20 de julho de 2013

Fanfic O Sexy Capitão Cullen por Fran Borges - Capitulo 23


Boa noite marinheiras!
Vocês acham que atitude da Bella foi muito precipitada?
Boa leitura!


Capitulo 23

POV Bella

Era chegada a hora de enfrentar os meus demônios.

Tudo havia mudado tão rapidamente, não conseguia acreditar que Jacob havia me enviado aquela foto como se tudo que aconteceu entre nós fosse algo bom para recordar. E então aqueles telefonemas constantes. Tudo isso estava me fazendo perder a razão, tanto que me esqueci de buscar Edward no aeroporto naquele mesmo dia.

Percebia que ele havia notado que eu estava diferente, contei tudo a Rosalie e ela me aconselhou a falar com ele, mas definitivamente não era algo que eu conseguiria fazer, não por enquanto.

Eu tentei continuar levando as coisas normalmente, porém em um dia recebi aquelas malditas ligações durante todo o dia. Em meu celular, em casa e inclusive na revista. Sempre a mesma coisa, ouvia-se apenas a respiração provando que havia alguém do outro lado da linha. Perguntava-me se seria mesmo Jacob, não fazia sentido algum.

Nesse dia inventei para Edward que teria uma noite de meninas, ele estranhou óbvio. Jamais fazia isso quando ele estava na cidade. Porém, precisava ficar um tempo sozinha, tentar organizar meus pensamentos. Cheguei à conclusão que deveria deixar isso de lado e tentar viver minha vida. Decidida voltei para casa e espantei aquele estado em que me encontrava voltando ao normal, pelo menos era o que esperava, até aquela noite.

Meu Capitão havia preparado um delicioso jantar, pensou nos mínimos detalhes e ainda tivemos um momento de paixão inesquecível sobre a mesa da cozinha. Contudo, não esperava o que estava por vir e muito menos a reação que tive.

Quando o vi ajoelhado em minha frente com aquele anel nas mãos, não sei dizer o que me aconteceu. Um pânico tomou conta de mim e por um momento senti que toda a minha vida passava diante dos meus olhos. O que vi não me agradou em nada. Saí correndo dali, entrei no carro e nem mesmo me dei conta quando parei. Acordei apenas quando vi Jasper batendo no vidro, estranhamente estava parada em frente ao seu prédio. Ele e Alice me tiraram dali e me levaram para o seu apartamento.

Eu simplesmente não conseguia falar nada. Acordei no outro dia como se estivesse na pior das ressacas, com o rosto inchado e sem animo algum. E tudo ficou pior quando ouvi Jasper dizendo à Alice que havia batido em Edward. Briguei seriamente com ele, afinal ele não tinha nada que ter ido até lá. Se queria saber o que houve que esperasse que me acalmasse. Edward não merecia isso, ele jamais fez algo que me magoasse ao contrário de mim.

Saí dali muito brava e fiquei rodando pela cidade sem rumo. Quando dei por mim estava em um caminho que há muito não fazia, e então estava no campus da NYU. Estacionei o carro e desci. Sentei em um dos diversos bancos espalhados por ali. Aquele lugar me trazia muitas lembranças, não posso dizer que todas ruins.

Foi ali que iniciei meu sonho de ser jornalista, conheci Alice logo nas primeiras semanas, dividi com Rosalie cada sonho profissional. Foi ali também que começamos a idealizar nosso objetivo comum, a revista. Havia muitas lembranças boas, até o último ano.

Naquela época já estava conformada com minha inabilidade social, contraditório eu sei para quem quer ser uma jornalista. Porém, eram essas as únicas horas que me transformava. Acho que a paixão, pelo que hoje é meu trabalho me movia.

Então aconteceu Jacob e aquele último ano desastroso da minha vida. Foi ali que me fechei ainda mais, até mesmo com minha família e amigos. Não queria ver a pena de ninguém e com isso afastei-me dos demais e de mim mesma.

Naquele exato momento, ali sentada no campus onde passei quatro anos da minha vida acho que finalmente percebi o que estava errado. Rose sempre teve razão. Não era Jacob o problema, óbvio que ele intensificou tudo, mas o verdadeiro problema sempre fui eu mesma e minha falta de capacidade de enfrentar meus medos e traumas sempre colocando tudo para baixo do tapete.

A verdade era uma só, jamais encarei as coisas de frente como deveriam ser. Estava acomodada em meu pequeno mundo sempre dizendo que estava sozinha e que não se aproximavam de mim. Jamais poderiam mesmo, eu não deixava tentando me proteger, amortecer e principalmente não viver. Talvez até o pobre Mike tenha sofrido com isso, ainda que nós dois realmente não fosse certo.

E quanto a minha aparente frigidez provou-se que os médicos sempre tiveram razão o problema jamais foi comigo. O problema real era não ter conhecido Edward aos meus vinte e dois anos.

Definitivamente não estava preparada para conhecê-lo, jamais poderia imaginar que um homem como ele apareceria em minha frente dizendo que me amava e que queria se casar comigo. Ele merecia muito mais. Edward merece uma mulher completa não pela metade.

Sempre compreendi claramente por que o amava, mas jamais entendi o contrário e agora sei por que. Por que eu não me amo, por isso não consigo ver o que ele vê e eu preciso disso. Sei que vou magoá-lo, mas o faria ainda mais se continuasse com ele em meio a confusão interna em que me encontro. Necessito chegar ao fundo disso de alguma forma. Pela primeira vez preciso fazer algo por mim, tenho que agradecer a Edward, talvez sem ele jamais sairia da comodidade em que estava.

Tenho consciência que será horrível ficar distante dele, mas sei que desta vez farei o certo, pois ele não merece nada menos do que tudo que eu possa dar e para isso primeiro tenho que resolver tudo aqui dentro.

Sai dali horas depois indo direto para casa, naquela noite não o atendi ao telefone ainda não conseguiria encará-lo. Isso tão pouco aconteceu no dia seguinte, porém Edward não me deixou escolha. Quando o vi parado em minha sala congelei. Não estava preparada para aquele encontro e provavelmente jamais estaria.

Ele enlouqueceu e me carregou até um armário de limpezas. Obviamente não pude resistir a ele, jamais conseguiria. Apesar de saber que naquele momento teria sido o certo.

Quando ele se foi senti como se houvesse sido uma despedida e aquilo me desesperou, mas era o que deveria fazer. Dessa vez eu tinha consciência que o magoava, no entanto, não era por egoísmo ou medo e sim por amor. Eu o amava tanto que ficaria distante dele até não poder lhe causar mais dano.

O que eu sabia que aconteceria novamente enquanto não concertasse as coisas dentro de mim. Sabia também que ele ficaria comigo mesmo assim, porém um homem como Edward não merece suportar isso. Ele merece alguém que possa lhe dar tudo sem nenhum empecilho e tudo que eu esperava era conseguir destruir os meus o mais rápido possível, e o que eu pedia era que quando isso acontecesse não fosse tarde demais para nós dois.

Nesse momento ainda estava na revista com Alice, ela tentava me consolar. Rose havia saído com Edward. Só esperava que ele não estivesse com muita raiva de mim.

– Odeio te ver assim. – Sorri triste para ela. – Você tem certeza do que está fazendo Bella?

– Sim Alice. Acho que pela primeira vez estou fazendo o certo. Eu preciso enfrentar meus medos primeiro. Preciso descobrir por que ele me ama, para então poder amá-lo sem nenhuma barreira.

– Você é uma pessoa linda e sabe o que eu quero dizer. Por isso todos nós te amamos.

– O problema é que eu não consigo ver isso e eu sei que se continuasse com ele tudo iria bem por mais um tempo, mas logo aconteceria outra coisa e tudo voltaria. Edward merece alguém constante em sua vida e não quero nunca mais magoá-lo.

– Eu te entendo Bella e fico muito feliz, pois depois de tantos anos nessa concha é a primeira vez que está se abrindo novamente e sei que de alguma forma você vai conseguir.

– Espero que sim. Meu único medo é que quando isso aconteça seja tarde. Hoje pareceu uma despedida.

– Eu não acredito. Eu sinto que ele sempre esperaria por você.

– Não sei, entenderia se ele não fizesse. – Nesse momento avistei Rose caminhando até nós.

– Você conversou com ele?

– Não muito, tomamos apenas um café para ele se acalmar.

– Ele disse alguma coisa?

– Nada além do que já havia dito a você.

– Ele me disse que não o veria mais.

– Ele também precisa de um tempo Bella.

– Eu sei.

– Por que não vai para casa? Não está em condições para trabalhar.

– Ao contrário Rose, preciso me ocupar com algo ou enlouqueço.

Voltei para o meu escritório e tentei me concentrar no artigo que estava escrevendo. Com sorte consegui meu objetivo, mas ao final do dia não tive mais saída se não voltar para casa. O manobrista levou meu carro até a porta e segui para meu apartamento, porém fui obrigada a fazer uma parada antes. Nesse exato momento só uma coisa me ajudaria: sorvete de creme.

Parei no estacionamento do supermercado e segui diretamente para a prateleira de frios. Assim que peguei o pote aonde iria me afogar recebi o olhar compreensivo de uma moça que fazia o mesmo ato.

– Para afogar as mágoas. – Ela disse. Assenti com leve sorriso e segui para o caixa.

Estava indo para o carro e comecei e sentir algo estranho. Destravei o alarme e antes de entrar olhei em volta, a sensação que tinha era que estava sendo observada. Parei por mais um momento. Não, era apenas loucura da minha cabeça, entrei no carro e segui para casa.

Assim como imaginava em casa foi a pior parte. Nossas fotos pela sala, no quarto. Seu cheiro que ainda estava ali e tudo naquele apartamento agora me lembravam a ele. Até mesmo a xícara em que gostava de tomar seu café ou o imã de coração da geladeira que ele havia colocado ali dizendo que era para sempre me recordar que era o seu coração que eu havia roubado.

Flashback

– Bom dia amor!

– Bom dia. – Dirigiu-se à geladeira tirando algo do bolso. Era um imã de geladeira em formato de coração.

– O que é isso?

– Vi em uma loja perto de casa e não resisti em comprá-lo para deixar aqui bem à vista.

– E por quê?

– Como por quê! Além de bandida, ainda se faz de desentendida. – Sorri. Ele se aproximou abraçando-me por trás. – Isso é para você sempre recordar que é uma ladra e roubou ele de mim.

Fim do Flashback

Aquela conversa, como tantas outras terminou mais uma vez no quarto. E agora era impossível controlar as lágrimas que desciam em meu rosto. Deitei-me na cama e o pote sorvete terminou perto das duas da manhã quando desliguei a luz e tentei em vão dormir. Se dormi duas horas havia sido muito.

Felizmente no dia seguinte tinha que trabalhar e nos próximos dias tentei me focar nisso o máximo de tempo que podia. Porém, aquela sensação estranha que senti no estacionamento do supermercado não havia mais me deixado. Os dias se passaram como um borrão.

E hoje tudo seria pior, o tão temido dia havia chegado. Sexta-feira! E com ela muito tempo livre sobrando no final de semana e se não me cuidasse iria engordar, pois já havia consumido sorvete equivalente ao que consumiria em um mês. Cheguei a casa à noite e fiquei andando de um lado para o outro, o desespero me corroendo.

Não estava conseguindo respirar, não podia mais ficar. Rumei para a garagem, entrei no carro e sai sem destino. Porém, no meio do caminho lembrei-me de um lugar e segui para lá.

Estava no porto de Nova York, olhava os barcos e o mar ao meu redor. Não sei o que havia passado em minha mente para estar ali, ou melhor, sei. Sentia-me mais perto do Meu Capitão. Como ele estaria? Será que já estava me esquecendo? Uma dor horrível tomou conta de mim com esse pensamento.

Fechei os olhos e flashes de nossos momentos se passavam em minha mente como pedaços de um filme. O navio, nossa primeira vez, a primeira vez que ele disse que me amava em cima do monte Pharnassus no oráculo de Delfos. Nossos dias nas ilhas gregas e quando finalmente confessei meu amor por ele. Nosso almoço na casa de meus pais e cada um dos momentos que vivemos aqui de volta a Nova York.

Novamente as lágrimas não podiam ser contidas. Perdi as horas enquanto estava ali, nem ao menos sabia a quanto tempo estava ali parada. Sentindo a brisa fria da noite decide voltar para casa. O final de semana seria longo.

Foram horas longas e que pareciam se arrastar. Terminei indo para a casa de meus pais no domingo, a animação sempre contagiante de Renné sempre me deixava alegre e as conversas sem muitas palavras com Charlie davam-me força.

– Sei que está triste Bells, mas não vou te perguntar o motivo, até por que já imagino.

– Ele não tem culpa pai.

– Não disse isso, na verdade ele me parece um bom rapaz. – Olhei para ele assustada.

– Mas se disser que eu disse isso negarei veementemente. – Sorri esse era o Chefe Swan.

– Posso parecer um pouco distante às vezes, mas não se engane Bells meu faro de policial está sempre presente.

– O que quer dizer?

– Que eu estou sempre atento ao que se passa contigo. Nunca me meti, pois sei que como eu, você tem seu tempo para resolver seus assuntos da sua maneira.

– Afinal sou parecida demais com meu pai. Mamãe e Jasper sempre reclamam. – Ele sorriu.

– Só quero que saiba que sempre estou aqui.

– Eu sei disso.

– Charlie, Bella o almoço está pronto. – Gritou Renné nos tirando de nossa bolha pai e filha. Charlie me abraçou e seguimos para a sala de jantar.

Consegui aproveitar um pouco minha família nesse domingo, acho que há muito tempo não fazia isso. Segui novamente para casa. Felizmente amanhã seria segunda e minha mente estaria mais ocupada, pelo menos até a noite de sábado. Era o dia da bendita festa.

Ainda não havia decidido o que faria. Às vezes pensava em ir encarar a todos, principalmente Jacob e ver como me sentia. Outras vezes descartava completamente esta possibilidade, pensando que o meu problema teria que resolver sozinha, comigo mesma e não precisaria de um confronto assim que apenas me desgastaria.

Os malditos telefonemas continuavam, eu optei por simplesmente não atender mais. Cada vez que o telefone tocava e aparecia um número que não conhecia não atendia e ponto.

A semana passou sem que nem ao menos eu sentisse. Tentei olhar para mim mesma percebendo o que estava errado. Já era tarde de sábado. Havia dito a Rose e Alice que não iria a tal festa, mas nesse momento a indecisão me corroia.

Comecei a pensar em tudo que havia acontecido entre mim e Jacob, e todos esses anos que me escondi de mim mesma não encarando meus medos e inseguranças. Durante esses anos deixei que a vida apenas passasse por mim mesma. Agora percebia que até Mike havia sido uma distração para que eu não olhasse para isso. Na verdade só me dei conta agora, depois que Edward apareceu.

Eu já sabia que não era uma mulher frígida, eu sentia prazer e era capaz de proporcioná-lo. Meu Capitão me mostrou isso. O que mais faltava para que despertasse de uma vez e enviasse todos esses medos para o ralo. A resposta veio em seguida. Precisava confrontá-lo. Mas eu conseguiria isso? Sim, pela primeira vez não deixaria o medo me parar.

Decidida abri o closet buscando um vestido, iria naquela festa e esse capítulo amargo da minha vida se encerraria hoje. Depois de pronta segui para o carro. No caminho parei em um barzinho, precisava de uma ajudinha para minha coragem. Sei que não costumava beber, mas só uma dose de incentivo não me faria mal.

Duas doses de tequila depois estava de volta ao carro. Ouvi uma buzinação do lado de fora do bar, parecia ter se formado uma pequena confusão, mas não dei atenção e segui meu caminho.

Quando estava me aproximando do campus um tremor tomou conta de mim, por um momento pensei em desistir. Então, respirei fundo e desci do carro dirigindo-me até o local. Já havia chegado até ali e precisava continuar.

Entrei no salão onde seria a festa, o local estava todo iluminado e tocava uma música ao fundo. Reconheci algumas pessoas que circulavam por ali com seus copos na mão, mas para minha infelicidade as duas primeiras pessoas que vinham em minha direção eram Leah e Emily, as duas mulheres que estavam com Jacob naquele dia e que por uma triste coincidência faziam o mesmo curso que eu na época. Algumas coisas mudaram. As duas estavam gordas e bem acabadas para idade, porém outras coisas jamais mudariam. Como o semblante fútil e alienado.

– Isabella Swan não acredito que você veio. – Disse-me Leah e apenas sorri falsamente.

– Realmente não esperávamos vê-la aqui. – Manifestou-se Emily.

– E por que não? Recebi o convite assim como vocês

– E Rosalie, por que não veio?

– Ela teve outro compromisso Leah.

– Como sempre sozinha Bella! – Leah começou a soltar seu veneno. – Ali estão nossos maridos.

Percebi o leve semblante de desgosto em seus rostos, porém tentavam aparentar que estavam muito satisfeitas. Tive que segurar o riso ao me deparar com dois homens um pouco mais velhos e barrigudos que ainda por cima olhavam para mim com clara cobiça. Claro que ficava evidente que eram muito ricos e percebi na hora de que se tratavam esses matrimônios. Não poderia esperar outra coisa dessas duas. Era uma vergonha pensar que tínhamos a mesma profissão, ao menos elas não manchavam ainda mais o nome do jornalismo o exercendo.

– Oh! Sim posso ver que fizeram ótimos casamentos. – Disse cínica. – Então não quiseram seguir a profissão? – Graças a Deus, completei mentalmente.

– Não foi possível, nos dedicamos ao lar. – Respondeu Emily.

– Imagino. – Pobres donas de casa se tiverem que se comparar com essas duas, pois duvido muito que tivessem competência para dirigir uma casa. Deveriam viver para gastar e a desgraça pior seria se tivessem filhos, já estava com pena das supostas crianças.

– Rose, Alice e eu abrimos uma revista. Vocês devem conhecer, New Yor Life.

– Oh sim. – Leah disse com desdém. – Meu marido lê a coluna sobre política, mas eu confesso que jamais li. Não me interessa.

– Não esperava por isso, afinal uma mulher tão ocupada como você não perderia tempo com algo tão fútil como uma coluna política. Porém, fico feliz que seu marido goste da minha coluna. – Nesse momento vi seu marido se aproximar.

– Eu conheço você. É Isabela Swan, leio sempre sua coluna.

– Sim sou eu mesma.

– Leah por que não me disse que havia estudado com Isabela Swan. Acompanho sempre seus artigos. São excelentes.

– Obrigada.

– Sou Jared, muito prazer.

– O prazer é meu. – Ele me cumprimentou e se distanciou quando foi chamado por outro homem, ficamos novamente sozinhas e pela cara das duas não estavam nada felizes. Eu sorria internamente.

– Pelo visto tem muito sucesso profissional Bella, mas nem isso parece ter facilitado para te arrumar alguém. – Caso fosse aqueles dois tipos que as duas haviam arrumado, por favor, com certeza não.

– E quem te disse que eu não tenho alguém Leah?

– Está aqui sozinha a conclusão é óbvia. – Não consegui responder, pois nesse momento eu o vi. Caminhava em nossa direção com um sorriso no rosto, como se estivesse prestes a encontrar alguém muito querido que não via há muito tempo. Cínico.

– Bella! Estou muito feliz por ter vindo. – Fez menção de me abraçar, mas lhe estendi apenas a mão. Muito a contragosto para evitar um mal maior.

– Como vai Jacob?

– Melhor agora. Senti saudades de você.

– Não posso dizer o mesmo.

– Mas está aqui.

– E o que isso pode ter haver, não vim aqui por você.

– Estávamos mencionando que Bella está sozinha Jacob, só imagine por que. – As duas começaram a rir.

– E isso o que tem eu também estou.

– Eu vim sozinha, o que não quer dizer que estou sozinha.

– Oh sim, então nos diga onde está seu marido, não vejo aliança nenhuma em sua mão. – Leah não perdia a oportunidade de destilar o seu veneno.

– Não tenho um marido por enquanto e sim um namorado.

– E onde estaria o homem invisível que não o vejo.

– Não o vê por que não está aqui. Não conseguiu pegar o voo e chegar a tempo. – Menti. Eu pedi um tempo para ele, mas nunca dissemos que estava tudo acabado, então, tecnicamente ainda estamos juntos.

– Claro que sim. E o que ele faz para estar viajando e nem ao menos acompanhar a namorada há uma festa.

– Ele é Capitão da marinha Emily e não conseguiu chegar a tempo. – As duas começaram a gargalhar e aquilo foi me deixando com muita raiva.

– Você é hilária Isabella. Escreve tantos artigos que desenvolveu uma enorme capacidade criativa para inventar histórias.

– Não tão boas quanto a sua Leah em tentar inventar um maravilhoso casamento. Imagino que o motivo que a uniu a Jared foi o mais intenso amor. – Agora foi a minha vez de gargalhar e vê-la com muita raiva.

– Vamos parar com isso meninas. – Disse Jacob. – Mas em algo preciso concordar com elas Bella, Capitão da marinha é muito fantasioso.

– Você acha? Acho muito mais fantasioso um homem que se ilude pensando satisfazer uma mulher. – Ele fechou a cara na hora.

– Bella venha comigo. Preciso falar com você. – Pegou em meu braço, mas eu o puxei na mesma hora.

– Não vou a lugar algum. Não tenho nada para falar com você em particular.

– Hora, hora se não são os antigos namorados em plena recordação. Já está mais quente Isabella ou continua fria como uma múmia, como o próprio Jacob dizia.

– Não vou me dar ao trabalho de te responder.

– Claro que não. Somente inventa namorados para disfarçar isso.

– Eu não sou tão baixa a esse ponto Leah não me julgue por você, mas já que insiste, posso te dizer que Meu Capitão não tem reclamado. Meu problema do passado era a falta de um homem de verdade que eu não tinha.

Nesse momento Jacob ficou furioso, podia sentir sua respiração alterada e pulsos cerrados.

– Verdade Isabella. Tanto te faltava que hoje precisa inventá-los para encobrir sua falta de capacidade.

– Eu não inventei nada. Meu Capitão existe e é muito mais homem do que você jamais foi. – Ele gargalhou alto mostrando o verdadeiro Jacob Black, cínico e covarde.

– Você é patética Bella.

– Não mais do que você que sempre foi um incompetente.

– Então me mostre esse homem fantástico. Onde ele está? Não o vejo claro. E duvido muito que ele exista.

– Eu não duvidaria. – Uma voz rouca soou atrás de nós e no momento em que me virei ele estava lá vestido com sua farda.

– Edward!
 
OMG! Eu já estava quase batendo nessas duas mal amadas e nesse tonto do Jacob com a força do pensamento...pelo menos o nosso Capitão apareceu *-* Sábado que vem vamos apreciar mais um pouco da aparição do nosso Capitão!

1 Comentários:

Val RIBEIRO disse...

eu tbm quero bater nesses 3...por que o JACOB tbm ta merecendo

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