5 de maio de 2013

Fanfic O Sexy Capitão Cullen por Fran Borges - Capitulo 10


Boa tarde de novo marinheiras!
Vamos conhecer mais um pouco da Grécia com o nosso guia/Capitão?
Boa leitura!

AVISO: o capitulo a seguir contém lemons, se continuar lendo tenha consciência disso.


Capitulo 10

POV da Bella

Definitivamente esta não era a vida de Isabella Swan, já estava começando a pensar que fui abduzida e que por alguma tecnologia extraterrestre estava vivendo uma ilusão. Esses três dias foram sem dúvida os mais intensos e felizes da minha vida, tanto que o medo estava cada vez maior.

Meu Capitão me surpreendia a cada dia mais, além do homem lindo e extremamente carinhoso que era, entendia de história grega como ninguém, o que era absurdamente afrodisíaco. Será que esse homem tem algum defeito? Juro que tentei encontrar algum, mas não consegui.

Nosso passeio por Atenas foi simplesmente maravilhoso e como ele havia dito, aquele era o horário perfeito para conhecer o Parthenon, o pôr do sol juntamente com aquela vista magnífica e seu beijo, tornaram aquele momento ainda mais inesquecível.

Tiramos diversas fotos, o lugar era divino, tudo ali exalava história e beleza. Além do mais, ficaria como lembrança daqueles momentos, caso eu nunca mais voltasse a vê-lo.

Tal com um guia, excelente devo acrescentar, Edward descreveu cada um dos monumentos pelos quais passamos, com suas lendas e datas. Já era noite quando descemos novamente pela colina e ele propôs que voltássemos para o navio para que eu pudesse fazer um tour por onde quisesse.

Assim que chegamos ao navio comecei a pensar no lugar que gostaria de conhecer e o primeiro que veio a minha mente foi à casa das máquinas, afinal havia sido por ela que Meu Capitão se atrasou no outro dia, o que me causava ainda mais curiosidade.

Chegando lá fiquei realmente impressionada, não tinha a mais remota ideia de como poderia ser. Era tudo muito grande, motores e propulsores, como disse Meu Capitão. Já estávamos saindo de lá quando minha mente, no momento altamente depravada, teve uma ideia.

Se eu era o Seu Marujo nada mais natural do que ter um treinamento intensivo ali e Meu Capitão aceitou de imediato. Vi uma clara surpresa em seus olhos quando percebeu que estava sem calcinha, havia tirado enquanto ele abria a porta de ferro que dava acesso ao local.

Naquele momento já havia pensado em fazer alguma brincadeira com ele, não necessariamente na casa das máquinas, mas depois pensei por que não. Definitivamente esse homem me tirava o juízo, logo eu Isabella Swan, fazendo e pensando nesse tipo de coisas, não era normal.

Senti-o enlouquecer com aquilo e meu corpo já queimava de desejo. Confesso que quando senti seus dedos em meu pequeno orifício tive medo, afinal jamais havia feito isso, além do que ele era o primeiro homem que me fazia sentir todas aquelas sensações.

Mas estava tão embriagada pelo prazer e confiava nele, sei que não me machucaria. Quando ele me disse que pararia se eu quisesse, pois era mais importante estar comigo da forma que fosse tive ainda mais certeza da minha decisão.

Jamais imaginei sentir tanto prazer, seria o ato ou seria ele. Não precisava pensar nem dois segundos pra responder, com certeza era por ele. Saímos dali e fomos para o meu quarto, sentia que nossa intimidade era cada vez maior. Ainda pude senti-lo dentro de mais uma vez.

Contudo, apesar de sentir isso, meu temor também era maior. Como disse a ele não queria voltar ao pesadelo de ser novamente a mulher frigida e sem graça, mas precisava lidar com a ideia de que quando esse cruzeiro terminasse o mais provável seria isso.

Senti-me aliviada quando Edward afirmou que sentia prazer comigo, porém, “ele” também dizia isso e ainda sim tudo aconteceu.

Fiquei morrendo de vergonha perguntando isso para ele, realmente sentia medo de que ele se desse conta da louca estranha que sou. Meu Capitão me chamando de Afrodite e dizendo que eu era sua Deusa acabou com quase todas as minhas defesas e por um momento quase confessei que estava apaixonada por ele.

Felizmente consegui recuperar a consciência a tempo quando vi a linda mesa de café da manhã que ele havia preparado. Sei que ele ficou desconfiado, mas não poderia dizer isso para ele, sei muito bem que isso poderia significar o fim.

Tomamos nosso café e agora me encontrava aqui, já fazia dez minutos que ele se foi. Precisava tomar uma ducha e me aprontar para mais uma excursão com meu guia particular. Porém, precisava conversar com alguém antes, felizmente atendeu logo.

– O que houve para estar me ligando?

– Não posso sentir saudades.

– Te conheço muito bem Isabella Swan.

– E também já deve estar sabendo de tudo.

– Sim, tenho uma conexão direta com a Alice.

– E eu não sei. Como está Rose?

– Estou bem, mas quero saber de você, sei que essa ligação não é à toa. Aconteceu alguma coisa, vocês não estão bem?

– Na verdade se trata exatamente disso, estamos bem demais.

– Então qual o problema Isabella Swan. – Ela já sabia o que eu diria.

– O problema é que sou Isabella Swan e as coisas não costumam ser assim para mim.

– Por que você nunca se permitiu e sabe disso.

– Você sabe que não é exatamente assim.

– Certo, mas qual o seu medo?

– Rose depois desse cruzeiro posso não voltar a vê-lo nunca mais, porém caso isso ocorra e nos encontremos fora daqui tenho medo que ele descubra.

– Descubra o que Bella?

– O que ele descobriu e que até mesmo eu me dei conta.

– Pelo amor de Deus Isabella, Jacob era um canalha para não dizer coisa pior, você não pode carregar isso para sempre com você.

– Com Mike não foi muito diferente.

– Por que você se acomodou e pegou a primeira tábua de salvação que passou, mas Mike era apenas um inepto e no fundo é uma boa pessoa.

– Eu sei disso.

– Seu problema sempre foi o cachorro. O que ele fez não tem nome, mas tudo o que ele disse é mentira e você precisa tirar isso da cabeça. Edward não é como ele.

– Eu sei que não, mas ainda sim ele pode descobrir o mesmo.

– Não está tudo diferente com ele? Você não se sentiu plena pela primeira vez?

– Sim, mas por isso mesmo meu medo está muito maior.

– Bella eu sei o quanto você sofreu, eu acompanhei. Também sei o quanto é difícil esquecer tudo aquilo, mas você precisa se dar uma chance e se abrir de verdade. Alice me disse que está apaixonada.

– Estou, mas isso faz alguma diferença?

– Claro que faz e pelo que conheço de você sei que é a primeira vez, a primeira de verdade.

– Sim, nunca senti nada parecido com o que estou sentindo agora.

– Entendo seu medo, eu já vivi. Lembra de quando conheci o Emmett e você foi uma das pessoas que me ajudou a prendê-lo. Eu disse a você antes dessa viagem que isso poderia acontecer, lembra?

– Sim, que eu poderia encontrar a foda e de quebra o homem da minha vida. Acho que você está andando demais com a Alice. – Ela riu.

– Talvez, então vou dizer novamente o que já havia dito. A sorte não bate todo dia na nossa porta, assim como a felicidade. Por isso não deixe passar.

– Talvez você tenha razão, porém, eu sinto que Edward é o homem, o problema sou eu ser a mulher.

– Isso você só vai saber caso se permita viver Bella.

– Obrigada Rose, realmente precisava disso.

– Estou sempre aqui. Onde estão?

– Estamos ancorados em Atenas.

– Já sei que arrumou um guia pessoal.

– Alice te mantém bem informada. Mas fiquei com uma dúvida Rose. Como sabe que o capitão se chama Edward. – Senti que ela hesitou por alguns segundos antes de responder.

– Alice me disse óbvio, você falou para ela.

– Deve ter sido mesmo. – Não me lembrava de ter mencionado o nome dele para Alice, mas devia ter feito em algum momento.

– Bem, preciso me aprontar, pois ele vai passar aqui daqui a pouco.

– Tchau Rose e obrigada.

– Se cuida e me liga se precisar.

Desligamos e segui para o banho, foi muito bom conversar com Rose, precisava desabafar sobre isso com alguém. E teria que ser Rose, afinal ela estava comigo quando tudo aconteceu.

Sei que muitas vezes sou racional demais, certo, a maioria das vezes. Mas espantar o medo, a humilhação é algo difícil. Sei que Edward não é como ele, até porque jamais o amei e sei disso, porém, é muito difícil esquecer tudo aquilo e somente outra mulher sabe por que digo isso.

Mas Rose tem toda a razão, assim como Alice, preciso parar de racionalizar tudo, ao menos quando estiver perto dele. Esse homem parecia realmente um sonho, era impossível não se deixar envolver por ele e com o passar dos dias tudo piorava.

Jamais em minha vida acreditei em príncipes encantados, no entanto, devo admitir que se eles existem não vêm mais em cavalo branco e sim em um navio e uniformizados. Ele é insanamente encantador e fazia tudo na medida certa.

Ao mesmo tempo em que era carinhoso e um perfeito cavalheiro, era também um safado delicioso que me levava à loucura. Agora me diga como fugir e não se apaixonar irremediavelmente por um homem desses. Impossível.

Depois do banho separei uma roupa leve para vestir, um vestido fresco e uma sapatilha. Agora era esperar por ele, já estava curiosa para saber para onde ele me levaria hoje. Bem, e só para garantir escolhi apenas uma calcinha, pois o vestido não pedia por mais.

Não tinha mais jeito, havia me tornado uma tarada, ao menos Edward parecia gostar disso. Caso ele houvesse me conhecido antes não iria acreditar, pensaria tratar-se de duas pessoas diferentes. Sim, tenho que admitir que ele desperta outra pessoa em mim e que isso tem me feito muito bem.

Ele conseguiu despertar não só o meu prazer, mas também a mulher que vivia presa em mim. Muitas vezes sentia vergonha quando começava a pensar em tudo o que havia feito, porém naquele momento me sentia livre, plena e para minha sorte ele embarcava em tudo comigo e ainda fazia mais.

Ainda não conseguia acreditar em tudo o que já se passou, Edward realmente conseguia despertar o melhor de mim.

***********************

Ele já estava quinze minutos atrasado, nem me preocupei, talvez tivesse algum problema sobre o navio para resolver. Não tive nem mesmo tempo para pensar, pois ouvi a batida na porta.

Abri a porta e lá estava ele com um sorriso no rosto, simplesmente lindo. Deus será que teria que me preparar psicologicamente cada vez que fosse encontrar com ele? Acho que sim, caso contrário estaria como agora, aqui parada, pasma e devorando esse homem com os olhos. O que era essa camisa branca?

– Sei que estou quinze minutos atrasado, mas tenho uma ótima justificativa para isso.

Aparentemente ele conseguiu me tirar do transe.

– Espero que sim. – Como eu consegui responder, não faço ideia.

– Vai me deixar aqui na porta?

– Deveria, mas vou abrir uma exceção. – Ele passou a mão na testa em sinal de alívio e entrou.

– Houve algo no navio, se você não puder mais sair não tem nenhum problema.

– Não, não foi por nenhum problema no navio que eu me atrasei. Na verdade foi algo pessoal. – Não gostei muito de ouvir isso.

– Bem, depois de checar tudo no navio fui até meu quarto para tomar um banho e trocar de roupa, mas no caminho para cá me lembrei de algo muito importante e tive que passar em um lugar primeiro. – Ele me olhou um pouco sem graça.

– Que lugar?

– Bem, comprei algo para você, um presente. – Fiquei boquiaberta olhando para ele.

– Espero que goste. – Quando abri o pacote não pude acreditar.

– Não acredito, são lindos.

– Gostou mesmo? Eu já estava te devendo, afinal consegui destruir duas. – Não pude me controlar e lá estava eu me entregando novamente. Ele apenas sorriu e se aproximou.

– Não vou precisar nem provar, tenho certeza que serve como uma luva.

– Eu sei. – Colou seus lábios ao meu ouvido. – Sei milimetricamente cada pedaço do seu corpo. – Estremeci na hora.

– Gostou de verdade, achei que combinavam totalmente com você.

– Adorei, mas os dois são completamente diferentes um do outro.

– Exatamente. – Olhou-me diretamente nos olhos. – A branca é para a minha menina ruborizada e a preta para a minha mulher vulcão. – Óbvio que o efeito causado em mim foi o primeiro que ele mencionou.

– Então devo usar a branca primeiro. – Ele riu, uma risada sonora.

– Sabe de uma coisa Isabella, as duas tem algo em comum.

– E o que seria? – Disse ainda envergonhada.

– Ambas me excitam demais.

Beijou-me intensamente e depois disso senti somente a cama atrás de mim. Nosso beijo apesar de intenso transmitia tanto carinho, tanto sentimento. Sentia suas mãos em meu rosto. Nosso beijo foi se acalmando sentia sua língua em meu lábio de leve, contornando-o. Mordi seu lábio e o senti estremecer.

– Ah Isabella! Venha, vamos logo. Antes que realmente não possamos mais sair daqui. – Sua testa colada na minha.

– Isso é uma injustiça sabia?

– O que?

– Você fala essas coisas e minhas pernas amolecem. – Ele sorriu contra minha boca.

– Se isso te consola não estou muito melhor que você, pois só em ver você e sentir seu cheiro meu coração perde uma batida. – Esse homem vai acabar comigo.

– Eu juro que se você disser mais alguma coisa parecida com isso eu não deixo você sair desse quarto.

– Vamos então, antes que eu desista também. – Levantou-se e me puxou pela mão, porém parou em seguida com a mão na maçaneta da porta.

– Você poderia dificultar um pouco as coisas para mim Bella. Esse vestido está de matar. – Sorri maliciosa.

– Bem, ao menos hoje estou de calcinha.

Ele deu um suspiro sonoro e sôfrego, abriu a porta em um rompante.

– Vamos correr daqui antes que eu cometa uma loucura. – Apenas assenti e segui pelo corredor de mãos dadas com ele.

Chegamos ao portão de desembarque e ele foi me guiando até um carro preto, estranhei na hora.

– Aluguei para nós dois, entrei em contato com uma agência e pedi um carro, aonde vamos é um tanto longe e alugar um táxi estava fora de questão.

– Certo você é o guia, você manda e eu apenas obedeço.

– Muito bem, estaremos de volta apenas à noite e então vou te levar para jantar em um delicioso restaurante grego.

Ele se dirigiu até a porta abrindo-a para mim.

– Minha Deusa, permita-me.

– Obrigada Meu Capitão. Para onde vai me levar hoje?

– Não seja curiosa, espere e verá. – Seguimos.

– Você já fez esse caminho suponho?

– Algumas vezes, por isso recomendo que não perca a vista.

– Acho que minha mãe iria adorar isso aqui. Ela é professora de história e sei que iria ficar fascinada.

– Então teria muito que conversar com ela.

– Aposto que sim, nas últimas férias ela viajou com meu pai para Itália.

– Ele também é um apaixonado por história?

– O Chefe Swan, creio que se tornou por ela. Meu pai é policial.

– Uma mistura interessante.

– Muito, resultou em mim e Jasper. Uma jornalista e um arquiteto.

– Tem uma família muito unida não é? Sinto isso quando fala deles.

– Sim. Temos uma ligação muito forte, mas creio que tenho uma conexão maior com o Chefe Swan, mamãe diz que desde que estava na barriga dela ele era o único que conseguia me acalmar e isso ocorre até hoje. Claro que não como quando era criança, mas nos reunimos e conversamos por horas.

– Entendo perfeitamente, também sinto isso com meus pais e meu irmão. Gostaria de conhecer sua família um dia.

– Fala sério?

– Por que não falaria? – Deus algumas vezes pensava se ele realmente falava essas coisas a sério.

Continuamos conversando ao longo do caminho, a paisagem era magnífica, principalmente quando passamos pelo canal de Corinto e fizemos uma parada rápida.

– É simplesmente lindo Edward, a vista é deslumbrante e como é alto.

– Sim, esse canal liga o Golfo de Corinto ao Mar Egeu e possui em torno de 6,3 km.

– Nossa, mas é tão estreito.

– Verdade, ele tem apenas vinte e um metros de largura.

– Não teria como passar um navio por aqui.

– Com toda certeza, ele é mais utilizado por pescadores e barcos turísticos.

– Você já navegou por aqui?

– Sim, mas dessa vez não estava a trabalho. Quem sabe em um futuro próximo eu trago você aqui.

– Adoraria.

Depois dessa pequena parada seguimos para o nosso destino, que não fazia mínima ideia de onde era. Percebi que nos aproximávamos quando Edward diminuiu a velocidade do carro e então já sabia onde estávamos.

– Olímpia!

– Sim, ninguém pode vir à Grécia sem conhecer aonde foram realizados os primeiros jogos olímpicos.

Edward estacionou o carro e dali fomos a pé. Era simplesmente magnífico, nunca pensei que amaria tanto essa viagem, óbvio, que Meu Capitão era o motivo principal, mas não podia negar que estava encantada com esse lugar. E agora havia me tornado uma turista em potencial, pois por onde ia minha câmera seguia junto.

Chegamos a um portal que dava acesso ao tão famoso estadium.

– É incrível imaginar que aqui foram realizados os primeiros jogos olímpicos da humanidade.

– Na verdade se tratava de um festival religioso e atlético em honra a Zeus. Mas sabe o mais curioso, os jogos se realizavam como até hoje de quatro em quatro anos, porém, na época acontecia à dita “trégua sagrada” que proibia a guerra durante esse período, para proteger os atletas e os espectadores.

– Por isso se diz até hoje que os jogos olímpicos celebram a paz.

– Venha. – Ele me puxou pela mão. – Aqui aconteciam as grandes corridas de bigas, porém, não eram os corredores que ganhavam o prêmio.

– Não?

– Não, eram os donos dos cavalos e bem nessa época era a única forma de uma mulher ganhar a premiação, pois não era permitida a participação delas em nenhuma disputa.

– Então os gregos também tinham os seus atrasos.

– Sim, com certeza.

Continuamos nosso passeio encontrando logo em frente o Templo de Zeus e em seguida o de Hera.

– Zeus, como você já sabe era o rei dos deuses e também era considerado como o deus do céu e do trovão.

– E sua esposa Hera.

– Sim, era a deusa do casamento e regia a fidelidade entre os casais. Diz a lenda que ela era muito ciumenta e perseguia as amantes de Zeus mandando até matar seus filhos.

– Eu mataria Zeus.

– Já havia esquecido que minha Afrodite era ciumenta. – Dei um tapa em seu braço e ele apenas riu.

Depois disso seguimos viagem, fizemos uma pequena parada para um lanche, optei por uma salada com queijo feta e muito azeite de oliva, a culinária mediterrânea era maravilhosa. Creio que uma hora e meia depois chegamos ao último destino do dia.

– E este é o monte Pharnassos. Estamos no Delfos, onde fica o templo de Apolo.

– Então estamos na sua casa. – Ele apenas riu.

– Você conhece a história do Oráculo de Delfos?

– Não muito bem.

– Bem, pessoas de todos os lugares vinham até aqui para consultar as profecias do famoso oráculo, de pessoas simples até políticos, dizem que até mesmo guerras foram decididas aqui. Chegou a ser considerado o centro religioso do mundo.

– E o que diz a tão famosa inscrição?

– “Ó homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo.”

– O que você perguntaria ao oráculo?

Ele olhou no fundo dos meus olhos, me perdi ali, completamente sem chão.

– Por que demorei tanto tempo para te encontrar.

Simplesmente não conseguia me mover, estanquei no lugar olhando em seus lindos olhos verdes que me diziam tanta coisa, de repente o único que pude fazer foi me mover dali e me atirar em seus braços beijando-o loucamente.

Naquele momento não havia mais ninguém ali, éramos apenas nós dois. Nosso beijo foi ficando cada vez mais intenso e já podia sentir o desejo me consumir, precisava daquele homem como precisava de ar.

Fui empurrando seu corpo com o meu até que ele se sentou em uma pedra, sentei-me em seu colo novamente buscando seus lábios, já podia ver os primeiros raios de sol sumindo, anunciando a noite que se aproximava.

– Quero muito você Edward.

– Ah Bella! Eu te quero ainda mais e acho que o oráculo já me respondeu.

– E o que ele disse?

– Que as melhores coisas da nossa vida têm o seu tempo para acontecer.

– Edward cada vez que você diz essas coisas fica mais difícil resistir a você.

– Não resista, eu não quero que resista. Se entregue por completo para mim Isabella.

Agarrei seus cabelos beijando-o novamente como se daquilo dependesse a minha vida. Esfreguei meu corpo no seu já sentindo sua ereção em minha coxa, arranhei sua barriga por baixo da camiseta sentindo Meu Capitão estremecer e morder meu ombro em resposta.

Suas mãos buscaram meu quadril aumentando o atrito entre nossos corpos. Quando o ar já nos faltava busquei seu pescoço dando leves mordidas enquanto ele gemia em meu ouvido.

– Minha Deusa, minha mulher vulcão.

– Eu posso ser tudo o que você quiser Edward, quando você quiser.

Senti suas mãos em meu decote abaixando meu vestido, suas mãos fortes apertavam meus seios e me faziam delirar, quando senti sua boca não pude conter um grito, ele sugava com força enquanto sua mão se ocupava do outro seio apertando levemente o bico.

Não podia mais esperar e busquei o fecho de sua calça liberando seu mastro em seguida. Meu Capitão levantou meu vestido e afastou minha calcinha para o lado me penetrando em seguida. Nossos olhos conectados e nosso coração batendo compassadamente no mesmo ritmo.

– Rebola para mim Isabella, rebola minha Deusa.

Comecei a me mover rebolando no seu mastro, sentindo cada centímetro dentro de mim. Senti-lo assim era sublime, delicioso, éramos um só. Ligados em uma única freqüência.

– Se entrega para mim Bella. – Como eu podia não me entregar.

– Eu já me entreguei a você, ainda que eu tenha lutado contra isso.

– Não lute mais, me deixa viver você.

Olhei dentro daquele mar verde e intenso, escuro de desejo, mas transmitindo tanta verdade, foi impossível segurar uma lágrima, ele sorriu lindamente e nada mais precisou ser dito nos beijamos com paixão. Aumentamos o ritmo, nossos corpos se chocando e chegamos juntos ao êxtase daquele momento. Ele colou sua testa na minha.

– Estou apaixonado por você Isabella.

OMG! O Capitão falou! E agora? Será que a Bella vai responder? Sábado que vem tem mais capitulo pra vocês!

1 Comentários:

Val RIBEIRO disse...

own até que enfim, espero que ela tbm admita...realmente linda essa história.. e obrigado por esse capitulo extra

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