11 de maio de 2013

Fanfic O Sexy Capitão Cullen por Fran Borges - Capitulo 11


Boa noite marinheiras!
Um capitulo especial pras mamães que lembre visitam o blog, vamos curtir um pouco com o nosso Capitão?
Boa leitura!

AVISO: o capitulo a seguir contém lemons, se continuar lendo tenha consciência disso.


Capitulo 11

POV Capitão

– Eu estou apaixonado por você Isabella.

Onde eu estava com a cabeça, não poderia ter dito isso. Não assim, não desta maneira. Por que não fui capaz de me controlar. Claro que eu queria me declarar e dizer a ela finalmente o quanto estava apaixonado, mas pretendia fazer isso quando sentisse sua total confiança em mim e em outro momento.

Na verdade já tinha mais ou menos planejado, faria um jantar ou passeio romântico e me declararia, mas não assim impulsivamente. Isabella se encontrava ainda em meu colo e me encarava completamente atônita, acho que nem mesmo piscava ou respirava.

Ótimo, consegui assustá-la. Eu sei o risco que estou correndo agora, porém, sei também que apesar de não ter planejado declarar-me desta maneira, foi uma verdade que não poderia guardar por muito mais tempo.

– Edward eu... – Colocando o dedo em seus lábios não permiti que ela continuasse, não iria pressioná-la desta maneira, até por que esta nunca foi a minha intenção.

– Não diga nada, não precisa dizer nada.

– Mas...

– Bella jamais foi minha intenção pressioná-la, não espero que diga algo ou se sinta na obrigação de fazer isso. – Ela olhava para mim com uma expressão de incredulidade.

– Sei que você me conhece há poucos dias e que talvez estejamos indo muito rápido, porém, quero deixar algo bem claro. O que está acontecendo entre nós eu quero que continue, para mim não é apenas um cruzeiro, quero continuar vendo você depois que ele termine. – Ela ainda não dizia nada.

– Por isso quero que saiba que estou disposto a esperar por você, esperar que confie em mim totalmente e para isso não me importa o tempo. – Toquei suas mãos e senti que elas estavam frias e tremiam um pouco.

– Só preciso que me responda uma pergunta. Você quer continuar me vendo depois que essa viagem terminar?

Ela nada respondeu, apenas vi um brilho intenso em seus lindos olhos castanhos e em seguida senti seus lábios colados aos meus. E ali no seu beijo pude sentir a esperança de que tudo daria certo.

– Posso supor que isso foi um sim? – Ela assentiu.

– Bem, vamos voltar ou chegaremos muito tarde e ainda tenho que cumprir minha promessa e te proporcionar um incrível jantar grego.

Levantei-me a puxando pela mão e seguimos para o carro. Nossa viagem de volta foi silenciosa, apesar de aparentemente estar tudo bem, senti que Bella parecia pensativa. Estava calada e seu olhar vago contemplava a paisagem.

Óbvio que preferia que ela dissesse que também estava apaixonada por mim, mas talvez não naquele momento. Não quero que ela diga algo apenas por que eu disse ou por se sentir obrigada a isso. Pelo que já conheci de Isabella sei que ela tem seu tempo para assimilar as coisas, por isso mesmo não queria precipitar nada.

Mas agora já estava feito, só espero que ela não fique pensando que estou decepcionado por ela não ter dito nada. É claro que sonho com isso, mas quero algo verdadeiro e que parta dela e por esse momento, como disse a ela, estaria disposto a esperar por toda minha vida.

****************************************

Estacionei o carro e então percebi que ela dormia. Tinha um semblante tranquilo e não pude me conter em ficar ali por alguns minutos admirando a mulher que eu amava. Tirei seu sinto bem devagar para que ela não acordasse assustada, então me aproximei sentindo sua respiração e ao mesmo tempo aspirando seu aroma que dominava dentro do carro.

Acariciei seus cabelos aproximando-me ainda mais lhe dando um leve beijo nos lábios. Sem esperar por isso senti suas mãos em minha nuca me puxando para ela e aprofundando nosso beijo. Quando dei por mim ela já estava em meu colo sobre o banco.

– Acho que consegui acordar muito bem a minha Afrodite.

– Tem certeza que não é um sonho e eu ainda estou dormindo. – Sorri e belisquei seu bumbum.

– Ai! – Ela mais gemeu do que reclamou.

– O que acha?

– Depois disso creio que é real. Onde estamos, acho que dormi a maior parte do tempo.

– Já estamos em Atenas, pronta para o nosso jantar ou está muito cansada? Podemos voltar ao navio.

– De maneira nenhuma, já descansei o suficiente no caminho.

– Bem, então vamos antes que sejamos presos por atentado ao pudor.

– Acho que já corremos esse risco. – Rimos juntos.

Ela pulou para o seu banco enquanto eu saia do carro para abrir a porta para ela.

– Que lugar lindo Edward!

– Estamos no bairro de Plaka, trata-se do bairro mais antigo de Atenas é muito famoso por sua arquitetura neoclássica, suas ruas estreitas e coloridas cheias de restaurantes e tavernas. E como você pode ver, estamos aos pés da Acrópole.

– É simplesmente fascinante, a cada minuto fico mais encantada com este lugar. Mas nós vamos deixar o carro aqui?

– Sim, não tem nenhum problema, além do mais quero que você aprecie o local. O bairro é maravilhoso e quando voltarmos pegamos o carro.

Segui com ela pelas ruas estreitas do Plaka, o bairro realmente era um charme e era como se estivéssemos em alguma parte do velho mundo. Adorava essa sensação e por isso mesmo amava tanto a Grécia.

Isabella parecia ter voltado ao seu normal, não tocaria novamente no assunto, a deixaria à vontade para que ela mesma me dissesse na hora certa o que realmente sentia. Não me importava quando seria isso, pois o único que queria era estar com ela e como até agora ela não havia se manifestado de uma forma ruim estava tranquilo.

Ao menos parecia que o susto havia passado, pelo menos momentaneamente, mas acaso percebesse algo a cercaria de alguma forma, ela ainda não sabia do tamanho da minha loucura que já chegava ao ponto de fazer qualquer coisa para tê-la ao meu lado.

Simplesmente não poderia mais viver sem essa mulher, sei que pode parecer prematuro tudo isso, ainda mais para ela, mas nunca senti algo tão intenso e verdadeiro em toda minha vida. Se antes apenas sonhava com ela, hoje somente o sonho não basta.

Chegamos ao nosso destino e vi confusão em seu rosto.

– O que foi?

– Um hotel?

– Sim um hotel. – Ela sorriu maliciosa.

– Mas não é o que está pensando sua maliciosa. – Ela desviou seu olhar.

– Aqui no hotel tem um dos melhores restaurantes gregos que já estive, a comida é maravilhosa e a vista, não vou te dizer você mesma verá. Vamos.

Fomos em direção a entrada e notei o seu leve desapontamento, não resistindo a puxei pela mão dirigindo-me até a lateral do hotel, onde havia uma parte um pouco mais escura e escondida.

A safada sorriu em aprovação e me acompanhou prontamente. Sorri já a prensando contra a parede.

– Minha Deusa é uma completa safada.

– Culpa sua Capitão. – Tomei seus lábios com fervor, sentindo seu gosto que me embriagava.

– Se quiser posso tentar reservar um quarto no hotel.

– Não é necessário Capitão, até por que eu não aguentaria até lá. – Atacou meus lábios novamente e em um impulso circundou suas pernas em minha cintura, agarrei seus quadris colando-a ainda mais a mim.

– Deus Isabella você vai acabar comigo.

– O que posso fazer se só em chegar perto de você já me sinto molhada e louca de desejo. Eu quero você Edward aqui e agora.

Era uma louca, uma louca que eu amava. Isabella acabaria com o pouco juízo que me restava. Subi seu vestido até a cintura e naquela situação e com o tamanho do meu desejo não pude evitar.

– Perdão Isabella. – Rasguei sua calcinha em um único puxão já abrindo o zíper da calça e a invadi em seguida.

– Ahhhhhhhhhh! Isso Meu Capitão, Meu Edward, me fode duro e gostoso.

– Diz isso outra vez, me chama de seu Edward.

– Meu Edward.

Estoquei dentro dela forte e duro como ela queria já sentindo sua carne me engolir totalmente encharcada e quente. Minha Isabella estava pegando fogo, agarrou meus cabelos puxando com força, mas o único que sentia era um prazer arrebatador.

Ouvi-la pela primeira vez me chamar de Seu Edward me enlouqueceu, perdi totalmente o controle e investia nela como um louco. Se ela ainda não estava apaixonada por mim sei que faltava pouco.

– Vem comigo Minha Deusa, Minha Isabella.

Investi ainda mais duas vezes dentro dela e explodimos em um desejo insano. Que loucura, cada momento com essa mulher era o melhor da minha vida, ainda que fosse apenas olhar para ela, ou ouvi-la, ou ainda vê-la dormir. Tudo com Isabella era perfeito e obviamente que nossos momentos de paixão também estavam incluídos. Minha menina era também uma mulher fatal e isso me fazia delirar.

Como ela me atacou aqui nesse beco escuro e sem nenhum pudor me deixou em brasas. Agora estávamos aqui agarrados um ao outro enquanto nossas respirações voltavam ao normal.

– Uau, isso foi...

– Eu sei tudo com você é perfeito Bella.

Ela me beijou ternamente. Soltei-a em seguida e ela já foi logo procurando sua bolsa, estranhei esse fato, mas em seguida percebi o que ela fazia.

– O que é isso?

– Uma mulher prevenida, afinal, não posso ir a um restaurante como esse sem calcinha, ainda mais com um vestido curto assim. – Comecei a rir do seu jeito adorável.

– Você é surpreendente Isabella. – Ela vestiu a outra calcinha que trazia na bolsa.

– Surpreendentemente louca você quer dizer.

– Também, mas acima de tudo surpreendentemente adorável.

Nesse momento ficamos novamente conectados, um preso no olhar do outro, tratei de chamá-la para jantarmos antes que isso terminasse novamente comigo dentro dela. Não que isso fosse uma ideia ruim, não pelo contrário, mas queria dar a ela um momento agradável com um bom jantar e uma linda vista.

– Vamos, ainda temos um jantar.

– Oh sim, mas preciso passar em um banheiro primeiro e o aconselharia a fazer o mesmo.

– Acabou comigo?

– Nem tanto, mas digamos que o seu cabelo e sua roupa toda amassada gritam a sexo.

Rimos juntos e seguimos em direção ao hotel.

**************************************

Chegamos ao restaurante e Bella parecia deslumbrada, não era para menos o lugar era lindo. Escolhi a dedo, era um lugar muito aconchegante e romântico, perfeito como para um cenário de filme. Havia ao redor várias oliveiras e ao fundo podia se ver toda a Acrópole iluminada.

Havia reservado a mesa posta do lado de fora onde poderíamos contemplar aquela magnífica vista e como se não bastasse o céu hoje nos presenteava com uma bela lua cheia.

Sentamo-nos a mesa e em seguida o garçom nos trouxe o menu.

– Deus Edward é encantador, não tenho nem palavras para descrever e essa vista da Acrópole dá um toque mágico a tudo isso.

– Concordo com você, sabia que iria gostar. De todos os lugares que conheço aqui escolhi esse, pois sabia que seria especial.

– E o que me sugere quanto ao menu, o que não posso deixar de provar?

– Bem, eu recomendaria de entrada uma deliciosa salada grega e de prato principal uma moussaka, um prato típico delicioso e tudo isso acompanhado de um excelente vinho.

– Perfeito, além de tudo também é meu guia gastronômico. – Sorri. – E o que tem nesse prato?

– É uma mistura deliciosa de carneiro, berinjela, tomate e com muito azeite de oliva, é delicioso.

– Fiquei com água na boca e só agora percebi que estou faminta.

– Não me surpreende visto que nos esforçamos muito e há pouco tempo.

Acho que já fazia de propósito, adorava vê-la corar daquela maneira. Nossos pedidos chegaram e o clima entre nós estava novamente harmonioso.

– Então aprovado?

– Com toda certeza, está uma delícia. Façamos um brinde a este momento. – Brindamos.

– Devo confessar que sabia das belezas naturais e históricas da Grécia, mas não pensei que esse país fosse tão apaixonante. Talvez, se fosse por mim unicamente jamais haveria embarcado.

– Por quê?

– Como já lhe disse ganhei essa viagem na premiação da revista e meu primeiro pensamento foi não fazê-la, até mesmo duvidei quando Rose me disse que havia ganhado. Mas foi um verdadeiro complô daquelas duas insanas.

– Complô?

– Sim. Rose simplesmente decretou minhas férias e me persuadiu a aceitar e Alice, minha adorável cunhada e sócia, me obrigou a passar o resto do meu dia em um shopping. Daí os lingeries.

– Então receio que estou em eterna divida com suas amigas, com uma pelo fato de estar aqui e com a outra por tão lindas visões. E não adianta se envergonhar, pois é a mais pura verdade. – Rimos juntos. - Quer dizer então que você quase não embarca nesse cruzeiro?

– Sim, mas minhas amigas teimam em dizer que vivo enclausurada e preciso de ar puro às vezes.

– E você faz isso mesmo? – Ela sorriu um pouco sem graça.

– Talvez um pouco. Não me sinto muito à vontade algumas vezes.

– E por que isso?

– Bem, jamais fui a pessoa mais sociável do mundo, na verdade sempre fui muito tímida e isso desde adolescente. Além do mais, sendo filha do Chefe Swan e irmã de Jasper tudo se complicava ainda mais. Das poucas vezes que um garoto me chamou para sair ou simplesmente quando algum deles ia estudar em minha casa você acredita que dava em meu Pai uma vontade súbita de limpar sua arma e ele ficava rondando por ali com ela na mão, sempre descarregada, mas os garotos não sabiam. – Comecei a rir sem poder me conter.

– Não ria, não sabe a vergonha que eu passava e Jasper, meu querido irmão, aparecia na sala com seus trajes de artes marciais.

– Já começo a gostar muito dos dois.

– Pois vai se arrepender, até hoje meu Pai quando conhece algum pretendente ou até mesmo um amigo ele começa a conversar sobre armas e mostrar a coleção que ele tem. Você iria adorar conhece-lo.

– Tenho certeza que sim, aprendi a atirar quando estava na escola mercante e tenho algum conhecimento sobre armas, pequeno confesso.

– Tem algo que você não saiba? – Eu ri.

– Bem, lutar artes marciais eu não sei, mas lutei boxe por um tempo. Seu irmão luta há muito tempo?

– Sim desde criança, eu também aprendi defesa pessoal, coisas do Chefe Swan.

– Então devo ter medo de você? Sabia que era uma tigresa. – Ela riu.

– Bem, não é para tanto, digamos que sei me defender, apesar daqueles dois pensarem que não. Quando comecei na faculdade e fui morar com Jasper, apesar do jeito calmo do meu irmão, quando ele se enfurece não queira estar por perto e ele, como meu pai, tinha a mania irritante de cuidar de mim.

– Você fala isso, mas posso ver a admiração que tem por ele. – Ela sorriu lindamente, podia ver claramente a emoção que sentia ao lembrar-se do irmão.

– Tudo bem eu confesso, muitas vezes quis matá-lo, mas o admiro e amo demais, apesar de muitas vezes ele ter se metido em minha vida para tentar me defender. Bem, também não posso negar que, pelo menos uma vez, o amei por isso.

Vi seu semblante se modificar completamente, parecia se lembrar de algo que a fazia sofrer, algo que não gostava de recordar.

– O que houve?

– Não foi nada, lembranças ruins.

– Por que não me conta?

– Não quero estragar nossa noite e se trata de algo que não gosto de falar.

– Tudo bem, só quero que saiba que pode falar sobre o que quiser comigo.

– Obrigada.

Perturbava-me muito o fato de saber que ela havia sofrido, não podia imaginar alguém que pudesse magoar essa mulher tão incrível. Um sentimento terrível brotou em mim, ódio, de alguém que nem conhecia e por que não dizer ciúmes também. Sei que soa um pouco egoísta, mas me matava a possibilidade de Isabella ter amado alguém.

– E sua família? – Sua voz doce me tirou de meus devaneios. – Como são?

– Meu pai é advogado e minha mãe psicóloga. Meu irmão herdou o dom do papai, mas foi por livre escolha sem pressões.

– E você Capitão de um navio.

– Sim, como já te disse, me apaixonei pelo mar pelas mãos do meu avô, ele tinha um veleiro. Eu não tive os mesmos problemas que você, mas meus pais passaram trabalho comigo e meu irmão.

– Você tem cara de ter sido bem sapeca.

– E era, mas não mais do que meu irmão. Fui um adolescente tranquilo.

– Cheio de garotas?

– Não nunca fui muito disso, sempre gostei mais de me relacionar, meu irmão tinha mais esse perfil. Você pode não acreditar, mas os sentimentos para mim são algo a serem levado a sério.

– Sim é um pouco difícil de acreditar.

– Por quê?

– Edward não é possível que você não perceba, é um homem lindo, por todos os lugares que passamos você desperta olhares, poderia ter a mulher que quisesse.

Será que esse era um dos medos dela?

– Eu não quero qualquer mulher Isabella, eu quero A Mulher. – Disse isso olhando fixamente em seus olhos, ela desviou o olhar se concentrado em seu prato, parecia que ela tinha medo de acreditar no que estava acontecendo.

– E como ele se chama?

– Quem?

– Seu irmão, você não disse o nome dele.

O que eu faria agora, não conseguiria mentir, mas também se falasse que meu irmão se chamava Emmett ela ligaria tudo e esse não era o momento. Ela já estava confusa demais e com mais isso tenho certeza que ela fugiria de mim.

– Bem, meu irmão se chama...

Então ouvimos uma música e nesse momento agradeci por ter escolhido esse restaurante.

– O que é isso?

– Havia me esquecido de mencionar que aqui eles apresentam um show com um grupo de dança grega.

– Vou sair dessa viagem a perfeita grega. – Ela sorriu.

– Você já é uma Deusa então está mais do que perfeita.

Ela beijou-me levemente nos lábios, logo se concentrando no espetáculo. A sorte estava do meu lado, foi por pouco. Lógico que pretendo contar tudo para ela antes da viagem acabar, mas hoje definitivamente não era um bom dia. Bella estava fascinada.

– A dança representa muito para os gregos, é como eles expressam seu estado de espírito. Cada modalidade tem uma história diferente, fazendo com que sejam muito ricas em ritmos, sons e passos. São danças milenares.

– Posso sentir, o povo grego é muito alegre e receptivo. Outra coisa que já percebi é que eles têm seu próprio tempo para tudo, não são como nós que vivemos correndo em uma constante pressa de que tudo seja cada vez mais rápido.

– Concordo com você e eles têm outra característica, que para mim é fascinante, preservam sua cultura, mas correm atrás da modernidade sem atropelar uma a outra.

Naquele momento percebi Bella ficar assustada, olhei na direção que ela olhava e percebi o porquê do seu desconforto.

– O que houve?

– Edward eles estão vindo para cá.

– Isso é comum, em uma parte do show eles convidam as pessoas a participar.

– Eu não sou boa para essas coisas Edward.

– Não é boa ou tem vergonha?

– Faz alguma diferença?

– Com certeza, agora venha.

– Não Edward.

– Bella, por favor. – Fiz uma carinha triste para ela.

– Assim é covardia. Ah Deus!

– Não vai doer eu prometo.

Puxei-a pela mão e nos encaminhamos ao centro, várias pessoas também aceitaram o convite. No princípio Bella estava totalmente travada, mas fui levando ela com jeitinho, fazendo brincadeiras. No fim estava à vontade dançando e pulando tentando imitar os passos dos dançarinos.

Ela estava esplêndida, ria e se divertia como nunca, vê-la assim tão feliz e espontânea deixava a mim também feliz. Estava completamente enfeitiçado por essa mulher, sem ela não poderia dar mais um passo se quer. Minha alma exultava perto dela.

*******************************************

Estávamos indo para o carro, somente a lua no céu guiando nosso caminho. Caminhávamos abraçados curtindo a presença um do outro.

– Que vista inacreditável lá de cima, toda a Acrópole iluminada é algo que não se esquece nunca.

– Há um lugar que tem uma vista ainda mais magnífica. Ainda com disposição?

– Com certeza.

– Então vamos, aonde vou te levar você poderá ter um verdadeiro contraste sobre o que falávamos no restaurante.

Caminhamos por um tempo até nos aproximarmos do local, então subimos a colina do Areópago e como eu imaginava Bella ficou deslumbrada.

– É...nem sei o que dizer.

– Como te disse, aqui podemos ver o verdadeiro contraste. Olhando para um lado temos Atenas e para o outro a Acrópole.

– É simplesmente perfeito, não há mais o que dizer, apenas apreciar. E como se chama esse lugar?

– Estamos no Areópago, esse lugar primordialmente era uma espécie de corte de apelação para casos criminais e civis.

– Mesmo?

– Sim e aqui também foi onde o apóstolo Paulo disse ter entregue o famoso discurso "Agora que vocês adoram, algo desconhecido vou anunciar para vocês. O Deus que fez o mundo e tudo nele é o Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas." Tem uma placa logo abaixo com esses dizeres.

– É definitivamente fascinante passar por cada lugar e saber um pouco do passado e da história de uma das civilizações mais ricas do mundo e que tanta influência exerce até hoje.

– Venha aqui, deite-se comigo.

Coloquei o casaco no chão me deitando sobre ele com ela aconchegada em meu peito.

– Essa lua que você está vendo eu encomendei exatamente para esse momento, uma oferenda para minha Deusa.

Ela sorriu contra o meu peito e se aproximou dando-me um beijo.

– É tudo tão perfeito que tenho medo de despertar.

– Não tenha, eu vou estar aqui.

– Edward sobre o que aconteceu... – Não deixei que ela terminasse a frase.

– Eu sei o que você está pensando e já adianto que a resposta é não.

– E o que eu estou pensando?

– Que estou magoado ou decepcionado e não estou. E antes que pergunte, sim estou sendo sincero. Bella eu já planejava dizer isso a você, mas não sabia nem quando, nem como e confesso que foi algo impulsivo, mas não menos verdadeiro.

– Edward...

–Deixe-me terminar. Nunca pretendi com isso, sendo impulsivo ou não, força-la a algo. Não quero que me diga uma coisa por sentir que deve, ainda que realmente o sinta. Eu sei que sente algo por mim, não é verdade?

– Sim.

– Mas eu também sei que você é muito como os gregos. Você tem o seu tempo de assimilar as coisas. Eu sinto que você já sofreu e carrega algumas feridas e medos e eu quero curá-los. Por isso eu quero que quando você diga algo, quando você estiver pronta isso, quero que venha daqui. – Coloquei a mão em seu coração. – Sem amarras, sem medos e para isso como eu já te disse não me importa o tempo. Eu espero o que for necessário. Estamos de acordo?

– Sim senhor Meu Capitão. – Ela bateu continência e eu apenas ri apertando-a ainda mais em meus braços.

– Eu sei que já perguntei isso antes, mas você realmente existe? – Eu ri.

– Para você sempre. – Ficamos alguns segundos em silêncio, até que ela voltou a falar.

– Edward! – Não sei como, mas eu já sabia o que era. Acho que já estava começando a ler seus sinais.

– Você não vai se livrar de mim Isabella.

– Você promete?

– Prometo. Palavra de Capitão.

– Então eu acredito.

Ela se aconchegou mais ao meu peito e com certeza ficaríamos ali até o sol nascer, velaria o sono da minha Afrodite mais uma vez. Esperaria por ela o tempo que fosse, pois o que verdadeiramente me importa é estar junto dela. Isabella aos poucos entenderia que eu nunca mais me afastaria dela, nem permitiria que ela se afastasse e que minha vida a partir de agora se resumia a ela.


Esse homem é um sonho *-* Um feliz dia das mães pra todas vocês! Sábado que vem tem mais capitulo pra vocês!

1 Comentários:

Val RIBEIRO disse...

queria um AMOR desse pra mim....acho que a maioria das mulheres queria...é perfeito talvez por isso ela tenha medo de acreditar....obrigado eu sou mamãe rsrsrs de 2 ROBERT E BRENDA ....FELIZ DIA DAS MÃES PRA SUA MÃE....(que mandou vc desligar o pc essa semana e não postar a fic ) "e vc obedeceu" rsrs obrigado e tchau até mais....

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