Fanfic O Sexy Capitão Cullen por Fran Borges - Capitulo 14

Boa noite marinheiras!
É sempre bom conversar com alguém quando estamos com a cabeça cheia não acham?
Boa leitura!

AVISO: o capitulo a seguir contém lemons, se continuar lendo tenha consciência disso.

Capitulo 14

POV Bella

Outra noite perfeita ao lado do Meu Capitão, até havia feito uma massagem tailandesa nele. Não estava acreditando que tive coragem para fazê-lo, mas como já disse, Edward desperta o melhor de mim. Lembro muito bem como aprendi esta massagem, na verdade Alice aprendeu e me mostrou várias fotos de como ela deveria ser feita.

Confesso que não sei de onde veio essa ideia, quando dei por mim já estava fazendo e pela reação que obtive creio que fiz corretamente. Estava tudo tão bem, então por que sentia essa angústia cada vez que ele saia por aquela porta. A resposta era uma só: medo de que ele não voltasse.

Eu sei que era algo insano, ele demonstrava a cada momento que queria estar comigo. Mas o medo é algo inexplicável e aquela sensação de que quando eu menos esperasse, ele se daria conta de que tudo não passou de um engano.

Bem, não adiantava ficar pensando nisso agora, precisava espairecer e tentar colocar as ideias em ordem. Tomei uma ducha rápida e segui para meu quarto para me trocar. Em seguida decidi passear pelo convés, sentir a brisa e o sol me fariam bem. Sentei-me em uma espreguiçadeira e logo percebi que alguém sentou ao meu lado.

– Bom dia Bella.

– Bom dia Ângela. Então aproveitando a viagem?

– Muito. Atenas realmente é fascinante e o cruzeiro maravilhoso.

– E onde está Ben?

– Foi para academia e eu aproveitei para pegar um pouco de sol. E você como está? Não nos vimos por estes dias.

– Estou bem, fiz muitos passeios por Atenas também. – Falei um pouco tensa lembrando tudo o que aconteceu.

– Sinto que tem algo que está te incomodando, aconteceu alguma coisa? – Fiquei em silêncio.

– Perdão, estou sendo intrometida.

– Não, creio que realmente preciso falar com alguém.

– Pode contar comigo Bella, sei que nos conhecemos pouco, mas senti uma simpatia tão grande por você.

– É recíproco Ângela.

– Então me diga o que te aflige, imagino que tenha algo haver com certo Capitão. – Eu sorri.

– Sim.

– Não me leve a mal, apenas vi vocês dois juntos e devo acrescentar que fazem um belo casal.

– Obrigada. – Senti um aperto no peito.

– Mas sinto que você está angustiada. O que houve?

– Nem eu mesma sei Ângela. Está tudo tão perfeito, ele disse que está apaixonado por mim e juro que jamais imaginei algo assim.

– Por que não? Vocês estão claramente envolvidos, dá para sentir apenas de olhar e eu os vi juntos acho que umas duas vezes. Além do mais, você é linda e uma pessoa incrível, posso dizer isso pelo pouco que te conheço.

– Obrigada Ângela, mas sinceramente não consigo me ver assim. Eu nem mesmo consigo compreender como esse homem olhou para mim. Você já o viu, ele parece ter saído de algum lugar do Olimpo realmente. – Ela apenas riu.

– Sim, que Ben não me ouça, mas ele realmente é um homem lindo. Só, não entendo por que se sente assim, a não ser que tenha algo por trás dessa sua aparente incredulidade.

– Creio que sim, tem algo pior. Ele me disse que estava apaixonado e eu simplesmente paralisei, não consegui responder uma palavra.

– E ele ficou chateado?

– Incrivelmente não e no princípio cheguei a pensar que ele estava fingindo, ou até mesmo que havia sido algo do momento. Mas ele foi tão doce e compreensivo, me disse que saberia esperar pelo meu tempo, que não queria nada obrigatório ou por pressão. Disse-me ainda que entendia que eu necessitava de um tempo para assimilar as coisas, que sentia que eu gostava dele e que por tanto não se importaria em esperar.

– E isso deixou você com mais medo ainda, estou certa? – Apenas assenti. – Bella por que acha que não merece isso, este homem está claramente apaixonado por você. O que vocês estão construindo é algo muito especial e esse gesto dele apenas comprova isso.

– É insano eu sei, mas tenho um medo quase que aterrorizante de perdê-lo. Custei muito a me levantar, e certamente não me recuperei de todo. Sei que com Edward não suportaria, uma rejeição, isso acabaria comigo.

– Você precisa deixar esses medos de lado Bella, eu sei que é difícil, mas pense que há poucas coisas na vida pelas quais vale a pena se arriscar e essa é uma delas. Eu lhe digo por experiência própria, Ben me fez renascer. É uma história longa e talvez um dia eu te conte, mas resumindo, eu também sofri grandes decepções, estava presa em meu mundo e ele me resgatou. Se posso te dar um conselho seria esse, não espere tanto para se abrir para uma nova oportunidade como eu Bella, não se permita sofrer mais. – Ela me abraçou.

– Não quero perder esse contato com você.

– Vamos trocar telefones e e-mails, e, por favor, quero ser convidada para o casamento.

– Oh sim! – Disse incrédula.

– Você é muito ingênua Bella.

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Aquela conversa com Ângela me fez refletir muito e não tinha mais nenhum motivo para que eu guardasse todo esse sentimento para mim. Na verdade, era algo que já estava me sufocando e precisava ser dito, ainda que ele sentisse, eu precisava dizer.

Já estava pronta apenas esperando por ele. Quando ele chegou confesso que a visão foi a mais fofa que já vi, Meu Capitão parado na porta com uma cesta na mão. Seguimos para o convés e ele me apresentou ao seu amigo Demitri, gostei muito dele. Principalmente da possibilidade de conhecer fatos da vida de Edward, que provavelmente ele não me contaria.

A vista da ilha de Mykonos era fascinante, indescritível. Seguimos pelo porto e nos aproximamos de uma lancha, olhei para ele interrogativa. Quando ele me estendeu a mão entendi que seguiríamos ali. Ele me disse que me levaria a um pedaço do paraíso e que precisava falar comigo, fiquei inquieta com aquilo. Não pelo o que ele disse e sim pelo seu tom, parecia algo sério.

Chegamos ao nosso destino e inevitavelmente estava encantada, Edward me ajudou a descer e toquei meus pés na areia. Tudo era belíssimo, a areia tão branquinha e a água tão azul e cristalina.

– Esta é a praia de Lia, uma das mais reservadas e aconchegantes. Espero que goste, imaginei que uma das praias mais badaladas não combinaria contigo.

– Sua percepção está muito correta.

– Venha.

De mãos dadas caminhamos em direção a praia. Quando estávamos próximos a uma rocha ele parou e depositou a cesta no chão, pegou de dentro uma manta e estendeu sobre a areia, convidou-me a sentar e me aconcheguei em seus braços.

– O que achou?

– O que posso dizer, é perfeito.

– Concordo, mas principalmente por que estamos aqui juntos. Então o que quer fazer primeiro, um lanche ou nadar?

– Nadar seria ótimo.

Edward se levantou já tirando sua roupa, assim que tirou a camisa que vestia parei no lugar apreciando a vista e quando ele tirou a bermuda ficando somente com uma sunga preta, acho que o ar me faltou. Literalmente estava devorando-o com os olhos, ele fixou seu olhar em mim.

– Se quiser me devorar de outras maneiras eu juro que não reclamo.

Sorri para ele e senti minhas bochechas pegando fogo, mas ainda incapaz de desviar meu olhar do seu.

– Se continuar me olhando assim não chegaremos à água.

Aparentemente consegui sair do meu transe e me levantei em seguida também me despindo. Tinha escolhido um biquíni branco. Quando terminei de me despir e olhei para Edward pude vê-lo engolir em seco e sorri.

– Pelo visto a reação é recíproca.

– Não me provoque Isabella.

– Por quê? O que vai fazer? – Disse claramente provocando-o.

– Jogar você nessa areia e daí você não sairá tão cedo.

– Para isso você terá que me pegar Edward! – Sai correndo em direção ao mar.

– Te darei dez segundos de vantagem, mas se prepare para quando eu te agarrar.

Olhei para trás e o vi começar a correr em minha direção, sabia que logo ele me alcançaria. Obviamente isso aconteceu antes que chegasse ao mar. Ele me agarrou pela cintura me tirando do chão.

– Vamos ver agora sua provocadora. – Ele sorria lindamente e o som de sua risada me fazia tão bem, me contagiava.

– Não, por favor.

– Agora pede clemência não é? Mas sabe de uma coisa, eu não tenho.

Dizendo isso me atirou na água não conseguindo parar de rir e quando ele se distraiu pulei em cima dele afundando sua cabeça, fugi para longe em seguida.

– Você não aprende mesmo não é Marujo?

– Jamais Capitão.

Joguei água em seu rosto. Ele sorriu e começamos uma guerra particular. Parecíamos duas crianças felizes e sem nenhuma preocupação.

– Ok eu me rendo, você ganhou!

– Ótimo Capitão assim você já conhece a força dos Swan.

Sorriu arteiro e quando menos esperei ele me agarrou.

– E você a esperteza dos Cullen.

– Isso foi trapaça.

– Jamais disse que jogaria limpo. Faço qualquer coisa para estar perto de você Bella.

Depois disso me perdi no mar verde dos seus olhos, o contraste da luz do sol deixava-os ainda mais brilhantes. Seu cabelo molhado, seus lábio entreabertos, não poderia fazer mais nada além de beijá-lo.

– Quero você sempre Isabella.

– Aqui. Não podem nos ver? – Ele sorriu malicioso.

– Bem, sempre podem nos ver, afinal descrição não é o nosso forte.

– Tem toda razão. – Então o beijei novamente.

– Além do mais, por que acha que escolhi uma praia deserta?

– Está me saindo um completo safado Meu Capitão.

– E você gosta muito disso.

– Demais.

Senti suas mãos em minhas coxas e em um impulso me agarrei ao seu corpo, depois senti uma delas migrando para meu seio esquerdo afastando o biquíni e em seguida sua boca.

Meus seios intumescidos se deliciavam com o toque de sua língua e suas mãos puxavam meu quadril contra ele, já podia sentir seu desejo crescendo. Levei minha mão tocando seu mastro e ouvi apenas um gemido sôfrego saindo de seus lábios.

– Edward, por favor!

– Por favor, o que Isabella?

– Preciso sentir você.

– Eu já estou aqui meu amor.

– Então me deixa sentir você por inteiro, me ama por inteiro.

Tomou meus lábios afastando o biquíni de lado e o senti me preenchendo. A sensação era sempre arrebatadora, todos os meus sentidos se aguçavam e me embriagava em seu cheiro, seu gosto e no calor do seu toque.

– Isabella olhe para mim. – Abri os olhos que nem ao menos percebi que havia fechado encarando seu olhar escuro de desejo e ao mesmo tempo tão terno, esse sempre era o olhar do Meu Capitão.

– Eu quero amar você assim para sempre.

A intensidade em sua voz me enlouqueceu e as lágrimas foram inevitáveis, senti seus lábios percorrerem o caminho trilhado por cada uma delas enquanto sentia suas profundas estocadas. Nosso clímax nos encontrou na paixão e magia daquele momento. Ainda estávamos abraçados, nossos corpos se acalmando senti suas mãos em meu rosto, ele me segurava com desespero.

– Deus Isabella! Não sei mais viver sem você. – Disse olhando fundo em meus olhos.

– Eu tão pouco Edward.

Beijamo-nos com paixão e ele me carregou até a praia depositando-me sobre a manta. Acariciava meu rosto e cada parte do meu corpo como se estivesse gravando cada pedaço.

– Quero decorar você em cada detalhe, cada traço. Quero te adorar Minha Deusa.

De repente já não podia mais agüentar e mudei nossas posições ficando por cima dele.

– Não Edward, sou eu quem quer decorar cada milímetro seu, sou eu que quero te amar. Edward eu te amo, como jamais pensei que pudesse amar.

– Ah Bella! Eu amo você! Meu Marujo, Minha Deusa, minha Isabella. Apenas minha.

– Somente sua Meu Amor.

Toquei seu corpo com devoção beijando e acariciando cada pedaço de pele. Nossos corpos se uniram novamente, nos amamos lentamente. Meu corpo sob o dele em movimentos intensos, já não podia mais negar meus sentimentos, não podia mais controlar. Eu amava esse homem.

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Ainda estávamos na praia saboreando as guloseimas que Edward trouxe. Tinha pães, frutas, doces e canapés, além de um delicioso vinho.

– Então que tal nosso passeio?

– Não poderia ser melhor.

– Eu digo o mesmo, mas você se lembra do que eu disse antes de sairmos?

– Não.

– Eu disse que precisava falar sobre algo, por isso... – Interrompi-o não permitindo que continuasse.

– Não agora Edward.

– Mas Bella...

– Não quero perder a magia desse momento, prometo que mais tarde quando estivermos de volta ouço o que você quiser. Por favor!

– Está bem.

Terminamos nosso lanche e voltamos para lancha seguindo para entrada da ilha. Assim que chegamos Edward alugou uma daquelas scooters para que eu conhecesse a ilha. O local era incrível, as ruas pareciam vielas e as pessoas, motos e carros andavam todas juntas, não havia calçada nem acostamento.

As casas eram todas brancas com as janelas e portas azuis, os muros terminam diretamente na rua.

– É um pouco assustador.

– Sim tem que se ter cuidado, mas você sabe por que a cidade foi construída assim?

– Não faço a menor idéia.

– Bem, ela foi construída assim para ser um labirinto e proteger dos ventos fortes e incessantes, pois como você já notou por aqui venta muito, e também para confundir e encurralar saqueadores e piratas. Antigamente, como aqui é um porto, ocorria muito isso e essa foi a forma que os gregos encontraram para salvaguardar a ilha.

– Muito interessante, parece mesmo um labirinto.

– Sim a ideia era exatamente essa.

Edward me levou até o Kastro, onde se encontravam os tão famosos moinhos de vento de Mykonos. A vista dali era linda.

– A construção desses moinhos se deu para atender as necessidades dos habitantes das zonas rurais, era utilizado para moer cereais e abastecer a ilha. Hoje alguns deles ainda funcionam, mas a sua maioria se tornaram casas e outros funcionam como museu para visitação.

– Ainda fico fascinada em como você sabe de tudo isso.

– Sempre procuro saber tudo sobre aquilo que me interessa. – Ele disse charmoso e eu apenas sorri. Continuamos nosso passeio e ele me levou até uma igreja e disse que era parada obrigatória para quem visitava a ilha, logo entendi por que.

– Trata-se de uma pequena capela, Parapotiani, e certamente o seu peculiar perfil é um dos postais mais comuns da cidade. Todos que passam por aqui necessitam tirar uma foto diante dela. Além do deslumbrante contraste que se obtém entre o céu azul do Egeo e as suas paredes caiadas de branco, trata-se de um lugar ideal para desfrutar dos entardeceres em Mykonos. E como já estamos perto desse horário te convido a apreciá-lo.

– Com prazer, já percebi que uma das belezas da Grécia é o entardecer.

– Sim e o mais interessante é que em cada local ele parece diferente e especial. Sempre há um local em cada ilha e até mesmo em Atenas como você viu para apreciá-lo.

Edward me abraçou e ficamos ali junto à pequena capela apreciando o pôr do sol.

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Descemos novamente em direção ao centro rumo a Pequena Veneza, como era conhecida pelos gregos devido ao fato das casas se precipitarem sobre o mar e a orla era rodeada de mesas onde poderíamos degustar um delicioso jantar.

– Hoje foi um dia muito especial e quero guardá-lo sempre comigo Isabella.

– Para mim também foi assim, acho que nunca fui tão feliz como agora.

– Nem eu, mas precisamos conversar. Não posso mais adiar o que tenho a lhe dizer.

Nesse momento o garçom chegou com nossos pedidos e senti que precisava de alguns minutos para ouvir o que ele tinha a me dizer. Levantei-me.

– Aonde vai?

– Preciso de alguns minutos, mas volto logo e então vamos conversar sobre o que quiser.

– Está certo, te espero.

Segui para o banheiro, nem mesmo sabia por que estava angustiada, não poderia ser ruim o que ele iria me dizer. Acho que era o medo gritando novamente comigo. Lavei o rosto e segui para nossa mesa, porém não o encontrei ali. Procurei por todos os lados e quando finalmente o avistei não pude acreditar no que via.

Aquela Lauren estava agarrada ao seu pescoço, eles estavam se beijando. Lágrimas desceram por meus olhos e só pude correr, contudo ainda pude ouvi-lo gritar meu nome.

– Isabella! – Por um momento vi que ele seguia atrás de mim, então corri o mais rápido que pude, minutos depois percebi que o labirinto que era Mykonos me ajudou, não mais o via.

Sentei-me em uma das muitas vielas e deixei que as lágrimas me tomassem. A dor era grande demais, nada comparado ao que senti com Jacob, essa era profunda. Queria somente entender por que, o que estava acontecendo. Aquela cena que presenciei não podia ser real.

E talvez não fosse realmente, já haviam se passado creio que meia hora e um pouco mais calma consegui refletir melhor. Não tinha nenhum sentido isso, Edward não era dessa maneira e sei que ele não tinha motivos para isso, muito menos deu motivos para pensar isso dele.

Pensando melhor na cena, eles não estavam se beijando, ela estava beijando ele. Edward gritou por mim e agora depois de passado o momento, posso ver mais claramente, havia medo, angustia em sua voz.

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De volta ao navio precisava vê-lo. Segui para o meu quarto e tomei uma ducha rápida, escolhi algo bem peculiar para vestir e peguei um casaco. Parti em direção ao seu quarto, como ele havia me deixado a chave, caso ele não estivesse entraria e esperaria.

Antes passaria em uma loja precisava comprar algumas coisas para o que tinha em mente. Meu Capitão não sabe o que o espera.

Bati na porta algumas vezes e como ele não atendeu entrei, ele realmente não estava ali. Estaria me procurando? Talvez.

Sentei-me em uma poltrona no quarto, o casaco do uniforme estava ali, tirei o meu e o vesti sentindo seu cheiro. Então como um filme que começa a ser reproduzido, todos os nossos momentos até agora foram passando pela minha mente.

O dia em que nos conhecemos naquela cabine de comando e perdi completamente o controle me entregando a ele como jamais havia feito. Meu treinamento no bote salva-vidas e aquele elevador. Nossos passeios por Atenas e o momento em que ele disse que estava apaixonado por mim.

Cada beijo, seu cheiro, sua pele em contato com a minha. A sensação plena de me sentir amada por ele e o brilho e intensidade do seu olhar. Definitivamente não tinha como ter acontecido aquilo que presenciei há algumas horas, pois aquele homem era sincero e me amava.

Senti remorso naquele momento, ele não mentiria para mim, não me enganaria eu sei. Algo assim jamais havia me acontecido e percebi nesse momento, ainda mais, o quanto o amava e queria ser merecedora do seu amor.

Será que ele demoraria em voltar ou até mesmo não viria para cá. Se ele demorasse muito teria que sair para procurá-lo. Nem mesmo pude ordenar meus pensamentos e ouvi a porta bater.

Senti seus passos lentos e pesados, como se estivesse cansado e desanimado. Ele passou direto por mim e sentou-se na cama com as mãos em seus cabelos, estava tudo escuro. Acendi a luz e ele me olhou assustado.

– Isabella! Pelo amor de Deus, te procurei por toda ilha, pelo navio, fui até sua cabine e você estava aqui. Estava quase louco por aí, por favor, eu preciso que me escute. Eu jamais seria capaz...

Levantei-me e com os dedos em seus lábios o impedi que continuasse. Edward me olhou percebendo que estava apenas com seu casaco e de salto.

– Shhhhh! Eu sei.

– Sabe?

– Sim, mas isso não tira sua culpa. Muita ingenuidade sua Capitão cair nesse tipo de armadilha.

– Concordo, mas...

– Nada de mas. E devido a isso sabe que merece um castigo, não sabe?

– O que quiser desde que saiba que a amo e que jamais faria algo assim. – Sorri maliciosa.

– Será mesmo o que eu quero Edward. Hoje você não é mais o Capitão, e sim somente um mero adorador e fiel as minhas vontades. – Ele sorriu, creio que imaginando que eu já estava jogando com ele.

– Qualquer coisa minha Deusa.

– Sim, Sua Deusa e como tal lhe digo que terá que passar por alguns sacrifícios para se redimir.

– Às suas ordens e desejos. – Não deixaria que aquela fulaninha estragasse o que havíamos construído.

– Ótimo. Tire a roupa. Lentamente.

Ele sorriu, levantou-se e fez o que eu mandei. E que Deus me ajudasse a resistir até fazer tudo o que eu queria com ele. Primeiro a camisa, logo após a bermuda e a sunga, estava nu e glorioso a minha frente, já com sua ereção evidente. Ele deu um passo à frente, mas o impedi.

– Não. – Olhou-me confuso. – Agora se deite.

Fui até a sacola de compras que havia feito e dali tirei alguns objetos.

– Feche os olhos e só os abra quando eu mandar. – Aproximei-me devagar e prendi uma de suas mãos a cabeceira da cama.

– O que?

– Quieto e de olhos fechados. – Prendi sua outra mão e então fiquei em pé em cima da cama.

– Pode abrir os olhos. – Tirei seu casaco revelando o lingerie preto com sinta liga que ele havia me dado.

– Hoje serei a sua mulher vulcão, sua Deusa.

– Deus Isabella você vai acabar comigo.

– Pode aposta nisso Meu Amor.

Mostraria ao Meu Capitão do que sua mulher vulcão era capaz, seu castigo será extremamente delicioso, para ambos, obviamente. Marcaria esse homem como meu e dessa vez não teria mais volta.

As bitchs podem até tentar mas quando o sentimento é verdadeiro não adianta. Sábado que vem tem mais capitulo pra vocês!