21 de abril de 2013

Fanfic O Sexy Capitão Cullen por Fran Borges -Capitulo 7


Bom dia marinheiras!
O que será que aquelas duas oferecidas querem com o nosso Capitão hein?
Boa leitura!

AVISO: o capitulo a seguir contém lemons, se continuar lendo tenha consciência disso.


Capitulo 7

POV DA BELLA

Dizem que a felicidade dura pouco acho que é verdade. Depois da noite perfeita que tivemos não poderia ter tido um amanhecer melhor. Primeiro confesso, fiquei morrendo de vergonha quando ele me pegou cantando em seu banheiro, porém o que veio a seguir me deixou suspirando até agora.

Ele cantando e dançando comigo no box e em seguida me amando, pois naquele instante foi exatamente isso o que senti e quando ele me disse que não queria apenas isso entre nós, ao contrário queria me conhecer, senti-me flutuar no ar.

Será mesmo que finalmente minha sorte mudaria, como eu queria, porém quanto medo sentia. Enquanto andávamos pelos corredores de mãos dadas, confesso que me senti um pouco aflita pelos milhares de olhares sobre nós dois, mas vendo sua segurança relaxei e vibrei por dentro, sentia-me importante.

Contudo, como disse, a felicidade dura pouco e para comprovar minha teoria estavam paradas na frente do Meu Capitão, como se eu fosse invisível, as duas oferecidas que no outro dia em minha mesa falavam dele.

A loira com cara de “dou para você e não cobro nada por isso” parecia ser pior, praticamente se atirava em seus braços, minha vontade assim que a vi entrar no restaurante, olhar em nossa direção cochichando e rindo com a outra e em seguida vir até nós, foi de pegar uma daquelas cadeiras e arrebentar em sua cabeça.

Como infelizmente não fiz isso, agora tinha que aturar sua voz estridente e seu perfume adocicado e enjoativo.

– Bom Dia Capitão!

– Bom Dia Senhorita, precisa de alguma informação? – Edward foi educado e a tratou formalmente como uma passageira.

– Creio que só o Capitão pode me ajudar. – Senti claramente o duplo sentido em sua frase e meu sangue começou a ferver.

– Do que se trata Senhorita?

– Lauren, pode me chamar apenas de Lauren. – Minhas mãos se fecharam em ódio.

– Gostaria muito de conhecer o navio mais afundo.

Dizendo isso ela deu um passo à frente, Edward imediatamente recostou-se na cadeira e pela sua expressão não estava nada contente com a situação.

– E creio que ninguém melhor para fazer um tour conosco pelo navio que o Capitão.

– Senhorita!

– Lauren.

– Senhorita, como mencionou sou o Capitão e não guia, mas posso lhe indicar este serviço dentro do próprio navio. Na praça principal ou no fim de qualquer corredor a Senhorita irá encontrar o jornal diário do navio, onde consta toda a programação realizada no dia, bem como os serviços oferecidos.

Ele ainda tentou manter a postura de Capitão, mas pelo visto as duas não estavam com vontade de colaborar e apesar dele já ter explicado em detalhes continuaram.

– E o que faz com ela então Capitão, se está abrindo uma exceção com ela, tem que abrir conosco também. – Falou a tal Jéssica.

Nesse momento fiquei até com medo de sua reação, pois ele se levantou em uma postura imponente e com cara de poucos amigos.

– Não que isso seja da sua conta, mas a Senhorita Isabella está comigo e agora que já lhes indiquei aonde podem encontrar o serviço que procuram, peço-lhes licença, pois queremos continuar com o nosso café da manhã.

Pensei que finalmente teriam entendido, pois Jéssica fez sinal que iria se retirar, contudo, a talzinha loira continuou ali.

– Bom Capitão, já que não pode nos proporcionar um tour pelo navio ao menos nos convide a tomar café.

Não pude mais me controlar, a oferecida se referia a ele como se eu não estivesse ali, o sangue ferveu e levantei-me imediatamente encarando aquela criatura de frente. Nesse momento seu olhar raivoso e debochado encontrou o meu.

– Minha querida creio que você está tendo dificuldades em compreender, pois bem, vou tentar lhe resumir de forma que você possa entender. O que o Capitão quis dizer é que estamos juntos, ou seja, queremos privacidade, afinal não posso acreditar que você gostaria de ficar aqui nos ouvindo comentar intimidades ou sim. Por isso nos dê licença.

Puxei o Capitão pela mão, sentando-me novamente com ele. Só pude ouvir os resmungos das duas e a expressão furiosa da loira que saiu batendo pé rumo à saída. Finalmente se tocou, sinceramente já estava pensando que ela ficaria ali parada até o fim e aí eu teria que tomar uma medida mais drástica.

Imagina, seria mais um motivo para Edward me achar estranha e louca, pois estava a ponto de voar nos cabelos daquela loira falsa e retalhar aquele rostinho com as unhas. Estava bufando até agora e ele começou a rir, o que ele estava pensando, achou engraçada aquela situação.

– Não estou vendo a graça.

– Eu estou, você fica linda brava e com ciúmes.

– Não estou com ciúmes. – Ele fez uma expressão de incredulidade.

– Apenas não suporto esse tipo de mulher oferecida.

– Certo, vamos fingir que não está.

Ele sorriu mais uma vez e eu dei um tapa em sua mão irritada, porém a irritação se dissipou ao sentir sua mão afagar meu rosto, ele realmente não estava se importando com quem estivesse por perto.

– Mas sabe de uma coisa Isabella, adorei conhecer esse seu lado tigresa, já sei que posso ficar tranquilo, pois você me defenderá.

E lá estava eu novamente, vermelha como um pimentão. Esse homem não me ajudava em nada e o pior é que ele estava certo, só me faltou avançar nas duas e ele sorriu mais uma vez me deslumbrando.

– Agora vou ficar na dúvida, se fosse fica mais bonita ruborizada de vergonha ou quando está brava.

– Continua debochando de mim Edward.

– Não estou. Apenas digo a verdade. Mas falando sério, de onde surgiu aquilo? Você já as conhecia, percebi que ficou incomodada.

– Na verdade as encontrei ontem durante o almoço, estavam na mesma mesa que eu e um casal e...

– E?

– Falavam de você, acho que uma delas te viu enquanto saia do meu quarto ontem pela manhã, por isso quando as vi vindo em nossa direção já imaginei para o que seria.

Ele fez uma expressão inconformada, como se não suportasse esse tipo de situação.

– Não vamos mais falar sobre isso, esse tipo de mulher não merece que percamos nem um minuto, infelizmente existem muitas pessoas que não se dão conta do constrangimento que causam a si próprias.

– Tem razão.

Nesse momento o garçom trouxe nossos pedidos, ele me observava atentamente, era estranho algumas vezes, parecia que esse homem conseguia ler minha alma e às vezes conseguia identificar em seu olhar algo mais profundo, como se ele já me conhecesse, como se, não posso pensar isso.

Seria impossível, afinal ele era um homem belíssimo, viajado e nos conhecíamos a poucos dias, óbvio que era normal que estivesse apaixonada por ele, mas ele não teria motivos para isso.

Contudo, não posso negar que sua atitude me deixou muito satisfeita e com as esperanças renovadas, afinal ele claramente dispensou a talzinha e mais cedo havia me dito que queria me conhecer melhor, que não queria apenas sexo.

Era o que mais queria também, poder conhecê-lo. Podia sentir que Edward era um homem especial e talvez, quem sabe, realmente pudesse surgir algo da parte dele. Sei que era um sonho da minha parte, porém já era inevitável pensar assim.

– Posso deduzir que gosta de café. – Nem percebi que já era a segunda xícara que tomava.

– Sim pela manhã é o único que me desperta e pelas tardes o que me move.

– Algo em comum. Com certeza teremos muito mais. Jantar romântico ou balada?

– Jantar.

– Segundo ponto. Vinho ou cerveja?

– Vinho.

– Terceiro. Um lugar?

– Nova York.

– Central Parque. – Dissemos juntos e rimos.

– Uma cor?

– Verde. – Olhando em seus olhos não poderia dizer outra.

– Castanho, destoamos aí, porém a cor dos seus olhos é perfeita.

– Então não destoamos. – Deus teria que controlar minha boca, desviei do seu olhar envergonhada.

– Posso chegar à conclusão que somos tal para qual. O que me diz?

– É o que parece. – Ficamos ali parados, conectados por alguns minutos, perdidos um no outro. O que eu faria?

– Já esteve alguma vez na Grécia Isabella?

– Não, é minha primeira vez.

– Então estará completamente perdida.

– Vou depender totalmente dos guias.

– Do guia você quer dizer.

– Como assim?

– Bom, já estive diversas vezes aqui e conheço tudo muito bem, ou seja, eu serei seu guia particular.

– De verdade, mas você não tem que ficar no navio?

– Quando atracamos tenho alguns procedimentos que devem ser cumpridos, porém em seguida fico liberado, assim como a tripulação. Claro que temos no decorrer do tempo que fazer a manutenção de vários setores, principalmente de abastecimento e a casa das máquinas, porém não me toma tanto tempo e por isso poderei te apresentar a Grécia, a não ser que não queira.

– Não, quero dizer, será um prazer.

– Então devo lhe dizer que apesar de já ter perdido as contas de quantas vezes estive aqui, sempre é como se fosse à primeira vez. É impossível não se encantar com o lugar, é apaixonante, e com você Bella sei que realmente será especial.

– Com certeza para mim também será.

– Vou te mostrar vários lugares, porém tem um em especial em nossa primeira parada, Atenas. Porém, tem um horário perfeito para visitar esse lugar, a qualquer momento é lindo e a vista é magnífica, mas ao pôr do sol é inesquecível.

– E que lugar é esse?

– Quando chegarmos lá você saberá.

– Isso não é justo Edward, agora vou ficar aflita até lá.

– Não disse que era justo.

Ele sorriu arteiro. Terminamos nosso café e ele foi me acompanhar até a minha cabine, precisava verificar minhas ligações, já deveria ter um milhão de Alice e também precisava separar uma roupa confortável, pois atracaríamos à tarde.

Seguimos para o elevador novamente de mãos dadas, parecíamos um casal. Senhor precisava afastar essa imagem da mente ou daqui a pouco estaria agindo como tal, ou seja, começaria a pensar que ele era meu e o espantaria.

Entrar nesse elevador me trazia lembranças nada saudáveis para minha sanidade, cheguei a estremecer quando pus o pé ali e só para ajudar senti os lábios do Meu Capitão colados ao meu ouvido.

– É uma pena que esteja de calça, fico completamente louco apenas em lembrar o que fizemos aqui.

– Não fale isso Capitão, não está me ajudando em nada.

Chegamos ao corredor da minha cabine e ele me acompanhou até a porta.

– Quer entrar?

– Acho melhor não. Preciso resolver algumas coisas antes de atracarmos, vou direto para a cabine de comando.

– Ok.

– Bom, te aconselho que separe uma roupa leve e confortável e mais importante sapatos confortáveis, vamos andar muito e o caminho tem muitas pedras e é muito fácil cair ou tropeçar.

– Obrigada pelas dicas, por sorte sapatos confortáveis é o que mais tenho.

Sorrimos juntos e ficamos ali parados na porta, eu para o lado de dentro e ele recostado junto ao batente, parecia não querer ir embora e eu queria que ele ficasse. Edward suspirou balançando a cabeça.

– Preciso ir.

– Tudo bem.

– Nos vemos assim que o navio atracar?

– Sim.

– Posso passar aqui em sua cabine.

– Podemos no encontrar na piscina principal, adoro me recostar ali para ler.

– Tudo bem, assim que me liberar encontro você lá. Até logo Bella.

Ele se aproximou beijando-me suavemente, acariciando meus cabelos. Sem conseguir resistir agarrei-me em seus cabelos aprofundando o beijo e o puxando para dentro. Ele agarrou minha bunda colando seu corpo ao meu, suspendi minhas pernas circundando sua cintura em seguida.

Meu Capitão me carregou até a cômoda mais próxima sem jamais nossos lábios se desgrudarem. Quando o ar nos faltou mordi seu pescoço, completamente enlouquecida, o que estava fazendo.

– Deus é testemunha que estava tentando me controlar, mas você não me ajuda Isabella. Não consigo tirar minhas mãos de você.

– Eu não quero que tire, muito menos que se controle.

Sei que Edward poderia pensar, ou talvez já estivesse pensando, que eu era uma ninfomaníaca, mas não conseguia me controlar quando o via, queria tudo desse homem, estar sempre com ele.

– Vai ser minha perdição Bella.

– E você a minha Edward.

Depois disso ele se livrou rapidamente de minha calça e minha camisa.

– Sabia que não conseguiria ficar muito tempo longe desse lingerie. Preciso de seu gosto em mim Isabella.

Dizendo isso ele se ajoelhou a minha frente retirando a calcinha devagar, a cheirou e guardou no bolso.

– Essa também ficará comigo, mas deixarei você usar novamente.

Então afundou sua língua em minha entrada, restando a mim apenas me segurar na cômoda para não cair. Sua língua quente me invadia e suas mãos acariciavam minhas coxas, excitando-me ainda mais.

Com uma das mãos ele acariciou meu clitóris e em seguida chupou minha boceta roçando sua barba e me fazendo gritar.

– Edw... Edward.

– Goza para mim Bella, goza na minha boca, quero seu sabor.

Passou a língua em meu clitóris e me penetrou com três dedos, agarrei seus cabelos trazendo-o ainda mais para mim.

– Edward, eu vou.

– Goza Meu Amor, goza para mim.

O que ele disse? Não tive tempo de pensar ao sentir sua língua em minha entrada novamente e gozar intensamente em sua boca enquanto ele lambia e chupava cada gota do meu prazer.

Ele se levantou já tirando o casaco e a camiseta, em seguida abrindo a calça, baixando-a juntamente com a cueca. Olhou-me louco de desejo e agarrou-me pelas coxas me puxando contra ele e me penetrando.

– Ahhhh! – Apenas gritei.

– Sempre deliciosa.

Tomou meus lábios em seguida investindo forte dentro de mim, pude sentir meu gosto em sua boca e seu mastro se afundar em mim duro e pelando. Estocava violentamente tentando abrir meu sutiã, não conseguindo...

– Sinto muito Isabella.

O que? Ele o rasgou, puxando violentamente, sugando meus seios com fome. Senhor esse homem vai acabar com todo meu juízo, já não racionalizava mais nada, apenas sentia extasiada seu mastro me arrombando e sua boca me devorando.

Edward olhou-me nos olhos, era a visão mais fascinante que havia, seu olhar profundo e intenso de desejo, beijou-me novamente e gozamos em seguida. Definitivamente tocava as estrelas com esse homem, ele poderia não ser meu, mas como eu queria.

Tomamos um banho rápido e ele foi embora em seguida dizendo que me encontraria assim que o navio atracasse em Atenas. Engraçado, agora que parei para pensar, ele disse que seu lugar preferido era o Central Park, será que morava em Nova York também, esse homem me deixa tão desnorteada que nem ao menos me lembrei de perguntar, faria isso depois.

Bom, depois dessa deliciosa loucura, resta-me checar meu celular e logo mais almoçar. Como imaginava, trezentas ligações, e todas de Alice devia estar curiosa com meu sumiço por tanto tempo. Telefonei em seguida e ela atendeu no primeiro toque.

– Só te perdoo, pois imagino que devia estar em uma foda maravilhosa.

– Alice!

– Ai Bella, não se faça de puritana comigo, pois sei muito bem que você não é.

– Sabe muito bem que sou tímida Alice.

– Sim, mas sei também que pode ser um furacão quando quer. Então o vestido e o lingerie pretos causaram o efeito previsto?

– Por pouco não Alice.

– O que houve?

– Fiquei aqui esperando por ele até as onze onde da noite e ele não apareceu então... – Ela não me deixou terminar.

– Não acredito, eu mato aquele Cu... – Ela parou de repente.

– Aquele o que Alice?

– Aquele Capitão.

– É isso mesmo Alice?

– O que seria Bella e a sensitiva aqui sou eu.

Tive a impressão que ela queria dizer outra coisa, mas o que seria. Alice dificilmente se enganava com algo, porém ela não o conhecia, não podia ser nada. Deve ser mesmo impressão minha.

– Então Bella, ele foi ou não foi.

– Ele me encontrou depois, pensei até em sair para me divertir na boate ou no cassino, mas não consegui, fiquei arrasada. Acabei indo tomar um ar no convés e lá ele me encontrou.

– E o que o senhor muito atrasado alegou?

– Ele me explicou que houve um problema no navio e ele como Capitão não poderia se ausentar. E aí nós acabamos, bem...

– Bem o que Bella? Vamos Bella, você o desculpou e aí?

– Terminamos dentro de um bote salva-vidas.

– Ai meu Deus. – Ouvia a baixinha batendo palmas.

Contei por cima tudo o que aconteceu para Alice, desde o início no bote até o encontro desagradável no café da manhã.

– Não acredito Bella, mas que tipinho, ainda bem que o Capitão soube colocá-la em seu lugar. Porém tenho que te dizer Bella, tome cuidado e abra o olho, pois esse tipo de mulher não desiste, principalmente se ela ficou com raiva de você.

– Você acha que depois do fora que levou ela ainda pode tentar algo?

– Não sei Bella, mas como te disse com esse tipo, a gente tem que andar com um olho na frente e outro atrás. Bom, vamos falar de coisas boas, eu creio que já sei a resposta, mas ainda sim vou perguntar. Você está apaixonada Bella?

O que eu iria dizer, se mentisse ela saberia. Alice às vezes era insuportável com suas previsões, porém devo admitir que poucas pessoas me conheciam tão bem, ela e Rose me conheciam melhor do que meus pais e Jasper.

– Sim Alice, não pude evitar e agora não sei o que fazer.

– Curte ora, o que você quer fazer?

– Alice quando terminar este cruzeiro, provavelmente nunca mais o veja, tentei de todas as formas manter meu coração afastado, mas o homem é encantador e não consegui.

– Bella e o que impede que ele também esteja apaixonado por você, ele mesmo disse que queria algo mais.

– Não quero me iludir e sofrer mais, acreditar nisso vai me fazer sofrer o dobro se não ocorrer Alice.

– Isabella Marie Swan. - Ai, quando ela me chamava pelo nome completo o sermão era grande.

– Faça-me um grande favor e pela primeira vez me ouça. Não pense, se entregue, você quer racionalizar demais as coisas Bella e não há como. Portanto, pare de pensar e aproveite o que a vida está colocando no seu caminho.

– Ai Alice.

– Não suspire, haja. O que vai fazer agora?

– Daqui a pouco vou almoçar e me aprontar, pois atracamos à tarde.

– Bellinha tire muitas fotos, ainda vou pra Grécia com Jasper, quero ir em um navio também, fiquei morrendo de vontade de conhecer um bote.

– Alice, vou parar de contar as coisas para você, uma hora dessas você mata meu irmão.

– Mato nada, meu Jass parece pacato, porém quando a coisa pega eu que sei.

– Poupe-me Alice, não gosto de ficar imaginando meu irmão, ai é quase como imaginar meu pai.

– Não seja exagerada Bellinha, bom tenho que desligar, pois ao contrário de você não estou de férias em um cruzeiro pelas ilhas gregas e aproveitando o mastro do Capitão.

– Você não tem jeito. – Ela ria debochada do outro lado da linha.

– Liga se precisar ou eu te ligo daqui a alguns dias.

– Ok e Alice, adoro você.

– Eu sei.

Depois de desligar o telefone sentei-me na cama, não conseguia parar de pensar em tudo o que aconteceu nas últimas horas. Talvez Alice tivesse razão e eu tenho mesmo que parar de racionalizar as coisas.

Afinal, o que mais eu poderia fazer, já estava apaixonada por ele e não tinha mais volta, e se tivesse que sofrer ao menos seria por algo que vale a pena. E também tinha esse outro fator, ele mesmo havia me dito que queria me conhecer e hoje durante o café sentia realmente isso, ele queria saber sobre mim.

Porém, houve algo que me deixou muito intrigada, ele havia me chamado de seu amor, eu sei que poderia ter sido pelo calor do momento e provavelmente foi, mas minha mente altamente fantasiosa e esperançosa teima em reconhecer em seu tom de voz uma verdade e intensidade que jamais ouvi.

Obviamente não tenho coragem de perguntar isso para ele, até por que Edward não mencionou nada depois. Bom, melhor ir almoçar ou acabarei atrasada.

Dirigi-me ao restaurante e por sorte pude ter um almoço bem calmo, não encontrei mais aquelas duas criaturas. Conversei novamente com Ângela e Ben, falamos do navio, das instalações e sobre a qualidade do serviço que, diga-se de passagem, era excelente.

Depois disso segui para algumas lojas, iria comprar uma garrafa de whisky para o Chefe Swan e uma de vinho para Jasper, primeiro compraria presentes para os dois que era bem mais fácil, pois para Alice, Rose e minha mãe teria que pensar muito, elas já tinham de tudo.

Contudo, não resisti e entrei na livraria ao lado, comprei algumas revistas e um exemplar da Megera Domada de Shakespeare, a leitura era minha eterna companheira, afinal para uma jornalista era obrigação estar sempre informada e com a literatura em dia.

Voltei a minha cabine para separar uma roupa confortável para vestir, vestiria um vestido cinza solto e fresquinho e um tênis, como sugeriu Meu Capitão. Já pronta segui rumo à piscina, aproveitaria a brisa e o tempo que esperaria por ele para ler.

Ajeitei-me em uma das espreguiçadeiras, embaixo do guarda-sol e comecei minha leitura. Tempos depois senti que o navio parou e um burburinho começou a minha volta, estava tranquila, não sabia quanto tempo esperaria por ele.

Deveriam ser umas quatro horas da tarde, continuaria minha leitura até que ele chegasse. Estava muito concentrada, poderia dizer em outro mundo, ria sozinha com as peripécias de Petrucchio e Catarina.

– Então linda dama, preparada para um passeio?

– Estava tão concentrada que não percebi você chegar...

– Será inesquecível.

Simplesmente não conseguia falar nada, e eu que pensava que ele ficava perfeito de uniforme, um erro incorrigível, Edward ficaria bem de qualquer maneira e nesse momento eu tinha a clara noção disso. A Grécia ficaria para sempre em mim, principalmente por que a conheceria pelas mãos do Meu Capitão.

A cada capitulo eu também tenho me apaixonado mais pelo Capitão *-* Será que a Bella me empresta ele um pouquinho?rs Sábado que vem tem mais capitulo pra vocês!

1 Comentários:

Val RIBEIRO disse...

rsrsrs acho que ela não empresta...vai demorar muito ainda pra eles falarem de sentimentos ?

Postar um comentário

Regras dos Comentários:

*Não incluir links de sites, fotos, e videos nos comentários.
*Não será permitido nenhuma ofensa a atores, atrizes e afins.
*Discusões e ofensas ao site irão direto para spam.

Usem o bom senso. Qualquer outro limite ultrapassado, acarretará em você indo para o spam.

Obrigada desde já ao cumprimento das regras.

Equipe Cullen Family Brasil.