieram buscar a bagagem. Assim que eles terminaram avistei Edward que vinha caminhando pelo corredor com um lindo sorriso nos lábios e foi impossível não sorrir para ele também. Aproximou-se me tomando em seus braços em um beijo delicioso.

– Pronta para desembarcar?

– Creio que depois disso sim. Conseguiu trocar seu voo?

– Sim, viajamos juntos.

– Você me parece muito feliz.

– E estou, é sempre bom retornar, rever a família e agora tenho ainda mais um motivo. Você está comigo. – Ficamos ali conectados por alguns segundos. – Bem, vou apenas me trocar e vamos em seguida.

Ele terminou de se trocar e seguimos juntos até o portão de desembarque. Demitri não iria conosco, pois seu voo era mais tarde, acho que ele iria aproveitar algumas horas em Miami.

Antes de sair olhei para trás relembrando todos os momentos que passamos. Esse navio, essa viagem ficariam sempre em minha mente como os melhores dias da minha vida.

– Sempre podemos fazer outras viagens, inclusive somente como passageiros. – Sorri para ele que parecia ler meus pensamentos.

– Você traria o uniforme? – Ele deu um sorriso largo.

– O que você quiser. E você traria a roupa de marinheira e as algemas? – Ele adorava me ver ruborizada.

– Posso pensar no assunto.

– Então não teremos problemas. – Edward pegou minha mão e começamos a descer, parei por um momento.

– Edward! – Ele me olhou. – Eu te amo.

– Eu também amo você Isabella. – Beijou-me e seguimos para o táxi que ele havia providenciado.

Fomos direto para o aeroporto, fizemos check in e nos acomodamos dentro do avião. Meus pensamentos viajaram longe para o dia que saí de Nova York sem muita vontade de fazer essa viagem, sozinha e sem nenhuma perspectiva. Agora me sentia completamente diferente, Edward estava comigo.

Nesse momento segurava minha mão enquanto eu me aconchegava em seu ombro sentindo seu perfume delicioso. Estava de volta, mas essa que estava aqui parecia ser outra pessoa, pelo menos em algum aspecto.

Estava feliz, satisfeita, completa. Algo muito estranho para mim e que talvez ainda me assustasse um pouco, pois jamais me acostumei a isso e me custava um pouco lidar com tudo. Todos esses sentimentos novos e tão pouco familiares, mas cheios de uma energia revigorante.

Acho que essa seria a melhor palavra para descrever, estava revigorada. Quase poderia dizer que a sensação era como se estivesse nascendo outra vez, me focaria nisso quando os medos e temores me assolassem novamente. Sei que não estou totalmente imune a eles, mas agora tenho um motivo para tentar sobrepô-los.

Edward me abraçou e me deixei envolver pelo seu calor, adormeci aconchegada em seus braços.

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Senti beijos em meu rosto e um toque leve em meus lábios, abri os olhos lentamente e encontrei aqueles lindos olhos verdes que sorriam para mim.

– Chegamos amor.

– Eu dormi todo o tempo?

– Sim. Vamos descer? – Apenas assenti.

Retiramos nossa bagagem e seguimos para o saguão. Ao longe já podia ver uma baixinha espevitada dando pulos ao lado do meu irmão e obviamente Emmett, que por seu tamanho sempre se destacava ao lado de Rose. Nesse momento percebi o quanto senti falta de todos eles.

– Bella! – Alice correu em minha direção me abraçando. – Que saudades!

– Alice, parece não me vê há anos, foram apenas quinze dias.

– Sempre ingrata, mas já estou acostumada. – Ela me soltou e ficou parada analisando Edward que sorria.

– Então você é o bonitão?

– Não sei se bonitão, mas sou Edward sim.

– Não seja modesto, mas ainda quero ver com o uniforme de Capitão.

– Alice!

– Não faltará oportunidade.

– Bem, como já deve saber sou Alice.

– Sim, muito prazer Alice.

– O prazer é meu Edward, principalmente pelo sorriso no rosto de Bella. – Os dois se cumprimentaram.

– Pequena! – Jasper sorriu para mim e me abraçou. – Como está minha pequena?

– Muito bem. Obrigada. – Disse ao seu ouvido, ele me olhou cúmplice entendendo perfeitamente do que eu falava.

– Como vai Edward?

– Bem, é um prazer conhecê-lo Jasper. – Apertaram as mãos.

– Igualmente se suas intenções com minha irmã são boas, se for assim terá um amigo para o resto da vida, mas se fizer minha pequena chorar pode se preparar para fugir.

– Jasper! Não me mate de vergonha.

– Adoro fazer isso com você. Brincadeira Edward, quer dizer a última parte realmente não.

– Não se preocupe, minha única intenção é fazer Isabella feliz.

– Eu sei. Minha pequena não se apaixonaria por qualquer um. – Olhei para meu irmão e sorri.

– Muito bem, agora que foram feitas as respectivas apresentações será que posso abraçar minha amiga e meu cunhado?

– E eu meu irmão e cunhada!

– Claro que sim. – Respondi. Tivemos um abraço coletivo.

– Sejam bem-vindos! – Disse Rose.

– Bem vinda à família Cullen Bellita. Meu irmão não é o melhor, mas ainda sim é um Cullen.

– Emmett, por favor! – Edward o repreendeu, mas todos ríamos de sua palhaçada.

– Então, vamos, pois Dona Esme e Sr. Carlisle já devem estar aflitos. Antes que perguntem, iríamos a um restaurante, mas assim que mamãe descobriu praticamente nos ordenou que o jantar fosse em sua casa.

– Sei como ela é.

– Óbvio, quer recepcionar muito bem a nova nora. – Senti um aperto no coração, iria conhecer os pais de Edward, era inevitável sentir um pouco de receio.

– E Chefe Swan e mamãe Jasper?

– Te mandaram beijos, mas não puderam comparecer. Papai está no departamento e mamãe na faculdade, mas intimaram os dois para o almoço amanhã. – Outra vez um tremor por meu corpo, se Jasper já gostava de me envergonhar imagine o Chefe Swan.

– Então vamos. – Chamou Emmett e seguimos para os carros.

Separamos as bagagens entre os dois carros e Edward e eu fomos com Emmett e Rose. No caminho para a casa dos Cullen estava nervosa e Edward pareceu perceber.

– Não fique assim, meus pais irão te amar. Seria impossível que não o fizessem e ainda que fosse ao contrário não me importaria, pois sou eu que tenho que te amar e isso já basta.

– Estou começando a desconfiar seriamente que você lê pensamentos. – Ele sorriu.

– Talvez apenas os seus. Contudo, o que realmente acontece é que reparo detalhadamente cada traço seu e por isso acho que desenvolvi uma visão extra ao contemplá-la. Consigo ler suas expressões.

– Verdade?

– Sim, só não vou detalhar tudo aqui para você, pois tenho certeza que confirmaria a tese de que sou um louco obsessivo. – Ri dele.

– Está rindo? Que bom, enquanto pensar assim estou seguro.

Chegamos à casa de seus pais e um belíssimo portão branco foi aberto permitindo nossa passagem. A casa era linda, em um tom verde água de dois andares com um jardim enorme a rodeando.

Na porta da casa já nos esperava uma mulher muito bonita e parecia tão jovem para ser mãe desses dois. Seus cabelos cumpridos tinham a mesma tonalidade dos de Edward e ela sorria para nós.

Ao seu lado um homem loiro muito elegante e charmoso que também sorria. Descemos do carro e quando olhei para seu pai pude perceber de quem Edward havia herdado os olhos verdes.

– Edward meu filho, que saudades! – Se abraçaram.

– Também mamãe.

– E por esse sorriso e esse olhar imagino o que está te fazendo muito bem, ou melhor, quem. Por isso me apresente, pois quero conhecê-la.

– Mãe, pai essa é Isabella, minha namorada.

– É um prazer conhecê-la, como você é linda. Emmett não exagerou. – Obviamente morri de vergonha.

– O prazer é meu Sra. Esme.

– Nada se senhora, apenas Esme. E acredite que depois de ver o rosto do meu filho o prazer é meu Isabella. – Ela me abraçou carinhosamente, enquanto Edward e seu pai se abraçavam também. Depois disso seu pai veio em minha direção.

– É realmente um prazer conhecê-la, seja muito bem-vinda querida. – Ele me deu um beijo terno no rosto e senti que já fazia parte dessa família.

As demais apresentações foram feitas e seguimos para o jantar. A casa por dentro era ainda mais linda as paredes brancas e uma decoração moderna com visíveis traços femininos. Quadros, flores, se podia ver o toque de Esme em tudo. Diversas fotos da família, Edward e Emmett ainda crianças e os inconfundíveis cabelos revoltos do Meu Capitão.

O jantar foi maravilhoso, Esme e Carlisle eram muito agradáveis, confesso que me senti muito bem naquele ambiente, podia sentir como aquela família era unida, assim como a minha. Só haviam faltado mesmo meus pais, porém Esme me fez prometer que logo faríamos um jantar para que todos pudessem se conhecer.

Logo nos despedimos, Emmett levou a bagagem de Edward e ele fez questão de me acompanhar dizendo que pegaria um táxi depois, Emmett apenas riu. Jasper e Alice nos deixaram em meu apartamento e partiram. Uma das bolsas de Edward havia ficado no carro de meu irmão e achei esse fato muito suspeito.

Cumprimentei Harry, meu porteiro que me entregou algumas correspondências e entramos no elevador. Morava no sétimo andar. Chegamos ao meu andar e Edward me ajudou a trazer as bagagens. Ele olhava tudo ao seu redor.

– Então quer tomar alguma coisa, mas já aviso que devo ter apenas café, pois a geladeira está vazia.

– Um café está ótimo.

– Preciso fazer compras amanhã.

– Podemos ir juntos.

– Adoraria.

Segui para a cozinha e por sorte ainda havia pó para fazer o café, preparei a cafeteira e em cinco minutos já estava de volta. Edward olhava uma foto minha e de Jasper, eu me encontrava brincando de cavalinho nas costas do meu irmão.

– Estávamos no jardim da casa dos Swan.

– Quantos anos você tinha aqui?

– Acho que uns seis anos.

– Já era linda. – Sorri.

– O café, espero que goste.

Edward sentou-se no sofá tomando seu café em seguida.

– Está ótimo. Seu apartamento é lindo Bella, combina com você. Simples e clássico.

– Exatamente o que Alice disse quando me ajudou a redecorar. Posso fazer uma pergunta? – Estava curiosa e desconfiada.

– Claro.

– Sua mala no carro do meu irmão, seria algo premeditado? – Ele sorriu arteiro.

– Ficaria brava se eu dissesse que sim.

– De maneira nenhuma, só teremos que procurar uma cafeteria de manhã ou morreremos de fome.

– Nenhum problema para mim. – Sorri para ele maliciosa com o que me passou pela mente.

– Esse olhar eu conheço o que está tramando?

– Bem, nada demais na verdade. Só queria saber se Meu Capitão trouxe o uniforme.

– Por acaso sim.

– Veste para mim. – Ele se levantou.

– Volto já. – E foi em direção ao quarto onde havíamos deixado as bagagens.

Fui até o aparelho de som escolhendo uma música enquanto ele não voltava. Escolhi uma bem sexy, hoje Meu Capitão me pagaria uma promessa. Quando a música começou a tocar ele entrou na sala e me olhou desconfiado. Apenas sorri para ele mordendo o lábio.

– Sabia que você iria me cobrar. Sente-se Marujo.

Edward começou a rebolar ao som da batida de uma forma sexy e máscula sempre com seus olhos fixos nos meus. Deus eu iria enfartar. Ele se aproximou retirando seu quepe e o colocando em mim.

Afastou-se novamente rebolando e ondulando seu corpo com os movimentos da dança. Então começou a abrir os botões do casaco e em alguns segundos ele estava jogado sobre mim. Agarrei-me ao casaco sentindo seu cheiro.

Agora ele estava de regata branca, calça e descalço. Aproximou-se novamente do sofá levando minhas mãos as suas coxas enquanto ele descia rebolando em minha frente e retirava sua regata.

Em seguida levou minhas mãos ao seu peitoral, ele sorria apreciando meu toque. Puxou-me para ele e começou a me guiar em uma dança sensual, nossos corpos colados movendo-se no ritmo da música. Podia sentir nosso desejo latente.

Novamente ele me sentou no sofá e suas mãos seguiram para o botão da calça. Começou a baixá-la lentamente caindo em seguida aos seus pés e agora ele estava a minha frente apenas com sua boxer branca. Ele se aproximou novamente, porém lembrei-me que estava esquecendo de algo.

– Só um minuto. – Corri até o quarto e voltei rapidamente com a carteira na mão. Ele apenas sorriu.

– Agora sim pode continuar.

– Não sei o que faço com você Isabella.

Edward voltou a dançar enquanto eu colocava notas em sua cueca. Ele rebolava colado a mim que apertava sua bunda e suas coxas. Já estava queimando e ver o volume por baixo do tecido branco não ajudava em nada para manter minha sanidade. Ele levou as mãos as laterais da única peça que ainda usava, mas o impedi. Olhou-me confuso.

– Dessa última peça deixa que eu me encarrego Meu Capitão. – Abaixei-a lentamente seu mastro saltando em minha face. Lambi os lábios em antecipação e o abocanhei. Só pude ouvir o gemido sôfrego do Meu Capitão.

Chupava seu mastro arranhando meus dentes de leve, aproveitando seu delicioso sabor. Senti-o inchar em minha boca, porém ele me puxou agarrando meus quadris, tirando-me do chão e beijando meus lábios com paixão. Envolvi minhas pernas ao redor de sua cintura e apenas despertei quando me senti ser jogada na cama. Ele me livrou da calça e calcinha em menos de dois segundos e minha camisa de botões virou um trapo.

– Não posso esperar mais Isabella, me deixou louco. – E invadiu-me sem aviso, porém tão pouco eu poderia esperar mais, já estava quente e pronta para ele. Seus movimentos eram fortes, selvagens e eu já estava perto. Alcançamos nosso prazer juntos e adormecemos nos braços um do outro.

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Pela manhã fui eu que acordei dessa vez para admirá-lo dormir, precisava me certificar que era verdade e que esse homem estava aqui em minha cama. Ele acordou e sorriu para mim.

– Bom dia!

– Bom dia meu amor! – Eu disse e o beijei.

– Isso sim é que um belo bom dia. Então como acha que me saí com o Streep tease?

– Perfeito, terá que repetir outro dia.

– Será um prazer, se você me brindar com um também.

– Posso fazer isso. Bem, que tal tomarmos um banho e depois sair para procurar um café da manhã descente. Depois poderíamos ir ao supermercado e por fim cumprir a intimação do Chefe Swan para o almoço.

– Me parece um programa perfeito. – Ele se levantou, ainda estava nu. Era uma perfeição de homem.

– Edward! O que está fazendo? – Ele me tomou em seus braços.

– Te levando para o banho.

Tomamos nosso banho que demorou um pouco além do esperado obviamente e depois seguimos nosso roteiro. Fomos até a cafeteria que havia na esquina da minha rua e tomamos nosso café da manhã. Em seguida fomos ao supermercado, Edward me ajudou a escolher as frutas e verduras. Meu único problema eram as mulheres dentro do supermercado que olhavam para ele como se fosse um confeito em exposição na prateleira.

Voltamos ao meu apartamento para deixar as compras e fomos para o distrito do Chefe Swan, dizia isso para irritá-lo. Quando chegamos em frente à casa amarela de portões brancos com um lindo chorão no jardim. Avistei minha mãe na janela que assim que me viu saiu correndo em minha direção.

– Bella! – Sorri para ela que me tomou em seus braços, sempre intensa Dona Renée.

– Vai me sufocar assim Dona Renée. – Ela nem mesmo ligou.

– Como está linda Bella, está até um pouco bronzeada. Vejo que os ares da Grécia te fizeram muito bem, além de outra coisa, claro. – Ela desviou seu olhar de mim caindo em Edward.

– Então você é o famoso Capitão. Bella minha filha, mas o que é isso? Que homem bonito!

– Mãe!

– Eu sou a Renée meu querido. – E já foi dando um abraço em nele.

– Muito prazer Renée.

– Ai meu querido eu é que tenho o maior prazer em te conhecer. Vamos entrar. – Ela nos abraçou e foi nos levando para a porta.

– Mãe, como está o papai? – Ela apenas deu-me um olhar cúmplice.

– Não se preocupe Bella, seu pai é inofensivo. – E riu, assim como eu, só que no meu caso era de nervoso.

– Nem você acredita nisso mamãe.

– Vai assustar o Edward desse jeito.

– Não se preocupe Renée, nem você Bella.

Seguimos para sala onde já estavam Alice e Jasper, nos cumprimentamos e então meu pai entrou na sala.

– Bells! – Deu-me aquele seu sorriso característico por baixo do bigode.

– Chefe Swan. Papai. – Fui até ele e o abracei. Eu e meu pai éramos assim nos comunicávamos pelo olhar, não havia necessidade de palavras, bastávamos olhar um para o outro para saber o que estávamos dizendo ou sentindo.

Logo Chefe Swan levantou o olhar para a figura que lhe parecia estranha naquela foto, Edward. Meu pai não tinha jeito. Fui até Edward lhe estendi a mão e o trouxe comigo.

– Pai, este é Edward meu namorado.

– Como vai Edward?

– Muito bem Senhor.

– Pode me chamar de Charlie.

Apertaram as mãos e nos sentamos. Conversamos banalidades e minha mãe sempre querendo detalhes de nossa viagem e como nos conhecemos. Ela ficou maravilhada quando Edward contou que já me conhecia e havia ficado interessado desde então. Chefe Swan apenas torcia o nariz e não dizia nada.

Perto da hora do almoço mamãe me chamou para dar uma pequena ajuda, óbvio que o que ela queria realmente era fofocar, assim como Alice. Levantamos indo em direção à cozinha e então ouvi meu pai falar.

– Venha comigo Edward, quero lhe mostrar minha coleção de armas. – E riu.

– Pai, por favor!

– O que houve Bells, só quero mostrá-la ao seu namorado.

– Por que não leva Jasper com vocês?

– Jasper já conhece minha coleção de cor.

– Sim.

– Não se preocupe Isabella, estou curioso para ver a coleção de seu pai. – E assim foram os dois em direção ao final do corredor onde ficava a sala de armas do Chefe Swan, Jasper ria de mim.

– Não sei qual a graça!

– Sua cara de assustada.

– Você sabe muito bem o que ele vai fazer.

– Sim eu sei, mas acho que Edward vai saber levá-lo muito bem. Não se preocupe.

– Assim espero.

Uma hora depois já iríamos servir o almoço quando vejo os dois voltando pelo corredor conversando normalmente.

– Bells, Edward tem um conhecimento impressionante sobre armas.

– Um pouco Charlie, aprendi na Marinha como te disse.

– Está sendo modesto. – De repente ele olhou para mim. – Bem Bells, muito bem. – E seguiu para onde estava minha mãe.

– O que aconteceu?

– Nada demais, ele me mostrou toda coleção e a maioria eu já conhecia. Sempre me interessei muito quando estava na Escola da Marinha.

– Nada de estranho?

– Como o que?

– Alguma indireta, se é que posso dizer assim.

– Bem, fora a frase “Tenho uma vasta coleção e infinitas formas de caçar alguém”, seguido de um olhar muito significativo, acho que foi tudo bem.

– Ai meu Deus! Que vergonha, ele sempre faz isso.

– Não fique assim Bella, eu o entendo. Acho que se fosse minha filha agiria do mesmo modo, tentaria protegê-la.

– Certo. Bem, vamos almoçar.

Nosso almoço correu tranquilo, acho que apesar de tudo Edward conseguiu convencer o Chefe Swan, não digo agradar, pois meu pai é duro na queda. Como diz meu irmão para meu pai ninguém é suficientemente bom para sua Bells e isso sempre foi assim.

Depois que saímos da casa de meus pais deixei Edward em seu apartamento, pois ele queria pegar algumas coisas e depois combinamos que ele jantaria em meu apartamento e provavelmente não voltaria para o seu novamente. Tudo estava perfeito.

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Já haviam se passado dois meses que estávamos juntos, havia voltado a trabalhar e ele também. O que posso dizer sobre esse período? Simplesmente estava vivendo um sonho. Quando Edward estava viajando me ligava todos os dias ou ficávamos horas no computador em suas horas de folga e quando ele voltava não nos largávamos por nada.

Tudo estava incrivelmente bem, até esta manhã.

Hoje Edward retornaria de viagem e iria buscá-lo no aeroporto. Estava esperando o horário para sair quando tocam a campainha, fui atender e era Harry que me trazia um envelope.

– Esperaria a Senhorita descer, mas a pessoa que me entregou disse que era urgente.

– Obrigada Harry.

Fechei a porta achando aquilo muito estranho, abri o envelope que não tinha remente, apenas estava escrito na frente “Para Bella”. E quando li seu conteúdo não pude acreditar, esperava por tudo menos isso. O chão sumiu debaixo dos meus pés e tudo voltou.

O que será que estava no envelope? Descobriremos no capitulo de sábado!