27 de abril de 2013

Fanfic O Sexy Capitão Cullen por Fran Borges - Capitulo 8


Boa noite marinheiras!
Prontas para um tour pela Grécia?
Boa leitura!

AVISO: o capitulo a seguir contém lemons, se continuar lendo tenha consciência disso.


Capitulo 8

POV do Capitão

Acabava de sair do quarto de Bella, essa mulher queria mesmo me fazer perder o juízo. Deus realmente era testemunha que estava me esforçando para não avançar nela e devorá-la novamente.

Ela estava tão linda e pensar naquele lingerie não me ajudava em nada, muito menos depois de sentir que ela ficou com ciúmes, o que queria dizer que ela começava a se importar comigo, ainda que fosse um pouco.

Caminhando pelos corredores do navio, rumo à cabine de comando e sua imagem recostada junto à porta não me saia da mente. Quando fui lhe dar um beijo de despedida e ela se agarrou aos meus cabelos e me puxou para dentro do quarto, não conseguia pensar em mais nada que não fosse me afundar nela mais uma vez.

Mas jamais sem antes sentir seu gosto em minha boca outra vez. Porém, dessa vez não pude resistir e quando dei por mim já havia falado, chamei-a de “Meu Amor”, vi a confusão em seu rosto, mas não permite que ela pensasse, afundando minha língua em sua entrada novamente.

Foi realmente inesquecível e intenso, aliás, como todos os momentos que passo junto a Bella. Encontrava-me nesse momento da mesma maneira que sai de seu quarto, completamente desnorteado. Esse era o efeito Isabella Swan sobre mim.

O que ela estaria pensando agora, não consegui falar nada depois. O que eu diria? Sabe Isabella, sou apaixonado por você, creio que há dois anos quando te vi no aniversário da sua amiga e sei que você é a mulher da minha vida.

Se ela se jogasse em meus braços e me dissesse o mesmo seria o homem mais feliz do mundo, se ao contrário isso a assustasse e ela se afastasse de mim, não poderia suportar.

Por isso prefiro me torturar e guardar isso para mim, preciso ganhar este mar aos poucos, hoje senti que essas águas começam a ficar a meu favor, ainda que tenha que navegar com cuidado.

Vê-la brava e com ciúmes me deixou muito feliz, mesmo que não tenha gostado nada daquela situação. Como disse a Bella, não valia a pena perder tempo com aquele tipo de mulher, sinceramente não entendo como aquela criatura poderia achar que estava sendo sexy.

O que essas mulheres não entendiam é que sensualidade é algo natural e se percebe em coisas sutis e nesse quesito ninguém se comparava a Isabella. Era sensual em seu jeito de andar, falar, sorrir, morder os lábios e até mesmo quando corava e, além disso, não perdia sua doçura jamais.

Como desejava essa mulher, parecia um adolescente descontrolado, mas não me importava, pois estar apaixonado como estava era a melhor coisa que havia me acontecido.

Mal cheguei à cabine de comando e já tive que ouvir os devaneios de Demitri.

– Sei muito bem o que estava fazendo Cullen, isso é muito feio.

– Do que está falando Volturi? Estava apenas tomando café.

– Sim claro, e andando pelos corredores uniformizado e carregando certa Senhorita pelo braço.

– Tenho que andar assim, sou o Capitão afinal.

– Acha que não te conheço Edward, fez isso para mostrar para qualquer um que se atreva a olhar que ela já tem dono.

– E como tem tanta certeza disso? – Ainda tentei disfarçar.

– Ora como? Ainda que seja a primeira vez que te vejo apaixonado de verdade, sei exatamente como age.

– Certo, eu me rendo, foi um pouco por isso sim. Mas quem te falou isso, que eu saiba estava na cabine de comando todo o tempo.

– Seth passou por aqui, óbvio que ele apenas comentou que te encontrou no café, eu que deduzi o resto.

– Claro que sim, você está precisando de um novo caso para se ocupar e acho que tenho a candidata.

– Olha só, pensando no amigo, que novidade é essa? De quem se trata?

– Na verdade estou apenas brincando Demitri. Cedo tive um pequeno problema.

– O que houve?

– Uma louca que saiu não se sabe de onde, claramente se atirando para mim e na frente da Bella.

– O que você tem Cullen? Por favor, eu tenho que usar toda minha lábia e você fica aí apenas parado e chove mulher, não me conformo.

– Não é bem assim Demitri.

– Claro que é você apenas não aproveita.

– Já conversamos sobre isso não é, se você quiser repasso qualquer uma para você.

– Até mesmo Isabella?

Rosnei em resposta.

– Certo, foi apenas uma brincadeira, não precisa morder. Mas como se livrou da fulana?

– Bem, apesar de tudo tentei ser educado, confesso que já estava perdendo a paciência e Bella terminou de se livrar dela por mim.

– Hum! Vejo que estamos progredindo, ela já está até com ciúmes.

– Espero que sim.

– Bom, vou descansar um pouco e comer alguma coisa, mas retorno perto da hora de atracarmos.

– Certo.

– Ah! Edward, já estava esquecendo. Emmett te ligou, ontem você saiu tão louco daqui que esqueceu o celular.

– Ele disse alguma coisa?

– Para você ligar para ele.

– Vou ligar em seguida, obrigada Demitri.

– Até daqui a pouco.

– Até.

O que será que Emmett queria comigo, dificilmente me liga quando estou viajando. Teria algo haver com Bella? Bom, vamos descobrir. Encontrei seu número na agenda e liguei, ele atendeu no segundo toque.

– Muito bem Senhor Edward Cullen, já fui ameaçado de morte duplamente por sua culpa.

– Olá Emmett, eu vou bem e você?

– Não se faça de engraçadinho, mas eu estou bem sim.

– Certo e por que seria a ameaça? – Debochei.

– Sério Ed, aquela baixinha dá medo e o seu cunhado com aquele ar calmo de serial kiler. – Comecei a rir.

– Não ria Edward, o interrogatório foi extenso ainda bem que Rose estava comigo, afinal foi ela quem contou para aquela baixinha de vocês dois.

– A baixinha que você fala é a esposa do irmão da Bella.

– Sim, Alice e Jasper, tive que dar um relatório completo sobre você e no fim ouvir a ameaça de morte da nanica, caso você fizesse algum mal para Bella, portanto se comporte maninho.

– Até parece que não me conhece Emmett, sabe que não brinco com essas coisas.

– Foi exatamente o que disse para eles.

– Além do mais, estou apaixonado por ela Em.

– Já está assim cara?

– Acho que fiquei assim desde que a vi naquela festa da Rose, você sempre teve razão.

– E eu não sei, vou cobrar maninho. Quero ser o padrinho.

– Espero que possa ser.

– O que foi agora Ed, não está indo tudo bem entre vocês?

– Está, mas não sei de verdade o que ela pensa, estou indo com calma.

– Você já contou para ela que já a conhecia?

– Ainda não.

– Por quê?

– Pensa comigo Em, o que eu vou dizer a ela. Sabe Bella, eu te conheço há dois anos e desde então sou completamente fascinado por você, mas ficava a distância até te encontrar aqui e descobrir que você é a mulher da minha vida. O que você pensaria?

– Ed fiquei apaixonado, eu pulava nos seus braços. – E começou a rir do outro lado da linha.

– Deixa de ser palhaço, estou falando sério, ela me conhece há dois dias.

– Certo, realmente me colocando no lugar dela, acho que ficaria um pouco assustado e te acharia um tanto louco.

– Sim, por isso estou indo com calma, já disse para ela que gostaria de conhecê-la melhor e é óbvio que isso é verdade, quero saber tudo sobre ela e também quero ir criando laços entre a gente para quando chegar à hora de contar, assim eu espero, ela também esteja tão envolvida quanto eu.

– Estou torcendo por vocês.

– Obrigada Em e na verdade acho que pelo rumo em que as coisas estão indo não vai demorar, pelo menos estou confiando nisso.

– Fico feliz por você maninho e também pela sua saúde, pois além do cunhado serial e da baixinha sanguinária, você não sabe quem é o seu sogro. – Fiquei curioso e intrigado.

– Quem?

– Nada mais, nada menos que o inspetor chefe da polícia de Nova York, Charlie Swan.

Dessa vez eu engasguei, não por medo, afinal não pretendia fazer nenhum mal a Bella, mas o homem deveria ser um tanto difícil.

– E sabe como fiquei sabendo disso? Quando seu querido cunhado me disse que o interrogatório com o Chefe Swan será bem pior.

– Não se preocupe Em, afinal, o único que pretendo com Bella é conquistá-la e fazê-la feliz.

– Está certo meu enamorado preferido. Bom, vou te deixar trabalhar, pois eu também vou fazer o mesmo e mais tarde vou jantar com a Dona Esme e Senhor Carlisle.

– Mande um beijo para eles e nem vou pedir que fique com a boca calada, pois já sei que você é pior que vizinha fofoqueira.

– Ai Ed, assim você me magoa. – Ele riu.

– Sei, mas eu te adoro mesmo assim irmão.

– Eu também. Cuide-se e cuide da Bella.

– Pode deixar.

Desliguei rindo, era inevitável não rir com meu irmão. Era tão engraçado, pois enquanto ele falava já sentia aquela família como sendo minha também. E por que não? Isabella e eu estávamos nos entendo e mesmo que da parte dela ainda não seja amor, eu sinto que posso conquistá-la e fazer com que ela me ame.

Hoje no café da manhã foi tão especial, saber um pouco mais dela, tínhamos várias coisas em comum, até mesmo nosso lugar preferido. Já me imaginava passeando com ela pelo Central Park, como um casal de verdade.

Ainda que não me sentisse seguro para revelar que já a conhecia, não sei por quanto tempo mais conseguiria me controlar e não dizer a ela que a amava. Precisava de toda a calma e controle do mundo, pois sentia que no fundo ela não confiava plenamente em mim.

Óbvio que isso era normal, ela me conhecia há dois dias apenas, mas tenho certeza que já começava a ganhar sua confiança. Já havia planejado diversos roteiros na mente e o primeiro seria o Parthenon.

Atracaríamos perto das quatro horas e até que tudo estivesse em ordem poderia sair com ela daqui umas cinco, chegaríamos lá exatamente na hora que planejei ao por do sol.

*********************************************************

Já passava das quatro e somente agora consegui me liberar de meus afazeres, corri para meu quarto para tomar um banho rápido e me trocar. Depois segui para a piscina principal, onde havíamos marcado.

O navio já estava mais silencioso, a maioria dos passageiros já havia desembarcado. Olhei por todos os lados procurando por Bella. Avistei-a recostada em uma espreguiçadeira, sorrindo relaxada, enquanto lia.

Será que a reação ao ver essa mulher seria sempre a mesma, ela sempre conseguia me fascinar ainda mais. O vento soprava seus cabelos, enquanto ela ria, nem ao menos percebeu que me aproximava.

– Então linda dama, preparada para um passeio?

– Estava tão concentrada que não percebi você chegar... – Ela levantou a cabeça e me olhou, talvez o fascínio não fosse apenas meu.

– Será inesquecível. - Estendi a mão para ela. - Permite-me?

– Será um prazer distinto cavalheiro.

Ela se levantou e beijei sua mão, em sinal de cortesia, porém, deixei a mesma de lado em seguida apertando seu corpo junto ao meu e assaltando-lhe os lábios com paixão. Cada minuto distante daquela boca era um sofrimento.

Interrompi o beijo apenas quando não tínhamos mais fôlego, colei minha testa na sua, ambos ofegantes.

– Oh!

– Perdão não pude manter o cavalheirismo por muito tempo.

– Tem horas que ele é dispensável. – Apenas sorri.

– Shakespeare?

– Sim, comprei na livraria do navio, sou simplesmente havida leitora de seus romances.

– Percebi como ria e realmente diante da Megera Domada não há como não fazer isso.

– Já leu?

– Sim, faz algum tempo.

– Falha minha não ter lido antes.

– Então, pronta para conhecer Atenas?

– Pronta e trajada.

– Vejo que seguiu meus conselhos. – Estava linda com um vestido leve e tênis.

– Kalispera!

– Como disse?

– Isso é boa tarde em grego.

– Não me diga que fala grego?

– Não, algumas palavras e frases essenciais.

– Kalispera então!

Desembarcamos e logo pegamos um táxi que nos levaria o mais próximo possível da Acrópole, pois o restante do caminho era feito a pé. Seria uma boa caminhada subindo pela colina que nos levaria ao Propileus. Chegamos aos pés da colina.

– Agora é subir.

– Vamos lá, apenas não me deixe cair.

– Fique tranquila, jamais permitiria isso. – Novamente estávamos ali, olhares conectados.

– Não vejo muitos passageiros por aqui.

– Natural, eles vão primeiro procurar por seus guias, normalmente já contratados ou encontrar um, como você já tem um particular foi poupada.

– Sorte a minha. Edward, fiquei pensando sobre algo que me disse mais cedo.

Nesse momento congelei, não conseguiria mentir se ela me perguntasse por que a chamei de Meu Amor, seria impossível.

– O que seria?

– Você me disse que seu lugar preferido era o Central Park, o que me levou a pensar se você mora em Nova York.

Que alívio.

– Sim eu vivo em Nova York e moro próximo ao Central Park, no Upper West Side.

– Sério, tenho um amigo que mora ali. – Com certeza ela tinha, fugi rápido do assunto.

– E você onde mora?

– Infelizmente mais afastada, no East Village. Coincidência vivermos na mesma cidade, mas nos encontramos em um navio, se bem que Nova York é uma selva.

– Sim, às vezes não conhecemos nem o vizinho. Você mora sozinha Bella?

– Sim, vivi muitos anos com meu irmão, principalmente nos tempos da faculdade. Depois ele se casou e eu fiquei com o apartamento. E você?

– Eu divido o apartamento com meu irmão, como viajo bastante é mais fácil para mim.

– Entendo. Você sempre quis ser Capitão de um navio?

– Na verdade sempre quis estar no mar, no comando de um veleiro, barco ou navio, ser Capitão veio um pouco depois. Apaixonei-me por isso aos doze anos quando meu avô me levou para um passeio em um veleiro, desde então sempre sonhei com isso e anos mais tarde adentrei na Escola de Formação da Marinha Mercante. E você como descobriu que queria ser jornalista?

– Bom, como já te disse, sempre fui uma havida leitora e não apenas de Shakespeare. Sempre buscava estar informada e investigando todos os assuntos que me causavam interesse, ou seja, sempre buscando informação. Quando entrei para a faculdade foi o curso que mais me identifiquei e depois do primeiro ano já me encontrava apaixonada.

– Você já tem a revista há muito tempo?

– Cinco anos, sou editora chefe e também escrevo uma coluna sobre política, fiz uma especialização nessa área.

Continuamos a subida, conversando sobre todos os tipos de assuntos, da nova política econômica do Obama até a receita de bolo de cenoura que ela aprendeu com a avó. Bella era realmente indescritível e ficar a cada momento mais apaixonado por ela era inevitável.

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Depois de algum tempo chegamos ao portal da Acrópole.

– Bem, este é o Propileus, conhecido também como a porta monumental, ou seja, a entrada da Acrópole.

– É realmente lindo, estou me sentindo em alguma época antes de cristo.

– Esse é o espírito, mas vamos que a subida é longa, são muitos degraus e já está próximo da hora.

Abracei-a e subimos juntos os degraus, a felicidade me tomava naquele momento, definitivamente parecia que jamais havia estado aqui antes, tudo tinha um gosto, uma cor, até mesmo um cheiro novo.

– Deus Edward, é magnífico! Vendo as fotos realmente não é possível contemplar o que vejo agora, sinto-me permeada por séculos de história.

– Imagino que você saiba que o Parthenon, originalmente era um templo criado em homenagem a Deusa Atenas.

– Sim, a Deusa da sabedoria, além de ser um dos maiores monumentos culturais do mundo. Você sabe em que ano ele foi construído?

– Ele começou a ser construído em 447 a.C. e terminou em 438 a.C., sofreu um período de diversas guerras e também foi transformado em igreja e até mesmo uma mesquita.

– Sim, já li a respeito.

– Mas sabe o que mais me encanta, venha aqui. – Abracei-a.

– Sinta o vento, o som do vento soprando pelas colunas e imagine que esse é o mesmo som ouvido pela humanidade há séculos.

– É uma sensação indescritível, a imaginação aflora.

– Com toda certeza, mas está chegando o momento venha.

Subi com ela nas pedras que rodeavam o Parthenon, sobre nossos pés a Acrópole e toda Atenas em um belíssimo pôr do sol.

– É magnífico, não sei o que dizer. Obrigada.

Realmente era magnífico, uma das visões mais lindas que já tive até hoje. Até pude apreciar o pôr do sol por um instante, e, a visão de Isabella diante daquele momento sublime era a mais perfeita que existia.

– Concordo, mas nada é mais magnífico do que a visão que tenho nesse momento.

Ela olhou para mim percebendo meu olhar completamente voltado em sua direção, seus olhos lacrimejavam e seus cabelos voavam com o vento.

– Você Isabella.

Sem mais poder me controlar, acariciei seu lindo rosto e a trouxe para perto de mim, beijei-a com todo amor que sentia evaporar por cada poro do meu corpo. Ela correspondeu tocando sua língua na minha e acariciando meus cabelos. Esse momento era perfeito, mágico.

***************************************

Saímos dali e ainda visitamos diversos lugares, como os teatros gregos, o Teatro de Dionísio e o Odeão de Heródes, onde ocorriam as tão famosas tragédias gregas. Bella estava encantada, tirava várias fotos. Peguei sua câmera tirando diversas fotos dela, teria que roubar algumas.

Chegamos ao Erecteion, o templo era espetacular, aliás, tudo ali era perfeito e deslumbrante, realmente amava vir à Grécia. E dessa vez era muito mais especial, estava com a mulher que eu amava, ainda que ela não soubesse.

– Edward, estou maravilhada e o Senhor Capitão, caso perca o emprego já pode arrumar outro como guia ou professor de história grega.

Ri junto com ela.

– Já não morreria de fome.

– Como sabe tanto?

– Bem, confesso que na primeira vez que vim , sabia apenas o básico, mas fascinou-me tanto que comecei a ler e a estudar, fiz até um curso sobre história grega.

– Meu Capitão e suas surpresas! Então professor, o que me diz desse templo?

– Erecteion, é consagrado novamente a Atena, a Poseidon e Ericteu, é um dos meus preferidos.

– Imagino porque, Poseidon “Deus supremo dos mares”.

– Sim, creio que vem daí o fascínio, mas esse lugar tem uma lenda. Diz a lenda que Poseidon e Atena disputavam a posse da cidade e para isso, ele fez brotar uma fonte de água salgada e ela uma oliveira como dádivas ao povo e Atena foi vencedora.

– Que história fantástica.

– Gregos e seus mitos.

– Vem Edward vamos tirar algumas fotos, juntos.

Ela me puxou pela mão, ligando o timer da máquina, recostados junto ao templo tiramos várias fotos.

*******************************************

Já era noite quando acabamos de descer a colina. Hoje foi um dia perfeito, tenho certeza que havia conseguido meu objetivo, aproximar-me de Bella, conhecê-la melhor e fazer com que ela também me conhecesse.

Já sabia de sua essência apenas trocando poucas palavras com ela, contudo, tê-la assim por perto tão espontânea e alegre, falando sobre tudo e com seu ar de menina deslumbrada com cada lugar que a levei era maravilhoso.

Poderia dizer que começava a ganhar de vez sua confiança, já trocávamos olhares cúmplices e não mais tão temerosos, porém tudo tem uma linha muito tênue e não vou me arriscar nenhum minuto. Meu coração vai saber a hora certa.

– Aonde anda? – Ela me tirou dos meus devaneios.

– Mais perto do que imagina. – Aproximei-me dela enlaçando-a pela cintura.

– O que quer fazer agora, deve estar cansada?

– Um pouco, mas estou bem. Não sei alguma ideia? O guia é você.

– Na verdade sim, mas faríamos um tipo diferente de tour.

– Que tipo?

– Um tour pelo navio, o que acha?

– Ótimo, é possível?

– Sim, ainda mais com o navio atracado, ele fica praticamente vazio. Poucas pessoas voltam, a maioria fica em hotéis mais próximos aos lugares de visitação e além do mais, não é tão tarde e aqueles que voltam o fazem quase pela manhã, ou seja, não seremos incomodados.

Pegamos um táxi de volta ao porto, levaria Bella aonde ela quisesse, nesse momento até mesmo a tripulação estava dispersa e só permaneciam poucos, eles se revezavam. Chegamos ao navio e como previa, estava silencioso, até mesmo os restaurantes fechavam mais cedo, apenas o cassino se mantinha aberto.

Encontrávamo-nos no convés, novamente junto à piscina. Bella olhava para todos os lados como se procurasse por algo.

– Então, aonde quer ir?

– Posso escolher qualquer lugar?

– Sim, qualquer lugar que queira conhecer.

– A casa das máquinas. – Achei estranho seu pedido.

– Por quê?

– Bem, você falou tanto que fiquei curiosa, além do mais, foi por ela que você se atrasou.

– Você ainda não esqueceu isso?

– Claro que sim, mas quero conhecer o lugar que o deixou tanto tempo afastado de mim.

Sorri um tanto bobo a beijando em seguida, tomei-a pela mão e seguimos rumo à casa das máquinas. Era preciso pegar o elevador e descer até o último nível, estaria tudo silencioso, do contrário teria que colocar protetores auriculares e óculos para Bella.

Abri a porta de ferro e deixei que ela entrasse, descemos a longa escada que nos levava literalmente para perto das máquinas. Prestava atenção em Bella, que olhava tudo admirada.

– Nossa! Como é grande tudo isso aqui!

– Não imaginava assim?

– Nem um pouco, na verdade não fazia nem ideia. Agora entendo o quanto demorou. – Ela riu e eu acompanhei.

– No caso de algum desses motores e sei lá mais o que parar, o navio para?

– Nem todos, o navio consegue aguentar um pouco, ficamos como dizemos na reserva. Ele perde força, mas continua até que possamos consertar.

– Realmente você deve se sentir Poderoso Capitão.

– Não tanto como quando estou perto de você. Então vamos.

Iria com ela para sua cabine e isso não era questionável. Seguimos novamente para escada. Bella parou se recostando e me olhando daquela forma lasciva e quando ela me olhava assim...

– Em que está pensando Isabella? – Sorri marotamente para ela.

– Bem Capitão. Acredito que meu treinamento precisa prosseguir e creio que devo ter um bom conhecimento da casa das máquinas de um navio, não acha?

Essa mulher definitivamente acabaria comigo.

– Com certeza Marujo, muito bem lembrado.

Colei meu corpo ao dela buscando sua boca, Isabella me colocava em brasas com apenas um toque. Minto, com apenas um olhar.

– Sabe Marujo, para um navio desse porte se mover é necessária uma perfeita sincronia e de propulsores com muita potência, você quer senti-los Marujo?

– Sim.

– Me chame de seu Capitão.

– Sim Meu Capitão.

Fui subindo minhas mãos por baixo do seu vestido, quando notei algo diferente. O que? Esse diabo de saias iria me deixar louco, completamente insano.

– Marujo!

– Tirei enquanto Meu Capitão abria a porta.

Senhor ela estava sem calcinha, eu juro que tentava me controlar, mas Meu Marujo tinha o dom de me transformar em um animal, perdia o controle, o juízo e a amava cada vez mais.

– É um Marujo muito mal Isabella, sempre pronta a distrair Seu Capitão.

– E consigo Meu Capitão?

– Sempre.

Sem mais poder esperar a beijei tocando seu sexo que já escorria de desejo, meu membro ardia por dentro da calça desesperado para tomá-la mais uma vez. Penetrei-a com dois dedos e senti-a amolecer junto à escada, segurei-a firme junto ao meu corpo sem jamais deixar de beijá-la.

Afoita, Bella já havia tirado minha camisa e buscava pelo fecho da minha calça, abaixando-a em seguida juntamente com minha boxer. Livrei-me dos sapatos e do restante da calça enquanto sua mão delicada me acariciava e deixava-me ainda mais louco de tesão.

Mais duro do que podia imaginar.

Voltei a beijá-la apertando seu clitóris entre os dedos, Bella gemia enlouquecida. Em um átimo de loucura a virei de costas para mim levantando seu vestido até a cintura, imediatamente ela empinou aquele rabinho para mim e então a luxúria me tomou por completo.

Meus dedos encharcados com seu prazer foram parar naquela entrada minúscula, precisava experimentar tudo com Isabella e aquele rabinho gostoso me chamava. Meu pau já brilhava com o pré gozo. Senti o corpo de Bella se retesar.

– Calma Marujo. – Disse suavemente ao seu ouvido.

– Você ainda quer dominar o mastro completamente? – Investi mais um dedo relaxando um pouco mais sua entrada.

– Responde Meu Marujo.

– Sim.

Sua resposta foi hesitante.

– Isabella, jamais machucaria você. Confia em mim?

– Sim Meu Capitão.

– Não farei nada que você não queira. Quer que eu pare? O mais importante para mim é estar com você.

– Não Meu Capitão, de você, eu quero tudo.

Ela não devia ter dito isso, pois daqui para frente era a única coisa que minha mente cogitava. Mordi sua nuca e com uma das mãos tratei de tirar seu vestido, já encontrando o fecho de seu sutiã.

Comecei a beijar suas costas estocando meus dedos naquele rabinho delicioso, como era apertado, só de pensar no meu pau ali, urrava feito um animal.

– Diga-me Isabella, alguém já comeu esse rabinho delicioso?

– Oh! Não Meu Capitão.

– Então serei o primeiro. E o único.

– Ahhh! Edward.

– Prometo que será prazeroso.

Cai de boca naquele rabinho delicioso, enquanto estocava meus dedos em sua entrada encharcada. Seria realmente prazeroso, não só pelo nosso desejo, mas principalmente por que cada um dos meus atos era motivado pelo amor.

UOU! Depois de um belo tour pela Grécia, agora um tour pela casa das máquinas! Esse tour está quente rs Sábado que vem tem mais capitulo pra vocês!

1 Comentários:

Val RIBEIRO disse...

quase um curso da história grega...mas esse final na casa de maquinas own sem palavras....

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