6 de julho de 2013

Fanfic O Sexy Capitão Cullen por Fran Borges- Capitulo 21


O Sexy Capitão Cullen

Boa noite marinheiras!
Hoje vim um pouquinho mais cedo, o mar estava bom.
Boa leitura!

AVISO: o capitulo a seguir contém lemons, se continuar lendo tenha consciência disso.


Capitulo 21

POV Capitão

A vida estava perfeita, então qual seria o problema?

Exatos dois meses se passaram desde que voltamos do cruzeiro. Dois meses com Isabella e tudo parecia se encaixar. E a cada dia minha decisão se tornava mais clara. Na verdade, ela já estava tomada desde o primeiro dia, mas estava esperando o momento certo, bem, ainda que não saiba ao certo se seria este. Mas não poderia esperar por mais tempo, já estava com este anel comprado desde a primeira semana após a viagem.

Havia acabado de embarcar em Miami e estávamos prontos para decolar, olhei o anel uma vez mais em minhas mãos imaginando como ficaria em Isabella. Nestes dois meses nosso relacionamento se consolidou ainda mais, não sabia se ela ficaria assustada ou se ainda era muito cedo para isso, mas eu tinha certeza que ela era à mulher com quem queria passar o resto da minha vida.

Depois de dias de viagem hoje finalmente estava voltando para os braços da minha Deusa, morria de saudades, ainda que nos falássemos todos os dias. Porém, como o obsessivo que era, por mim ficaria grudado com ela todos os dias. Guardava este segredo obscuro para mim, a vontade que tinha de sequestrá-la e mantê-la comigo onde estivesse, afinal, não queria que ela comprovasse o que provavelmente já suspeitava, minha doença, minha loucura por ela.

Nesse momento era inevitável lembrar-me de tudo que vivemos nestes meses. Nossas famílias se deram muito bem e meus pais, como não poderia deixar de ser, se apaixonaram por Bella. Sua família também era maravilhosa. Jasper com seu jeito calmo. Admirava ver o carinho e a cumplicidade que existia entre esses dois irmãos. Alice era uma louquinha encantadora e em pouco tempo já ficamos amigos, apesar de jamais conseguir acompanha-la em seu entusiasmo, como diria Bella, não somos nós que não conseguimos acompanhar era Alice que era acelerada demais.

Renné, minha adorável sogra, era um furacão e mais parecia mãe de Alice, mas era encantadora e como dizia Bella, eu já a havia enfeitiçado. Por fim, não posso deixar de mencionar o Chefe Swan, sem dúvida Charlie era o membro mais intrigante da família, mesmo por que se parecia muito a Isabella. Sempre observador e mais calado, mas com certeza um grande homem. Jamais iria me esquecer de nossa primeira conversa na bendita sala de armas. Bella estava apavorada e eu apenas sorria.

Flashback

Andamos por um longo corredor até uma porta de ferro, que mais parecia um cofre de banco. Charlie digitou a senha e a porta se abriu. Realmente fiquei surpreso com o que vi, ele tinha uma coleção incrível. De armas de guerra do século dezenove até as semi-automáticas mais modernas. Ele começou a falar sobre várias delas e se surpreendeu com meu conhecimento sobre o tema. Expliquei que aprendi enquanto estava na Marinha. Contudo, de repente a conversa mudou.

– Então, Cullen! Encantou-se por minha filha assim que a conheceu?

– Assim foi Charlie.

– Sabe Cullen, minha Bells é uma menina especial e eu detestaria saber que ela está sofrendo de alguma forma. E sinceramente nunca encontrei alguém que seja bom o bastante para ela.

– Concordo totalmente com você Charlie, o que me deixa muito contente, pois pensamos da mesma maneira. – Ele apenas levantou a sobrancelha me avaliando.

– Bom. – Charlie era um homem de poucas palavras, mas muito expressivo, assim como Isabella. Conversamos um pouco mais a respeito das armas, então Renné nos avisou que o almoço estava pronto, já estávamos na porta quando ele me chamou e disse.

– Então o que achou da minha coleção?

– É realmente fantástica.

– E só para que saiba, tenho uma grande coleção de armas e com elas infinitas formas de caçar alguém. – Eu engasguei e então seguimos nosso caminho até a sala de jantar.

Fim do Flashback

Agora eu ria da situação, mas no fundo eu o compreendia. Ele queria proteger sua filha e então me peguei pensando que talvez eu seria até pior do que ele, pois se eu já tinha um ciúme doentio por Bella, imagina se tivesse uma filha. Um menino seria melhor, apesar de que uma linda menina de lindos cabelos e olhos castanhos seria minha perdição, apenas teria que conseguir com meu sogro uma parte do seu armamento.

Definitivamente estava vivendo a vida que sempre quis. Isabella e eu estávamos cada vez mais íntimos, agora já me sentia realmente parte de sua vida. Quando estava em Nova York não ficávamos longe um do outro nem por um minuto. Nossos dias se resumiam a passeios no Central Park, cafés, almoços e jantares na companhia um do outro e claro que para Isabella não poderia faltar meu uniforme de Capitão. Ela me fazia vesti-lo pelo menos umas duas vezes na semana. O que obviamente me fez fazer o mesmo com ela e sua fantasia de Marujo, Meu Marujo. Apesar de um pouco estranho ela sempre gostou que a chamasse assim.

Daqui a alguns minutos estaria aterrissando em Nova York e ela estaria me esperando. Havíamos desenvolvido este costume desde a minha primeira viagem depois tudo, ela me levava e buscava no aeroporto, dizia que eram minutos imprescindíveis que poderíamos estar juntos e eu obviamente não discordava.

Estava distraído quando ouvi a voz do comandante anunciando que estávamos prontos para aterrissar, ajustei o banco para o modo vertical já ansioso por sentir o cheiro da minha mulher. Ri com meu pensamento, pois se é que era possível tamanha loucura eu o sentia em minha mente.

O desembarque foi rápido, retirei minha bagagem e segui para o saguão onde ela sempre me esperava ansiosa. Porém, algo estranho aconteceu, ela não estava lá. Teria acontecido algo, bem, talvez fosse o trânsito. Apesar dela jamais ter se atrasado, imprevistos podem acontecer. Então resolvi esperar.

Depois de uma hora e com seu celular fora de área comecei a me preocupar. Segui para saída e tomei táxi diretamente para seu apartamento. Algo teria acontecido.

Cheguei em frente ao seu apartamento, paguei o taxista rapidamente e sai correndo para a entrada de seu edifício. Harry apenas me cumprimentou e perguntei por ela, me disse que estava em casa. Subi pelas escadas mesmo, sem paciência para esperar o elevador, estava preocupado demais para isso.

Estava em sua porta em menos de cinco minutos tocando a campainha. Toquei cinco vezes, até que finalmente ouvi barulho do outro lado, já estava preparado para arrombar a porta tecendo mil teorias em minha mente de que ela poderia estar desmaiada em algum lugar. Ela abriu e me encarou assustada. Ficou me olhando fixamente parecendo se dar conta finalmente do que estava acontecendo.

– Edward! Ah Deus! Perdoe-me, não sei como... - A interrompi.

– Você está bem? – Toquei seu rosto. – Estava preocupado, você não chegou e não atendia ao telefone.

– Eu estou bem, desculpe-me, por favor.

– Aconteceu alguma coisa?

– Não. – Ela desconversou. – Acho apenas que trabalhei demais, estava escrevendo, o tempo passou e não me dei conta. – Com certeza havia acontecido algo.

– Isabella!

– Edward está tudo bem. Quer dizer, algo não está.

– O que?

– Minha saudade de você.

Agarrou minha camisa me puxando para dentro e fechando a porta atrás de nós. Logo se jogou em meus braços se enroscando em minha cintura beijando-me com loucura como somente ela fazia. Sabia o que estava fazendo, mas sempre fui fraco e jamais poderia resistir a ela. Afastei-me por um momento.

– Isabella, vou te fazer falar.

– Me toma para você Meu Capitão e vamos esquecer o resto, por favor. – Disse isso roçando seu corpo no meu e mordendo meu pescoço. Sim, eu era fraco.

– Você ainda vai me matar Marujo e sabe disso. – Ela sorriu maliciosamente enquanto a carregava para o quarto.

Joguei-a na cama e somente agora percebi o que usava. Um short e uma camisa larga. Como podia? Essa mulher era linda até mesmo se vestisse um saco de batatas. Diante de meu olhar desejoso senti suas bochechas queimarem, o que só aumentava o meu desejo. O que era mesmo que tinha acontecido? Bem, deixarei para me preocupar mais tarde.

– Sentiu falta do Seu Capitão Marujo?

– Muita e só acho uma pena que Meu Capitão esteja vestido civilmente. – Adorava me provocar. Aproximei-me lentamente e com um único impulso a trouxe para mim a deixando de joelhos sobre a cama.

– Esteja onde estiver, com roupa ou sem, sou e sempre serei o Seu Capitão Isabella. – Um lindo sorriso brilhou em seu rosto e naquele momento eu sabia que qualquer preocupação havia sido afastada de sua mente. Sorri de volta colando seu corpo ainda mais ao meu e beijando aqueles lábios que tanta falta me faziam.

Senti suas mãos por baixo de minha camisa ela arranhava de leve meu abdômen causando-me um tremor por todo corpo e atingindo uma parte de mim que há muito já havia acordado e estava louco para mergulhar nela.

Retirei sua camisa constatando a falta de um sutiã, o que agradeci mentalmente, pois no estado em estava seria mais um que iria destruir. Aliás, minha conta em lojas de lingerie havia aumentado muito devido a minha descoberta de que adorava rasgar pedaços de pano que Isabella usava para me enlouquecer.

Com sua ajuda retirei minha camisa, a visão de seus seios duros de excitação inebriava minha visão, eles pediam pelo meu toque. Lambi a aureola levemente me deliciando com seu doce sabor para em seguida abocanhá-lo com paixão enquanto tinha seu outro seio em minha mão.

O som que por tantas noites sonhava, o som dos gemidos de Isabella. A ouvia gemer enquanto todo seu corpo respondia ao meu, respondia aos meus toques. Senti suas mãos que acariciavam minhas costas migrarem para minhas calças e com extrema rapidez encontrar o fecho, ela tocava meu membro sobre o tecido e eu estremecia de prazer.

Lentamente ela desceu minhas calças junto com a boxer que usava e suas delicadas mãos me tocara, agora sem nada que atrapalhasse seu toque quente e delicioso. Beijei-a novamente buscando a borda seu short o abaixando em seguida com a calcinha. Isabella se afastou de mim sorrindo lasciva se deitando na cama enquanto se posicionava na altura do meu quadril. Segurou-o entre suas mãos e antes de abocanhá-lo me disse:

– Sempre é preciso dominar o mastro Meu Capitão.

– Deus! Isabella! Seu treinamento vai durar eternamente.

Ela sabia me levar ao delírio como ninguém, sentir sua boca em volta do meu comprimento era simplesmente luxuriante e delicioso. Seus dentes raspando de leve enquanto sugava como se daquilo dependesse sua vida. Nesse momento eu nem mais gemia, urrava de prazer, sabia que não demoraria em vir, mas queria fazê-lo dentro dela. Sua carne quente me apertando, não havia sensação melhor, sensação de êxtase, sensação de estar em casa.

Abri meus olhos que nem ao menos havia percebido que estavam fechados e a puxei para mim tomando seus lábios e me deitando sobre ela na cama.

– Minha Deusa, quero estar dentro de você. Não sabe como sua carne quente e apertada me fazem falta.

– Mostre-me Capitão.

Nesse mesmo momento enlouqueci e em um só impulso estava dentro dela. Fiquei parado por um momento apenas olhando em seus olhos e sentindo como era bom estar assim, conectado a minha Isabella de todas as formas. Nossos movimentos começaram lentos, cada parte do meu corpo sentindo seu calor, nosso cheiro, nossos gemidos se misturando.

– Eu te amo Isabella.

– Eu também te amo.

Nossos lábios se tocaram e a paixão tomou o controle de tudo, nos movíamos em sincronia, o ar nos faltava, nossos corpos suados se amando loucamente até que chegamos ao ápice do nosso desejo.

************************

Estávamos na cama abraçados, apenas apreciando a companhia um do outro enquanto acariciava seus cabelos.

– Acho que devíamos comer algo, você chegou às cinco da tarde e já passou da meia-noite, deve estar com fome.

– Estou, mas minha outra fome era bem maior e não podia esperar.

– Pude notar. – Ela sorriu arteira. - Que tal pedirmos comida japonesa e depois de sobremesa eu fiz a torta de chocolate que você adora. – Fiquei surpreso.

– Eu não comprei se é o que está pensando. Fiquei esses quinze dias com sua mãe para aprender, com certeza não está tão gostosa quanto à dela, mas acho que ficou boa.

– Só por você ter feito isso tenho certeza que será a melhor torta que irei comer em minha vida. – Beijei-a ternamente.

– Vou pegar o telefone do restaurante.

– Bella! Espere.

– O que houve? – Precisava falar antes que passasse mais tempo e ela fugisse do assunto.

– O que aconteceu Isabella?

– O que quer dizer? – Ela desviou o olhar, sinal de que sabia muito bem do que estava falando.

– Quando cheguei você estava estranha, além do mais se esqueceu de me buscar no aeroporto. Diga-me o que houve.

– Não aconteceu nada Edward, apenas o que lhe disse. O dia hoje foi estafante na revista e estava trabalhando em um novo artigo, você sabe o quanto fico envolvida enquanto escrevo e simplesmente quando vi você estava em minha porta.

– Tem certeza de que é só isso? Sabe que pode me dizer qualquer coisa, além de namorado, sou seu amigo Isabella e pode sempre contar comigo.

– Obrigada. Está tudo bem ok.

– Ok.

Com toda certeza havia acontecido alguma coisa, mas teria que esperar. Isabella aparentemente sofria de uma grande dificuldade em se abrir e eu tinha que respeitá-la, afinal não poderia obriga-la. A minha dúvida agora era o que a teria feito ficar assim.

Isabella fez os nossos pedidos que chegariam dentro de quarenta e cinco minutos, tempo para tomarmos um banho. Queria arrastá-la para o chuveiro, mas percebendo minha intenção fugiu dali dizendo que se entrasse ali ficaríamos no mínimo duas horas e a comida iria embora. Fiz um bico para ela que apenas riu. Então, me conformei e tomei meu banho sozinho, enquanto ela ia para o do quarto de hóspedes.

Nossos pedidos chegaram e nos organizamos no chão da sala, logo depois Isabella trouxe a torta de chocolate que havia feito cortou um pedaço generoso para mim e ficou aguardando ansiosa.

– Então? – Ela tinha medo, pois sempre me disse que cozinhar não era uma de suas especialidades, apesar de ter alguns pratos que fazia deliciosamente.

– Fala! Tudo bem deve estar horrível. – Estava uma delícia.

– Está uma delícia meu amor, é a melhor torta que já comi, só não diga isso a minha mãe.

– Está falando a verdade?

– Claro que sim. – Ela se jogou em meus braços parecendo uma criança que acabava de receber aprovação. Devoramos vários pedaços de torta até que o cansaço nos venceu e fomos para a cama.

Na manhã seguinte quando acordei, ela não estava ao meu lado. Olhei para o relógio ao lado cama constatando que já eram dez horas da manhã. Espreguicei-me e então encontrei um papel ao meu lado.

“Bom dia amor! Meu Capitão estava tão tranquilo adormecido que não tive coragem de acordá-lo, claro que isto não me impediu de me aproveitar um pouco. Como, por exemplo, retirar todo seu lençol e ficar admirando seu corpo gostoso... Ok! Confesso que não resisti em dar alguns beijinhos também. Bem, seu café está pronto, nos vemos depois."

“Beijos Seu Marujo...”

Que bom que não havia ninguém por perto, principalmente Demitri, pois se não comprovaria sua teoria de que sou completo tolo. Nesse momento me encontrava rindo como um bobo lendo e relendo aquele pedaço de papel e já imaginando como a castigar diante de tamanho ato aproveitando-se de mim enquanto dormia. Era sempre assim que me sentia perto dela, sorria com um simples gesto.

Levantei-me para tomar meu café e em seguida iria vê-la, não havíamos combinado nada, mas queria fazer uma surpresa e levá-la para almoçar. Algumas vezes pensava que a deixaria sufocada, mas não conseguia resistir, pois quando chegava de minhas viagens queria passar todos os momentos com ela e como não reclamava continuava a fazê-lo.

Depois de me vestir chamei um táxi e segui para meu apartamento para pegar o carro, Emmett não estava em casa, então foi uma passada rápida. Segui para a revista. Estacionei o carro, entrando no prédio em seguida. Era estranho como um homem de trinta anos parecia um eterno adolescente, estava no elevador e meu coração pulava dentro do peito apenas por que sabia que em instantes iria vê-la.

As portas do elevador se abriram e a avistei conversando com Rosalie, pareciam sérias demais. Aproximei-me a tempo de ouvir.

– E você não disse nada a ele?

– Dizer o que para quem?

– Edward! – Ela disse surpresa.

– Aconteceu algo?

– Não, somente coisas de trabalho. O que faz aqui? – Desconversou.

– Bem, vim surpreender minha linda namorada levando-a para almoçar. Você acha que ela aceitaria? – Ela sorriu, mas pude perceber que o sorriso não chegava aos seus olhos.

– Tenho certeza que ela adoraria. Vou pegar minha bolsa.

– Te espero. – Ela se afastou.

– Então Edward Cullen se esqueceu de que tem mais pessoas no mundo além de Bella? – Sorri para ela.

– Na verdade, quando estou perto dela fica difícil me lembrar de que há mais alguém.

– Só te perdoo por que a amo também, já seu irmão não ficará muito contente.

– Eu sei lidar com ele. Rose está acontecendo alguma coisa?

– O que quer dizer?

– Com Isabella, está estranha desde ontem. Você sabe de algo? – Ela não me respondeu, era óbvio que sabia. – Às vezes penso que ela não confia em mim.

– Não é esta a questão Edward. Olha, se eu não conhecesse Bella praticamente desde que usava fraldas e tivesse acompanhado cada minuto de sua vida, acredite nem eu mesma saberia e isso não se trata de falta de confiança. O que acontece é que há algumas coisas que Bella nem ao menos gosta de mencionar ou lembrar. Não é com você, ela não fala de certas coisas com ninguém.

– Sim, eu já percebi isso e também percebi o quanto isso lhe faz mal.

– Tem razão, mas te peço que tenha paciência com ela.

– Eu tenho Rose, sempre terei.

Nesse momento Isabella retornou e seguimos para um restaurante próximo da revista. Ela ainda estava estranha e ficou um pouco distante, o que aconteceu durante toda a semana. Algumas vezes até se esquivava de encontrar comigo, já estava ficando perturbado e por isso falei com ela, que alegou apenas estar cansada.

Nessa mesma noite saiu com Alice e Rose para uma noite de meninas e no dia seguinte parecia ter voltado a ser a minha Isabella e com isso fiz meus planos, não tinha mais por que esperar, quer dizer, eu não conseguia mais, aquele anel já queimava em minhas mãos. No dia que o comprei não tive dúvidas assim que pus meus olhos nele, era cravejado de diamantes com uma única pedra azul no centro e aquilo para mim representava o mar que nos uniu.

Concentrei-me no jantar, ela estaria aqui às nove. Fiz seu prato preferido ravióli ao molho quatro queijos, comprei um Chardonay da melhor safra e um pote de sorvete de creme que ela adorava. Fiz Emmett sair de casa para passar a noite com Rose, comprei girassóis para enfeitar a mesa, pois era flor que mais gostava e finalmente organizei a mesa com um belíssimo jantar a luz de velas e uma música suave ao fundo.

Tudo teria que estar perfeito, nada poderia dar errado nessa noite. Contudo, tenho que confessar, nunca estive tão nervoso em minha vida. Eu sabia que ela me amava, mas ainda sim não podia controlar minha ansiedade. Separei um terno e uma camisa, pois a ocasião merecia. Eram oito e trinta já estava pronto e com o jantar em andamento. Exatamente às nove horas a campainha tocou. Corri para a porta ansioso como um garotinho e lá estava ela, linda em um vestido vermelho que contrastava perfeitamente com sua pele e moldava seu belíssimo corpo.

– Boa noite Meu Capitão!

– O que eu faço com você Isabella? – Não conseguia tirar os olhos dela.

– Desse jeito você me obriga a pular o jantar e te carregar para uma cama. – Sorri. – Está linda e perigosamente sexy.

– Creio que posso dizer o mesmo. – Acariciei seu rosto agarrando sua cintura e a puxando para mim em um beijo fazendo com que entrasse no apartamento. Dei-lhe uma taça de vinho e ela me seguiu até a cozinha.

– O cheiro está maravilhoso.

– Fiz seu prato preferido.

– Tem alguém tentando me agradar?

– Estou conseguindo?

– Sempre. Ainda vai demorar?

– Por quê? Está com fome?

– Na verdade sim.

– Trinta minutos.

– Perfeito!

– Para que? – Virei em direção a ela para dar com uma visão que me tirou o juízo. Isabella estava sentada em cima da mesa com as penas cruzadas, taça na mão e olhar pecaminoso. O que estaria planejando?

– Sabe Meu Capitão, este vestido que escolhi tem uma peculiaridade muito interessante. – Engoli seco pelo seu tom de voz.

– E qual seria?

– Calcinha marca o vestido. – Nesse momento ela abriu as pernas dando-me a visão de sua carne nua.

– Isabella a comida vai queimar.

– Temos trinta minutos.

– Pouco para o que eu pretendia fazer com você mais tarde.

– E pode fazer, mas agora só quero você. Sem preliminares, você com esse terno o cozinhando para mim, já estou ardendo de desejo. – O que mais eu poderia fazer.

Aproximei-me da mesa agarrando suas coxas e me colocando entre elas, já podia sentir meu desejo me consumindo. Tomei seus lábios com loucura.

– Não sabe como te amo por ser tão safada assim.

– Eu sei disso. – Apenas sorri a beijando novamente. Suas mãos rumaram para minha calça e depois disso tudo foi muito rápido e a penetrei sem aviso. Era sempre assim, bastava um toque para estarmos loucos de desejo. Comecei a estocar dentro dela forte e fundo, como ela gostava. Ela me respondia gemendo e rebolando em meu mastro.

– Edward... – Baixei o decote de seu vestido abocanhando seus seios em seguida, enquanto ela me arranhava por baixo do tecido da camisa.

– Vem comigo Isabella, goza para mim meu amor. – Espasmos e tremores eram sentidos em cima daquela mesa até cairmos sobre ela exaustos. Estava descansando sobre seus seios esperando que nossas respirações se acalmassem.

– Está vendo?

– O que? – Ela estava apontando para o relógio da cozinha.

– Vinte e cinco minutos, ainda ficamos com uma folga. – Fui obrigado a rir, esse sempre seria o Meu Marujo.

Quinze minutos depois já estávamos na mesa de jantar.

– Por isso não queria me deixar entrar aqui? – Apenas assenti. – Está prefeito amor, os girassóis, as velas, não sei o que dizer. Está parecendo dia de celebração.

– E é.

– Como? – Quase me entrego antes do tempo.

– Nós dois juntos sempre é um motivo para celebrar.

– Eu já te disse que você me acostuma muito mal não é.

Nosso jantar foi maravilhoso. Depois de tirar os pratos e agarrá-la pela cintura para tirá-la da cozinha e assim impedir que ela lavasse alguma coisa, amanhã eu cuidaria disso, a levei para sala. O momento se aproximava e com isso meu nervosismo apenas aumentava, acho que estava disfarçando bem, afinal ela havia perguntado apenas três vezes se eu estava bem. Segui até o aparelho de som procurando uma música perfeita e depois me aproximei dela lhe estende a mão.

– A bela dama me daria à honra dessa dança.

– Com muito prazer distinto cavalheiro.

– A noite está perfeita Edward. Obrigada.

– Ainda pode ser muito melhor meu amor. – Dançamos a linda melodia, nossos corpos colados. Todo meu corpo estava ciente do seu, assim como meu coração que batia apressado em meu peito ansiando pelo momento tão esperado. Seu cheiro, sua respiração, sua presença sempre arrebatadora. Éramos um só.

No instante que a música terminou ajoelhei-me diante dela e retirei a caixa preta do meu bolso.

– No primeiro dia em que te vi o meu mundo parou e desde esse dia jamais deixei de ter você comigo. Sua presença ilumina minha vida. Minha menina, minha mulher vulcão, tudo em você me fascina e apaixona. Desde o primeiro dia eu sabia que você é a mulher da minha vida, aquela que eu sempre irei amar. Por isso eu te peço: Isabella Marie Swan case-se comigo.

Ela me olhava atônita, parecia estar paralisada. De repente pude ver algumas lágrimas caírem de seus olhos, mas então algo me assustou. O que eu via em seus olhos não era emoção pelo que acabava de ouvir e sim angústia, pânico.

– Bella!

– Edward eu... eu não posso. Perdoe-me, mas não posso. – Ela saiu correndo porta fora.

– Bella! – Eu queria ir atrás dela, perguntar o que aconteceu e que se ela achava muito cedo eu entenderia, mas simplesmente não consegui. Estava estático ainda ajoelhado, sentia-me sem chão, não conseguia me mover.

Uma hora depois e ainda estava na mesma posição tentando entender o que havia acontecido. O que havia feito de errado. De repente ouço a campainha tocar, seria ela? Levantei correndo para abrir a porta sem nem me preocupar em ver quem era. Quando abri não tive nem tempo para reagir ou pensar apenas senti o golpe e estava no chão.

– O que fez com minha irmã? – Era Jasper.

– Eu também gostaria de saber.

– Não brinque comigo Cullen. Eu te avisei que não a machucasse. O que fez a ela?

– Eu a pedi em casamento.

– Oh! Então temos muito o que conversar.

Vixe... o que será que deu na Bella? Sábado que vem tem mais capitulo pra vocês!

1 Comentários:

Val RIBEIRO disse...

vc não pode fazer isso comigo....

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