13 de julho de 2013

Fanfic O Sexy Capitão Cullen por Fran Borges - Capitulo 22


Boa noite marinheiras!
O ultimo capitulo não terminou como esperávamos mas vamos ver se esse vai.
Boa leitura!

AVISO: o capitulo a seguir contém lemons, se continuar lendo tenha consciência disso.


Capitulo 22

POV Capitão

Assassinato seria crime em algumas ocasiões? Eu acho que não.

Estávamos sentados há quinze minutos sem dizer uma palavra quando ele interrompeu o silêncio.

– Desculpe-me Edward, sério. Mas quando vi a pequena chorando e mal conseguindo me dizer o que aconteceu não vi mais nada em minha frente.

– Ela foi para sua casa?

– Mais ou menos, acho que ela não iria entrar. Estava parada na frente do prédio chorando, acho que parou ali porque era mais perto. Eu estava chegando com Alice e a vi naquele estado. Ela dizia o seu nome e mais nada, não conseguia me dizer o que aconteceu e bem resolvi perguntar pessoalmente.

– Acredite Jasper, eu mesmo não sei o que aconteceu até agora.

– Acho que eu sei. Bella ficou assustada, no fundo penso que ela está sempre esperando o momento em que você irá terminar com ela.

– Isso é absurdo.

– Eu sei, para mim e para você é, mas para ela é completamente plausível.

– Não entendo Jasper, já demonstrei de todas as formas que a amo, acho até que sou obsessivo. Será que fui muito precipitado?

– Não creio que seja esse o problema. Bella é insegura, não se abre facilmente com as pessoas, até mesmo comigo acredite. Muitas vezes me irrita o tanto que ela é parecida com meu pai. Acho que o verdadeiro problema é o que lhe disse, ela sempre está esperando que tudo acabe. Ela ficou com medo.

– É quase como uma auto-preservação, ela se defende para não sofrer mais.

– Sim.

– Você sabe o que aconteceu com ela não é Jasper? O que tanto a fez sofrer.

– Não de todo, diria superficialmente.

– Tem algo haver com aquele loirinho sem graça?

– Mike?

– Eu não sei o nome dele.

– Oh! Não, Mike é um bom rapaz, um tanto desligado, mas não ruim. Isso foi antes dele.

– Ainda sim você sabe mais do que eu.

– Tudo bem, acho que você merece saber, ao menos o que sei. – Olhou-me com remorso.

– Jacob Black. Esse é o nome do infeliz. Minha irmã o conheceu na faculdade e começaram a namorar, no início ela estava feliz e tudo parecia bem. Tentei deixar de lado a antipatia que tinha pelo sujeito por isso, antes não tivesse abaixado a guarda.

– Sinto que não vou gostar nada dessa história. – Ele me olhou e assentiu concordando.

– Bem, depois de um tempo ela começou a ficar com um olhar triste, eu perguntava, mas sempre dizia estar tudo bem. Ainda morávamos juntos na época. Então, depois de um final de semana ela não ia mais para aula, começou a ficar deprimida, não comia, apenas chorava e nunca me dizia nada, muito menos Rose e Alice e o tal cara não apareceu mais. Um dia a pressionei e ela apenas me disse para esquecer, pois eles haviam terminado. Nisso ela voltou para a faculdade, mas seu comportamento não parecia o mesmo, ainda que ela tentasse disfarçar. Comecei a ir a faculdade com qualquer pretexto, há um ano que já havia me formado, então inventava desculpas para aparecer por lá. E em um dia encontrei o infeliz.

Flashback

– O que está havendo? Ouvi o nome de Bella.

– Deixa isso para lá Jasper! – Rose me disse. Óbvio que eu não faria isso. Aproximei-me então ouvi aquele cafajeste falando.

– Sério Jake você acabou com a menina.

– Apenas disse a verdade. Ela era fria como uma porta, jamais seria mulher o bastante para mim, o que queria fidelidade! Isabella Swan é como qualquer uma dessas meninas sem graça e na hora da cama não sabe satisfazer um homem. – Ele estava rodeado de garotos e algumas garotas, vários estavam rindo e meu sangue ferveu.

– Você está falando da minha irmã seu cafajeste? Eu estou ouvindo bem? – No início ele se encolheu surpreso, mas logo depois colocou um sorriso debochado na cara.

– Estava apenas dizendo a verdade e se o incomoda sinto muito.

– Eu vou te ensinar que o nome de Isabella Swan não foi feito para estar na boca de qualquer vagabundo. – Ele me encarou e obviamente duvidou que eu o imobilizasse com apenas dois golpes.

– Eu vou te ensinar como se respeita uma mulher. – Eu juro que só parei por que Isabella chegou naquele momento com Alice.

– E se ouvir o nome da minha irmã saindo dessa sua boca suja novamente eu juro que você irá ficar muito pior. Bella! Vamos. – Saímos juntos, com Rose e Alice logo atrás.

Fim do Flashback

– Juro que minha vontade era de ter quebrado aquele infeliz no meio, depois disso Bella jamais quis voltar a falar sobre o assunto. Soube por Rosalie que o desgraçado a havia humilhado na frente de todos os colegas e até mesmo professores. Não sei dos detalhes, mas foi mais ou menos o que o ouvi falar. Além disso, Rose me contou que o covarde ainda gritou em alto e bom som que um homem só se aproximaria dela se fosse por pena. Resultado disso, minha irmã se fechou ainda mais, nunca mais havia visto um sorriso genuíno em seu rosto até que a vi naquele dia com você no aeroporto.

– Não consigo acreditar nisso Jasper, você até que foi muito bom, eu teria matado esse desgraçado. Que tipo de escória é capaz de fazer algo assim, ainda mais com uma pessoa como Isabella. Agora entendo muitas coisas, sua insegurança, seus medos. Natural que ela se sinta assim.

– E você sabe o pior disso tudo Edward? – Olhei para ele interrogativamente. – Ela acredita nisso. – Eu entendia exatamente o que ele queria dizer.

– Não sei o que fazer Jasper, eu amo sua irmã.

– Espere ela se acalmar um pouco, deve estar com medo, assustada.

– Não acho que seja apenas isso.

– O que quer dizer?

– Estávamos bem antes de minha última viagem e desde o dia que retornei ela está estranha. Quando perguntei me disse que tudo estava bem, mas depois de hoje tenho ainda mais certeza de que algo aconteceu.

– Sobre isso não estou sabendo de nada, mas de qualquer forma, nesse momento ela não vai dizer. Essa noite ela vai dormir em minha casa, pois tenho certeza que Alice não a deixará partir.

– Fico tranquilo por saber disso.

– Não se preocupe. Tudo vai dar certo.

– Eu espero.

– Bem, agora já vou e mais uma vez me desculpe.

– Não se preocupe e obrigada por me contar.

– Ela vai me matar quando souber, mas acho que você precisava saber.

Assim que Jasper saiu sentei-me no sofá pensando em tudo que ele acabava de me contar. E juro que não sabia que podia existir um ódio tão grande como o que sentia naquele momento, ainda mais por alguém que nem mesmo conhecia. Minha vontade era sair agora mesmo atrás desse infeliz. Covarde! Como alguém poderia fazer mal a um anjo como Isabella. Espero um dia ainda poder encontrar esse canalha e então o que Jasper fez com ele irá parecer carícias.

Tudo o que Jasper contou agora me fazia pensar novamente no que poderia ter acontecido com Isabella desde o dia que retornei e juro que se tivesse algo haver com esse infeliz, já estava com medo de mim mesmo.

Queria falar com ela nesse momento, dizer a ela que eu jamais a faria sofrer, mas receio que nada que dissesse iria adiantar agora. Seguiria o conselho de Jasper e iria esperar que ela se acalmasse. Podia sentir minha menina mais do que nunca, entender tudo que se passou entre nós até agora. Como no dia que ela chorou em meus braços em Atenas, ou quando me perguntou se sentia prazer com ela. Sim, naquele momento havia pensado que isso era absurdo, mas agora podia compreender.

*******************

Manhã de domingo, acordei assustado e com todo o corpo doendo, nem ao menos percebi que adormeci no sofá. O dia já dava indícios de que seria “maravilhoso”. Segui para o chuveiro, era isso ou nem me levantar do lugar.

Depois do banho sentei-me na cama mirando o nada, talvez ligasse para Demitri mais tarde, pois se ligasse agora fatalmente o encontraria na cama de alguém que ele nem mesmo sabia o nome.

Sequei os cabelos tentando pensar uma maneira de relaxar, então olhei para o porta retrato em cima do criado mudo. Uma foto minha e de Isabella em Santorini, ambos sorríamos felizes, tiramos aquela foto no dia em que ela foi me procurar na praia. Olhei para o meu celular pensando em ligar para ela, mas talvez fosse melhor esperar um pouco. Eu melhor do que ninguém sei o quanto Isabella demora para assimilar os acontecimentos.

Decidido segui para o meu armário pegando a primeira roupa que vi, faria a única coisa que poderia me dar um pouco de tranquilidade, precisava renovar minhas forças.

Uma hora depois e estava no porto.

– E aí Peter! Como está?

– Bem e você Edward?

– Indo.

– Já vi que não está muito bem. Faz tempo que não aparece.

– Verdade, já estava sentindo falta.

– O veleiro está em perfeito estado.

– Isso nem precisa me dizer, sei que você cuida muito bem dele. Não se preocupe em me esperar, pode deixar que cuido de tudo. Quero espairecer um pouco e nada melhor do que velejar amigo.

– Concordo. O mar está bom e o dia perfeito para isso.

Já fazia algum temo que não vinha até aqui, acho que desde que estava com Isabella. Pensando bem, não sei por que não havia trazido ela aqui ainda. Tinha esse veleiro há três anos. Espero poder trazer Isabella para velejar comigo, é uma sensação diferente, nada de motores apenas o vento e o mar.

***************************

Já era fim de tarde quando retornei ao porto, tenho que admitir que não poderia ter tido ideia melhor. Estava mais calmo, o mar, a brisa era algo que me revigorava. Peter já não estava mais ali quando atraquei, abaixei as velas e segui para o carro. Aquele havia sido um momento apenas meu, eu gostava de momentos assim e talvez pudesse tê-los umas duas ou três vezes por mês, mas o restante os queria com Isabella e esse era o momento pelo qual trocaria todos os outros. Com isso em mente fui diretamente para casa e então ligaria para ela.

Em casa sentei-me na cama olhando sua foto e disquei seu número. Liguei várias vezes sem obter êxito. Bem, talvez estivesse com Jasper ou na casa dos pais. Então tentei o celular chamou diversas vezes, mas sempre acabava caindo na caixa postal e isso continuou por toda a noite até que exausto adormeci.

No dia seguinte o mesmo e coincidentemente na revista todas as vezes que ligava ou ela estava em uma reunião ou por qualquer outro motivo não podia atender. Jane, sua secretária, me respondia: deu uma saidinha, almoço, café, em outra ligação, ocupada. Já estava na hora de admitir, ela não queria falar comigo.

Mas Isabella esqueceu que sou um Capitão e que persistência e paciência são umas das qualidades de um homem do mar. Então, no outro dia estava em frente à revista. Decidi ir até lá, pois se fosse a sua casa ela teria a opção de não abrir a porta, mas ali ela não teria como escapar. Mal as portas do elevador abriram fui direto para sua sala. Jane estava concentrada no computador.

– Bom dia Jane! Vou falar com Isabella. – Nem ao menos esperei que respondesse.

– Edward, por favor! – Abri a porta em um rompante e ela estava ali sentada, quando me viu levantou-se assustada.

– Edward!

– Eu tentei impedi-lo Bella, mas...

– Eu não dei chances para ela. Agora, por favor, nos deixe sozinhos Jane.

– Não Jane, fique. Edward não vai demorar. – Olhei para ela furioso, peguei Jane pelo braço e a levei para a porta. – Desculpe-me Jane. – Fechei a porta em seguida.

– Você não tem o direito de fazer isso.

– Não tenho, mas não me importo. Agora me explique por que está fugindo de mim!

– Não estava fugindo, apenas estive ocupada.

– Não menos preze minha inteligência Bella. O que está acontecendo? Se você acha cedo demais, basta conversarmos.

– Você sempre faz tudo ao contrário, me chama de Bella quando está bravo.

– Não mude de assunto.

– Edward, para que prolongar algo que sei que vai acabar.

– E por que acabaria?

– Sempre acaba. Você merece mais do que isso. – Fiquei atônito com o que disse.

– Por favor, vá embora.

– Pare de fugir, eu não vou embora.

– Então eu vou. – Dirigiu-se para a porta e aí eu perdi a cabeça.

– Vai, mas vai comigo. – Agarrei-a pela cintura e literalmente a joguei em meu ombro.

– Edward! O que está fazendo? Solte-me.

– Somente depois que conversar direito comigo. – Saímos pela porta sob os olhares de Jane e em seguida de toda a revista.

– Jane! Chame os seguranças!

– Bella! Eu... – A coitada não sabia se ficava assustada ou se ria.

– Deixe Jane, isso é coisa de namorados. – Rose apareceu.

– Você me paga Rose. - Saímos pelos corredores do edifício e encontrei o que procurava.

– Aqui está perfeito.

– Isso é o armário de produtos de limpeza.

– Sim, é pequeno o bastante para te impedir que fuja. – Nesse momento a senhora da limpeza apareceu e eu ainda estava com Isabella nos ombros, tenho que admitir, acho que enlouqueci.

– A senhora não se incomoda de nos emprestar não é? – Ela sorriu.

– Em absoluto.

– Obrigada. – Abri a porta e coloquei Isabella lá dentro a fechando em seguida e me colocando em sua frente. Ela me encarou com raiva.

– Você ficou louco?

– Aparentemente sim e a culpa é sua. O que está fazendo comigo Isabella? – Ela apenas me encarava. – Por favor, me explique. Quero entender.

– Eu não sou mulher para você.

– Não acha que sou eu que devo decidir isso! – Aproximei-me dela.

– Não torne isso mais difícil.

– Diga que não me quer. – Encurralei-a contra o armário. – Diga que meus beijos não te fazem tremer, que meu toque não te queima. Diga! – Ela nada disse, apenas a vi desvanecer em meus braços e sem resistir mais a beijei.

– Diga que não me quer. – Perguntei novamente.

– Sabe que não posso dizer isso.

– E vou te mostrar porque não pode. – Tomei seus lábios novamente capturando seu gosto e explorando cada pedaço com minha língua. Segurei firme em seu quadril a tirando do chão para que se enroscasse em minha cintura. O amor que tinha por essa mulher me levava a fazer esse tipo de loucura, como fazer amor com ela em um armário de limpezas.

Ergui seu vestido até a cintura rasgando a minúscula calcinha que estava em meu caminho, sentia seu desejo pulsando por mim. Beijei seu pescoço a sentido arrepiar e gemer baixinho. Eu sabia que talvez esse não fosse o melhor jeito, mas precisava mostrar para ela tudo o que sentia. Rocei meu corpo no seu aumentando a fricção.

– Pode sentir isso? Não é apenas desejo Isabella, é amor. Não pode negar isso.

Ela nada disse apenas beijou-me. Com uma das mãos acariciava-lhe os seios enquanto baixava seu decote tomando-os entre os lábios em seguida. Senti sua entrega, ela estremecia em meus braços. Minhas mãos afoitas buscaram o fecho de minhas calças, juntando nossos corpos mais uma vez. Nossos movimentos eram fortes e desesperados e em nenhum momento nossos olhares se desviaram. Senti os espasmos tomarem conta de nossos corpos e nosso prazer nos tomar.

Ficamos abraçados por um momento enquanto nossas respirações voltavam ao normal, então notei que ela chorava. Abracei-a forte tentando confortá-la. Ela me empurrou tentando me afastar, a soltei e ela sentou no chão, as mãos agarrando os cabelos.

– O que houve Isabella?

– Não me torture mais, por favor.

– Não é o que quero fazer.

– Não consegue entender Edward.

– O que?

– Sou uma mulher incompleta, que não acredita em si mesma e não há nada que você possa fazer quanto a isso. Eu não consigo entender por que você me ama e sei que de alguma forma um dia vai descobrir que realmente não existe nenhum motivo para isso.

– Pare de falar tantas bobagens Isabella. Por Deus! O que mais tenho que fazer? Eu não sou Jacob Black. – Gritei nervoso tentando fazê-la entender. Seu olhar era assustado e senti uma raiva brotar em seus olhos.

– Jasper. Realmente você não é, mas eu continuo sendo Isabella Swan e não preciso desse seu olhar. Por isso jamais contei.

– Não tenho pena de você, quantas vezes preciso repetir isso.

– Vá embora Edward! Você pode ter a mulher que quiser. – Aquilo me enfureceu, novamente ela duvidava de mim, do que sentia. Tão frágil assim ela achava que era o laço que nos unia.

– Se eu for Bella você não vai mais me ver. – Ela nada respondeu.

– Eu nunca mais vou te procurar. Se tão pouco pensa de mim é o melhor que tenho a fazer. – Sai dali arrasado e encontrei Rose e Alice do lado de fora.

– Fique com ela Alice e você, vamos tomar um café. – Segui com ela até uma cafeteria que havia na esquina. Ela pediu dois cafés e nos sentamos.

– Falava sério? – Pensei por um momento e a resposta era óbvia.

– Não. Tenho certeza que passados dois ou três dias estaria atrás dela novamente. Sua amiga consegue acabar com meu orgulho. – Rose sorriu.

– Foi o que imaginei.

– Não sei o que fazer.

– Mas eu sei.

– Então me esclareça, por favor.

– Em primeiro lugar Bella realmente precisa de um tempo. A verdade é que ela jamais encarou toda essa história de frente, como deveria ser.

– Essa história, você quer dizer Jacob Black. – Ela me olhou surpresa. – Não, ela não me contou foi Jasper.

– Bom, sim ele mesmo, contudo não apenas ele. Com certeza tudo o que ele fez não tem ao menos classificação, eu mesma nem sei como reagiria se fosse comigo, mas o problema de Bella é maior do que isso. O problema dela é interior. Obviamente Jacob o agravou, diria na verdade que o afundou de vez e eu posso dizer que enquanto ela não resolver isso dentro dela jamais vai passar. Porém, digo a você que apesar de tudo que está acontecendo ela finalmente está nesse caminho e você é o grande responsável.

– Se for assim fico realmente feliz, mas sei que algo mais aconteceu para que isso tudo viesse à tona nesse momento e dessa forma, e sei que você sabe o que foi. – Ela me olhou um tanto constrangida. – Rose, por favor!

– Está bem. – Suspirou em rendição. – No dia que você retornou ela recebeu um envelope com um convite para uma festa de ex-alunos da faculdade. – Olhei-a interrogativo. – Eu sei, a princípio não seria nada, porém adivinha quem está organizando a festa?

– Jacob Black. – Esse nome já estava me causando náuseas.

– Ele mesmo, só que junto com o convite ele enviou uma foto dos dois da época em que foram namorados e atrás estava escrito que ela não faltasse, pois ele queria vê-la, falar com ela.

– Eu não acredito! Como esse cretino tem coragem!

– Sim, eu também recebi, mas apenas o convite simples. Só que tem mais. – Sua cara me dizia que não era coisa boa.

– O que?

– Bella tem recebido ligações estranhas em diversos horários do dia, a pessoa não fala nada, ela apenas ouve a respiração do outro lado.

– Ela não consegue identificar o número?

– Sempre é um número diferente e quando ela desistiu de atender o celular, as ligações começaram em sua casa e mesmo na revista.

– Mas isso já poder ser considerado um assédio.

– Sabe que não e também não temos certeza de que se trata dele.

– Minha vontade é sair daqui e quebrar a cara desse infeliz.

– Acredite, eu também queria fazer isso, mas não tenho a menor ideia de onde encontra-lo.

– E o que ela vai fazer? Pensar em ir nessa festa?

– Eu não sei. Eu não vou, a menos que Bella me peça para ir com ela.

– Em toda essa história tem mais coisa que eu não sei não é?

– Suponho que sim e pode ter certeza que nem eu mesma sei. Muitas vezes pedi para que se abrisse comigo e colocasse tudo aquilo para fora, mas ela nunca o fez. Por isso que digo que Bella jamais encarou essa situação de verdade e somente quando isso acontecer ela vai estar inteira para seguir em frente.

– E até lá o que eu faço?

– Eu vou te dar um conselho de quem a conhece de toda uma vida. Fique longe, deixe-a pensar que você realmente não voltará. Como eu te disse, eu sinto que Bella está no caminho de confrontar ela mesma e isso vai ajudá-la e assustá-la, o que é bom.

– Como pode ser bom?

– Se você ainda não percebeu o tratamento de choque funciona muito bem com ela. Por isso se mantenha longe por um tempo e então quando ela menos esperar reapareça, porém, quando isso acontecer não dê tempo para que ela pense em nada e só a deixe sair de perto de você quando ela aceitar o seu pedido.

– E você acha que isso vai funcionar? – Olhei-a desconfiado.

– Tenho certeza.

– Vou fazer o que me diz Rose, obrigado por tudo.

– Imagina, eu só quero ajudá-los.

– Eu preciso ir. Só te peço que me informe se algo acontecer.

– Pode deixar.

Despedi-me de Rose e segui para o meu apartamento. O que eu faria agora? Ficar longe de Isabella era algo que realmente me afetava, já era difícil quando tinha que viajar, mas ao menos tinha o consolo de ouvir sua voz. Agora nada. Não sei se posso fazer isso, eu já disse que sou um obsessivo, praticamente um viciado e acreditem em mim, não estava brincando. Hoje pela manhã fiz a barba por que iria vê-la, mas dois dias sem ela e já parecia um maltrapilho. Eu precisava de minha dose diária.

Enquanto dirigia pelas ruas de Nova York na direção de meu apartamento um momento de lucidez veio a minha mente. Lucidez, para mim claro, para os demais seria o ato de um louco sem o mínimo de orgulho e amor próprio.

Parei o carro refletindo, sim essa seria a solução, ao menos temporária. Rose havia me dito para ficar longe de Bella e eu ficaria, mas isso não me impedia de segui-la, vê-la de longe e cuidar dela de alguma forma. Com isso em mente liguei o carro e fiz o retorno fazendo o caminho de volta para a revista.

********************

Minutos depois já estava estacionado próximo ao prédio da revista. Estava atrás de uma árvore, cobria parte do carro e ainda me dava visão para entrada principal. Esperei por horas, já estava com fome e sede, teria que me organizar, pois se ficaria as vinte e quatro horas do meu dia a seguindo precisava de mantimentos. Resolveria isso mais tarde.

Depois de mais alguns minutos eu a vi saindo, o manobrista havia trazido seu carro. Ela o agradeceu e entrou. Mesmo distante pude perceber o semblante triste que trazia. Simplesmente odiava vê-la assim. Dei a partida seguindo atrás dela. No meio do caminho ela parou em um supermercado, o mesmo que fomos juntos no outro dia, era próximo do seu apartamento. Desci do carro colocando um boné, por sorte o havia esquecido no dia em que fui velejar.

Esperei que ela entrasse e entrei em seguida, ela andava apressada por entre os corredores, parecia saber muito bem o queria. Parou em frente à prateleira de frios e de lá pegou um pote de sorvete de creme, seu preferido. Pude ver outra moça se aproximar pegando outro pote e dizer:

– Para afogar as mágoas. – Bella sorriu fracamente e assentiu. Seus olhos não tinham o brilho conhecido, se viam opacos. Minha vontade era de abraçá-la naquele exato momento, mas me controlei.

Depois disso a segui até o estacionamento. Afastei-me, pois deixei meu carro distante para que ela não percebesse. No entanto, antes de entrar no carro ela começou a olhar para todos os lados, até parece que sabia que a estavam seguindo. Balançou a cabeça em sinal de negação e finalmente entrou. Eu a segui até sua casa e fui embora somente quando as luzes do seu quarto se apagaram, isso já deviam ser duas horas da manhã.

Na manhã seguinte acordei bem cedo, na verdade pouco dormi. Fui até a cozinha e preparei um café, pelo que pude notar Emmett ainda dormia. Levantei cedo, pois queria acompanhar o horário de Isabella e sabia que ela acordava as oito, então se quisesse vê-la ainda saindo de casa teria que me adiantar.

Dessa vez me organizei, peguei garrafas de água, sanduiches, café, algumas frutas e livros. Também improvisei um vestuário discreto, composto de calça e camisa preta, o mesmo boné e óculos escuro. Olhei-me no espelho, eu realmente era patético. Jamais irei confessar isso a Isabella, imaginem só! Dessa vez era certo que acharia que preciso de camisa de força.

Sai de meus devaneios e segui para a garagem, seria mais um dia a seguindo por onde fosse.

**********************

Já fazia três dias que estava assim, um dia até mesmo dormi no carro e quando acordei já eram seis da manhã. Era o final do terceiro dia e estava parado em frente ao seu prédio. De repente a vi sair de carro, já era vinte e uma horas. Para onde ela iria! Rapidamente liguei o carro e a segui. Depois de algum tempo não pude acreditar, aquele caminho me era muito conhecido.

A vi estacionar o carro e descer. Segui atrás dela e a vi para no píer, ela havia ido ao porto. Olhava para o mar, para os barcos e lágrimas saiam dos seus olhos. Fiquei feliz, não por vê-la chorar, mas por que sabia que ao fazer isso ela queria estar um pouco mais próxima de mim.

Então ela fechou os olhos e sorriu como se estivesse lembrando de algo muito bom, que a deixava alegre. Foi um suplício não aproximar-me dela, mas aguentei firme. Passaram-se vários minutos daquela mesma maneira, ela ali como que recordando e eu admirando-a. De repente ela se virou para seguir seu caminho e eu me escondi. Seguia novamente para seu carro. Antes de segui-la contemplei o mar e foi aí que a ideia me surgiu. E para o que estava planejando somente uma pessoa serviria. Precisava da ajuda de Demitri.

QUE HOMEM É ESSE! Saiu dos meus sonhos só pode.... Sábado que vem vamos descobrir o que o Edward está aprontando!

1 Comentários:

Val RIBEIRO disse...

bom eu li no sabado....mas li pelo celular e não consegui postar meu recado...enfim definitivamente esse homem não existe...acho que ele vai sequestrar ela...

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