19 de maio de 2013

Fanfic O Sexy Capitão Cullen por Fran Borges - Capitulo 12


Boa tarde marinheiras!
Me desculpem por não ter postado ontem mas eu aproveitei a noite pra sair com os amigos.
Agora vamos entender o por que da insegurança da Bella.
Boa leitura!

AVISO: o capitulo a seguir contém linguagem impropria para menores, se continuar lendo tenha consciência disso.


Capitulo 12

POV Bella

Encontrava-me deitada nos braços do Meu Capitão, faltava pouco para o amanhecer. Havíamos adormecido naquele belíssimo lugar e agora ele ressonava tranquilo, sentia sua respiração leve e as batidas do seu coração, além de seu delicioso cheiro amadeirado.

Creio que ainda não havia podido me recuperar das cinco palavras ditas por ele. O que aconteceu comigo naquele momento? Simplesmente fiquei atônita, acho que nem mesmo respirava incrédula. Confesso que não esperava aquilo, não esperava que Edward dissesse que estava apaixonado por mim, ainda mais de uma forma tão intensa.

Na verdade, ainda me custava acreditar que aquele momento realmente aconteceu. Senti-me uma completa tola por não ter conseguido dizer nada, fiquei paralisada a sua frente.

Ele era simplesmente o Capitão Edward, um homem que jamais em minha vida imaginava encontrar, muito menos imaginava que pudesse ter a sua atenção. Ele foi o primeiro homem com quem senti prazer, ele era tão perfeito que definitivamente parecia não existir.

Mas a pergunta ainda ressonava em minha mente, por que não havia conseguido responder nada, sentia o mesmo que ele e ainda sim não pude. A resposta era uma só: eu sabia o motivo de ter me apaixonado por ele, mas não fazia ideia dos motivos dele e isso me fazia duvidar.

Não duvidar dele, mas de mim. Talvez, assim que me conhecesse um pouco mais veria que estava enganado e eu não o recriminaria, afinal sempre foi assim. E o pior de tudo era o medo irracional que tinha disso, não suportaria vindo dele, eu o amava.

Eu sabia de onde vinha esse medo, claro que eu sabia. Eu tentava superar, mas estava gravado em mim. Ainda me lembro de suas palavras frias e da humilhação que me fez passar.

Flashback

Estava no penúltimo ano da faculdade quando o conheci, Jacob Black. Era charmoso, divertido e parecia a pessoa mais doce e confiável do mundo. Como estava enganada. O conheci em uma festa, ele se aproximou e com seu jeito descontraído conseguiu burlar a minha timidez.

Em uma semana éramos os melhores amigos e na outra já estávamos namorando. Confesso que fiquei deslumbrada, Jake era um homem bonito e encantador e jamais havia namorado.

No início tudo era perfeito, ele era educado e carinhoso até que ele começou a me pressionar para que fizéssemos sexo. Eu era virgem e não me sentia pronta, mas já namorávamos há cinco meses e as coisas estavam bem entre nós.

Estava encantada por ele, mas algumas vezes sentia que ainda faltava algo e não sabia o que era, além do mais, senti-me lisonjeada por ele haver me escolhido. Grande tola.

Enfim, decidi que estava na hora e não havia mais por que esperar. Aconteceu e foi horrível. Jacob até que foi cuidadoso, porém, nem por um momento pensou em mim ou tentou me estimular para que a relação fosse o melhor possível para mim.

Resumindo, ele dormia satisfeito ao meu lado e eu chorava encolhida na cama. Depois cheguei à conclusão de que não havia sentido nada por ser a primeira vez, como estava enganada.

Os meses foram passando e eu continuava sem sentir absolutamente nada. Jacob já não era mais carinhoso, muito menos cuidadoso e muitas vezes sentia dor. Então caí na besteira de me abrir com ele e contar o que estava acontecendo.

Qual foi sua resposta: “Você deve ter algum problema Isabella, eu não tenho nenhum sempre dei prazer às mulheres.”

Então fui a vários médicos, fiz exames e todos diziam o mesmo. Que eu era plenamente saudável e que o ideal seria conversar com meu parceiro e encontrar uma maneira com que eu sentisse prazer.

Tentei falar com Jacob, mas ele não admitia nenhuma abertura quanto a esse assunto e muito menos que seria por ele que eu não conseguia sentir nada. Fomos seguindo dessa maneira, até que me convenci que realmente só poderia ser um problema comigo, talvez psicológico, não sei.

Depois disso tudo ficou cada vez pior e os rumores começaram, na verdade sempre existiram, de que Jacob me traia.

Naquele dia teria uma festa comemorando o fim do semestre e o próximo seria o último. Disse a ele que não queria ir, mas na última hora mudei de ideia e resolvi fazer uma surpresa, mas a surpresa na verdade foi minha.

Rose havia passado para me pegar e fomos juntas, quando chegamos ao local da festa ela ficou conversando com alguns colegas e eu fui à procura de Jake, infelizmente o encontrei.

Ele estava se esfregando com duas vadias e a cena me revoltou, fiquei enojada.

– O que é isso Jacob Black? – Ele me olhou um tanto assustado, mas se recuperando em seguida já brotando em seu rosto um sorriso cínico.

– Bella não quer se juntar a nós? – As duas moças já visivelmente alteradas apenas riam.

– Não seja nojento. Por que isso, se não queria mais continuar comigo bastava ter falado.

Ele começou a gargalhar.

– O que está dizendo? Se ainda estava com você era simplesmente por pena. É uma mulher sem graça, fria e não sabe como satisfazer um homem.

A essa altura a música já havia parado e todos olhavam para nós dois, havia muitos colegas meus, até mesmo professores, e eu me encontrava ali sem saber o que falar.

– O que esperava? Que fosse fiel a uma mulher frigida e sem atrativos como você? Por favor, Isabella, eu sou homem.

– Por que está fazendo isso? Eu não entendo.

– Não se faça de vítima. E quer saber foi bom você chegar, pois já estava cansado de te aturar. Coloque uma coisa nessa sua cabeça Bella você é incapaz de despertar desejo em um homem e eu não poderia jamais me contentar com isso. É como uma morta na cama. Siga meu conselho e não se envolva com mais ninguém, pois você irá fracassar. Nenhum homem vai se interessar por você por outro motivo que não seja pena.

– O que você pensa que está fazendo seu imbecil? – Parecia que naquele momento estava sob o efeito de algum anestésico, mas ainda consegui distinguir Rose se aproximando e dando um tapa em Jacob.

– Sua louca apenas disse a verdade.

– Você não tem nenhum caráter, muito menos respeito. Vamos embora daqui Bella. Do que estão rindo? Vocês são tão baixos quanto ele.

Rose me levou dali, mas ainda pude perceber que muitos riam de mim. Saí dali humilhada e arrasada. Fiquei uma semana sem ir à faculdade, praticamente não dormia, não comia e Jasper já estava preocupado. Disse a ele que meu namoro havia terminado e nada mais. Não tinha forças para contar a alguém sobre tudo aquilo.

Porém, o pior ainda estava por vir. Ainda faltava um ano para terminar o curso e por onde andava podia ouvir os comentário e os risos, havia me tornado a chacota dos corredores da universidade e Jacob continuava espalhando essa história.

Já fazia dois meses e aquilo continuava, entrei em depressão e meu irmão e minhas amigas já estavam preocupados. Jasper insistia em que me abrisse com ele, mas eu não conseguia e tão pouco foi preciso.

Eu não estava presente, não desde o início, mas Rose me contou depois. Ouvi um tumulto no meio da faculdade e quando me aproximei pude ver Jasper de pé sem um arranhão, enquanto Jacob estava sangrando no chão.

– E se ouvir o nome da minha irmã saindo dessa sua boca suja novamente eu juro que você irá ficar muito pior. Bella! Vamos. – Saímos juntos, com Rose e Alice logo atrás.

– Por que não me disse pequena?

– De que iria adiantar Jasper? Além do mais eu não quero voltar a falar sobre isso.

– Eu entendo, mas de alguma coisa adiantou sim, duvido que esse infeliz volte a se quer pensar em você, quanto mais falar. Vem aqui. – Ele me abraçou.

– Sabe que estou aqui pequena, quando e como for, sempre.

– Eu sei.

– Não permita que a magoem assim Bella, você merece mais do que isso.

Depois disso as coisas se acalmaram um pouco, mas ainda sim tive que suportar olhares e comentários maldosos até o final do curso, além dos olhares de pena. Jacob realmente ficou com medo de Jasper, pois se nos víamos por acaso ele se esquivava e nunca mais ouvi uma palavra dele.

Então veio a formatura e depois jamais voltei a vê-lo, mas o estrago estava feito. E no fundo creio que ele não estava errado, claro que o que ele fez foi horrível e não digo por isso, mas o que ele disse estava certo. Era assim que me sentia.

Fim do Flash Back

Acordei de meus devaneios e olhei para o lado, Edward já estava acordado e me olhava assustado, só então me dei conta de que chorava.

– O que você tem Bella? – Eu não conseguia responder. – Por favor, está me assustando. Venha aqui.

Ele me puxou para os seus braços e me agarrei a ele, eu tinha tanto medo. Eu não queria perdê-lo.

– Bella seja lá o que for que a magoou tanto assim eu prometo que nunca mais vai te magoar. Eu estou aqui, não vou sair do seu lado. Deixe-me cuidar de você.

Levantei o rosto, que estava enterrado em seu peito, encontrando seu olhar preocupado. Deus, que papelão estava fazendo, por isso detestava me lembrar de tudo aquilo, pois o efeito de toda essa história sobre mim era devastador. Se Edward tinha alguma duvida de que sou uma pessoa complicada e com sérios problemas emocionais, ele acabou de ter certeza.

– Edward perdão, isso é horrível, eu... – Levantei-me, mas ele não permitiu que eu continuasse.

– Por que está me pedindo perdão? Por chorar? Bella quando disse que estava apaixonado por você falei muito sério e isso inclui tudo, momentos bons e ruins. Não precisa me pedir perdão, muito menos fingir para mim. Como eu disse quero cuidar de você e curar isso que te dói tanto. Não vou insistir para que me conte, mas saiba que quando quiser estarei aqui.

– Nem sei o que dizer.

– Não precisa dizer nada e agora venha aqui e vamos ver o sol nascer.

Estendeu-me a mão, aceitei de bom grado e me aconcheguei em seu colo.

– Percebe?

– O que?

– Não importa o quão escuro seja o dia sempre haverá um novo amanhecer mesmo que a gente não queira e não se esforce para isso, ele vai chegar Isabella é inevitável e o que nos diferencia é saber ou não lidar com ele. Porém, tudo se aprende.

– Talvez eu não saiba lidar com ele.

– Talvez eu também não, mas nada nos impede de aprender juntos.

Dei-lhe um beijo leve me aconchegando ainda mais em seu peito e ficamos ali contemplando o nascer do sol.

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Pegamos o carro e voltamos ao navio. Hoje zarparíamos em direção à ilha de Mikonos. Chegamos ao navio e Edward me acompanhou até minha cabine.

– Você está bem?

– Sim não se preocupe meu ataque já passou. – Sorri sem graça e ele apenas sacudiu a cabeça.

– Bem, zarpamos em uma hora e hoje creio que só poderei te ver à noite.

– Eu vou ficar bem, não se preocupe.

– Certo. Amanhã atracamos na ilha de Mikonos é um lugar maravilhoso.

– Será meu guia também na ilha?

– Sim, não permitiria que ninguém mais exercesse esse papel. – Sorri.

– Bem, tenho que ir. Vemo-nos à noite e jantamos juntos que tal?

– Perfeito, enquanto isso me perco entre meus livros e talvez vá as compras para a família.

– Ótimo programa. Até a noite. – Aproximou-se me dando um beijo daqueles em que minhas pernas desvaneciam.

– Capitão! Dessa forma não vou permitir que se vá.

– Acredite que preferia ficar aqui entre seus braços, te jogar naquela cama e amar você pelo resto da manhã entrando pela tarde.

– Pare de falar essas coisas e vá de uma vez que o dever lhe chama. – Ele suspirou sofregamente.

– Eu sei. – Beijou-me novamente tocando seus lábios delicadamente sobre os meus e se foi.

Sentia um vazio tão grande quando ele partia que me assustava. O que eu faria se ele percebesse finalmente quem eu era e quão difícil era para mim transpor os muros que havia ao meu redor.

Creio que nem eu mesma sabia que isso ainda estava tão forte dentro de mim. Nunca mais havia chorado como hoje, talvez por que as palavras agora fizessem mais sentido. Quando ele disse que nem um homem se interessaria por mim se não fosse por pena.

Edward havia acabado de me conhecer e sentia verdade em seu olhar, uma verdade que jamais tinha visto em ninguém. Então, talvez, apenas por uma vez eu poderia sim despertar o desejo e o amor de um homem. Por que não? Ele disse com todas as letras que está apaixonado por mim.

Preciso me permitir viver, eu sei que preciso. Mas como é difícil arrancar de mim esse maldito temor. É algo terrivelmente sufocante. Receio que meu grande erro foi ter guardado isso por tanto tempo, tratando como se fosse algo insignificante, quando em meu interior sabia das marcas profundas que tudo aquilo havia deixado.

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Tomei um longo e relaxante banho de banheira. Depois fui almoçar e em seguida dirigi-me às diversas lojas do navio. Comprei um perfume para Dona Renne, um lenço de seda para Alice e um par de brincos para Rose. Ainda faltavam presentes para Emmett e Jane, minha secretária e também amiga, comprei uma bolsa para ela e um box do Poderoso Chefão para ele, sabia que ele adorava.

Satisfeita e cheia de sacolas voltei para minha cabine, onde pretendia passar o resto da tarde. Terminaria A Megera Domada, checaria alguns e-mails e daria uma vasculhada pelas notícias esperando que o tempo passasse rápido para voltar a ver Meu Capitão.

Sei que precisava falar com alguém sobre tudo o que havia acontecido nas últimas horas, mas acho que ainda não estava pronta para encarar tudo isso de frente, daria tempo ao tempo. Pensando nisso, talvez Edward já me conhecesse melhor do que eu mesma.

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Eram nove horas da noite e já estava pronta apenas aguardando por Edward, havia escolhido um vestido tomara que caia. Dez minutos depois e ouvi batidas na porta, com certeza seria ele. Acho que havia voltado à adolescência, pois meu coração mal se continha tamanha era a ansiedade por vê-lo.

Abri a porta e sinceramente esperava que pudesse suportar. Ele estava ali parado com seu lindo sorriso torto, com um belíssimo terno preto e uma rosa vermelha na mão. Edward me analisava de cima a baixo com um olhar guloso e ao mesmo tempo terno e receio que o meu não devia ser diferente.

– Vermelho, é a cor do amor e da paixão. – E estendeu-me a rosa.

– Obrigada. – Ele começou a chacoalhar a cabeça.

– Sinceramente Isabella!

– O que houve?

– Deveria ter vindo uniformizado evitaria olhares maldosos. Está belíssima, receio que até demais. – Sorri.

– Não sabia que o Capitão era ciumento.

– Nem eu. Você desperta meu lado irracional Isabella.

– A culpa é minha?

– Toda sua. Aliás, você se importaria de retocar o batom.

– Nem por um segundo.

Ele entrou e fechou a porta em seguida já me senti prensada contra a porta e seus lábios intensos sob os meus em um beijo abrasador.

– Como sinto falta dessa sua boca Isabella, do seu cheiro. Como foi a sua tarde?

– Tomei um delicioso banho de banheira e depois fui às compras, terminei de comprar presentes para todos e voltei para cá. Acabei de ler A Megera Domada e vi alguns e-mails e notícias, ou seja, minha tarde foi lenta e preenchendo lacunas até te encontrar.

– Bom saber, a minha também foi lenta e com muito trabalho. Então vamos jantar?

– Só preciso pegar minha bolsa e retocar o batom.

– Já lhe aviso que ele não irá durar muito, mas se quer. – Ele sorriu arteiro.

– Neste caso vou apenas pegar a bolsa. – Lhe devolvi maliciosa.

Seguimos para o restaurante. Estranhei um pouco sua atitude, pois ele tinha sempre uma mão possessiva em volta da minha cintura. Será que de fato ele não estava brincando quando disse que era ciumento?

Nosso jantar correu tranquilamente, estava tudo delicioso e Meu Capitão muito carinhoso. Não conseguíamos ficar com as mãos afastadas um do outro. Porém, algo realmente me incomodava. Não importava por onde passávamos, cabeças femininas viravam para admirá-lo e elas nem se esforçavam para esconder.

Se ele teria que usar o uniforme eu teria que me apropriar de algumas das armas da coleção do Chefe Swan para espantar esses olhares e suspiros.

– O que tem?

– Por quê?

– Ficou silenciosa de repente.

– Impressão sua.

– Isabella!

– Está bem. Sinceramente essas mulheres não tem respeito algum.

– Do que está falando?

– É impossível que não perceba. Desde que saímos do meu quarto até aqui não houve uma cabeça feminina que não se virasse ao vê-lo passar e isso é simplesmente irritante. – Ele começou a rir.

– Realmente fica linda com ciúmes. – Fiz apenas uma careta.

– Porém, você está certa. Não percebi absolutamente nada e sabe por quê?

– Não.

– Por que não consigo tirar meus olhos de você. – Aproximou-se e me deu um beijo.

– E ainda que não acredite, também estou de olho nos milhares de olhos masculinos que viram para te olhar. – Sorri incrédula.

– Você definitivamente não se vê Isabella. - Depois do jantar saímos pelos corredores.

– Que tal se fossemos a um barzinho, tem música e podíamos aproveitar um pouco a noite ou no cassino. O que você preferir, afinal andei te monopolizando tanto que aposto que não aproveitou quase nada do navio.

– Tem toda a razão, mas não reclamo do monopólio. – Ele sorriu charmoso.

– Quanto ao seu convite prefiro a primeira opção, não me dou bem em cassinos. Não consigo ganhar nem mesmo uma rifa.

– Sorte no amor.

– Quem me dera.

De repente ele ficou sério e parou no meio do corredor olhando fixamente para mim. Juro que por um momento cheguei a ficar assustada, mas ele simplesmente me agarrou pela cintura bruscamente chocando nossos corpos e tomando meus lábios de uma forma avassaladora.

Já estava sem fôlego quando ele me soltou. Olhou-me nos olhos e simplesmente disse.

– Agora você tem Isabella. – Puxou-me pela mão me levando em direção ao bar. Estava sem ar até agora.

***************************************

Chegamos ao bar era um lugar muito bonito, tinha uma pista de dança ao centro onde alguns casais já dançavam. Dirigimo-nos a uma mesa, era um local muito charmoso, havia uma luminária que vinha do teto ao centro da mesa. Era uma mesa redonda com dois bancos altos.

Eu pedi um Martine e Edward um whisky.

– Então o que achou do lugar?

– É um charme. É tão engraçado na maioria das vezes a gente nem percebe que está em um navio.

– Sim a maioria das pessoas enxerga dessa forma mesmo. Para mim é como estar em casa.

– Mas você não sente falta de estar realmente em sua casa?

– Por isso digo que é como estar em minha casa, me sinto tão bem quanto. Óbvio que jamais poderia me afastar do mar.

– Entendo você ama demais o que faz.

– Sim, mas já tive muitos problemas por isso.

– Por quê?

– Bem, nunca consegui manter um relacionamento estável pela minha profissão. Digamos que minha profissão não é muito compreendida.

– Que besteira, então você não encontrou ninguém que valesse a pena. Acho que cada um deve respeitar as escolhas do outro. – Respondi não sei como, pois sentia um gosto amargo na garganta. Ciúmes.

– Tem razão, porém acho que também fui culpado, na verdade nunca me esforcei o bastante.

– Por que diz isso?

– Jamais havia me apaixonado Isabella.

Nesse momento o brilho dos seus olhos era tão intenso que sentia como se ele pudesse ver tudo que se passava dentro de mim.

– Eu também não. – Ele sorriu lindamente, foi o sorriso mais puro e sincero que já havia visto.

– Edward eu...

– Estão satisfeitos senhores? Querem pedir mais alguma coisa? –O garçom nos interrompeu, na verdade nem eu mesma sabia o que iria dizer. Já não estava mais pensando.

– Eu não quero nada, você quer alguma coisa Bella?

– Também não.

– Se precisarmos de algo chamamos, obrigado. – Ele disse seco.

Olhei para a pista de dança e estava tocando uma salsa, os casais dançavam tão bem. Acho que nesse bar se pediam músicas, pois tocavam melodias muito distintas umas das outras, creio que para agradar todos os tipos de pessoas e gostos.

– Gosta?

– Sim, acho muito bonito alguém que sabe dançar bem.

– Quer dançar?

– Nem pensar, não poderia dançar assim. Não me diga que dança salsa?

– Não, mas improvisamos. Vamos?

– Não vai me convencer dessa vez. A única coisa que sei dançar foi meu pai que me ensinou.

– O que?

– Bolero, meu pai é um amante do bolero. Coisas do Chefe Swan.

– Está falando sério?

– Sim, por quê?

– Espere aqui.

– Edward aonde vai?

Ele se levantou e foi em direção ao DJ, não acredito que ele faria isso. O que deu nele? De repente uma melodia muito conhecida por mim começou a tocar, me remetia à infância e boa parte da adolescência com meu Pai. Edward aproximou-se e estendeu a mão em minha direção.

– A linda dama me concede essa dança?

– Edward faz muito tempo que não danço.

– Isso nunca se esquece Bella. Eu também aprendi com meu pai e aprimorava com minha mãe, por isso fiquei tão surpreso. Por favor.

Estendi minha mão segurando a sua e Edward me guiou para o meio do salão, já havia alguns casais dançando. Senti sua mão possessiva em minhas costas colando nossos corpos e o ritmo tomou conta de mim. Os passos leves e ao mesmo tempo intensos do bolero.

– Você se assemelha muito ao bolero Isabella, a delicadeza em meio a tanta paixão e intensidade. – Disse ao meu ouvido.

– Meu Capitão, quero apenas sentir.

Girávamos pelo salão em total sintonia, podia sentir cada parte do seu corpo, cada toque e seu olhar sempre preso ao meu. Edward me conduzia como um perfeito dançarino que surpresas mais esse homem ainda me reservava.

Estávamos tão perdidos um no outro, naquele momento tão nosso que era como se tudo a nossa volta girasse em um tempo diferente, nosso tempo era outro. Mal percebi quando a música terminou. Paramos diante um do outro enquanto outra música já começava a tocar.

– Perfeita! Vem comigo, vou te levar a um lugar especial.

Saímos dali rumo ao convés e só então percebi onde ele me levava. Estávamos na proa.

– Este lugar para mim é especial. Aqui o vento, a brisa, a maresia são diferentes. Venha até aqui e segure na balaustrada. – Fui até ele. – Pode sentir?

– Sim tem um cheiro, uma sensação de frescor. Estou me sentindo no Titanic agora. – Ele riu.

– Pois ele tinha toda razão. O navio está a todo vapor e na proa é onde se sente sua força, sua imponência. Percebe todo o oceano em sua frente, mar aberto cruzando distâncias.

– É fascinante ouvir você falar, tem tanta paixão.

– Por isso queria compartilhar com você, minhas duas paixões você e o mar.

Virei meu rosto em sua direção beijando-lhe os lábios. Edward se agarrou ainda mais a mim e nosso beijo se tornou intenso e a essa altura eu já estava em brasas.

 

– Quero tanto você Isabella.

– Ah Edward...

– Sabe de uma coisa?

– O que? – Já não conseguia responder direito apenas arfava sentindo sua ereção atrás de mim. Ele estava queimando e eu também.

– Não há lugar melhor para aprender a dominar o mastro do que a proa de uma embarcação. Você quer Marujo?

– Oh sim Meu Capitão.

– Eu sabia que sim minha safada. Então se prepare Marujo, pois seu treinamento esteve de lado por esses dias e vou pegar duro com você.

– Ahhh!

Mal podia esperar. Deixaria as questões que me atormentam para outra hora. Agora o que mais queria era sentir o mastro do Meu Capitão, seu corpo colado ao meu, ser amada por ele.
 
Coitada da Bella, esse Jacob foi literalmente um cachorro, felizmente agora ela está com o lindo Capitão Cullen. Sábado que vem tem mais capitulo pra vocês!

1 Comentários:

Val RIBEIRO disse...

ela precisa conversar com ele, sobre tudo isso que aconteceu... espero que tenha se divertido ontem com os amigos rsrsrs mas não vai rolar outro capitulo rsrsrs seria pedir demais

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