7 de abril de 2013

Fanfic O Sexy Capitão Cullen por Fran Borges - Capitulo 5


Bom dia marinheiras!
Prontas para descobrir o final do castigo da Bella?
Não deu pra postar ontem pois foi a comemoração do aniversário da minha irmã!
Boa leitura!

AVISO: o capitulo a seguir contém lemons, se continuar lendo tenha consciência disso.


Capitulo 5

POV Bella

Já estava à beira da loucura, uma deliciosa loucura, depois de estar conformada que Meu Capitão havia me enganado, ele apareceu e agora eu estava novamente em seus braços.

Quer dizer, a sua mercê. Encontrava-me nua no chão de um bote salva-vidas em um espaço mínimo e tinha aquele homem de joelhos a minha frente.

Depois de quase ter me feito gozar apenas chupando aquele mastro e ter gozado em meus seios, marcando-me deliciosamente, ele rasgou minha calcinha e quase me fez ver estrelas e eu digo quase.

Estava chegando ao meu ápice quando ele subitamente parou, fiquei olhando para ele sem entender nada.

– Não Isabella, eu disse que te castigaria e seu castigo começa agora.

Ele falou com olhar totalmente depravado que me fez estremecer dos pés a cabeça. O que esse homem estaria planejando fazer comigo, seja o que for não via a hora de começar.

– Sabe Bella, você foi um Marujo muito insubordinado, como disse deveria ter me esperado, ordens do seu Capitão devem ser cumpridas a risca.

Olhava para ele em expectativa, aguardando meu castigo como um bom Marujo desobediente.

– E como se não bastasse tudo isso, ainda estava tentando me distrair.

– E como fiz isso Meu Capitão? – Falei realmente sem entender.

– Está brincando comigo Marujo? – Apenas neguei.

– Estar vestida com esse pedaço de pano, que você chama de calcinha Marujo é um claro sinal de distração.

Apenas sorri e ele sorriu em retorno, porém, sua face mudou no mesmo instante. Ele me deu aquele sorriso torto que me enlouquecia e novamente estava ali seu olhar depravado.

Sem dizer nada ele espalmou suas mãos grandes em meu quadril e me puxou para ele.

– Você sabe qual pior castigo que se pode dar a um Marujo desobediente, qual o pior tipo de tortura?

– Não. – Respondi em um sussurro. Ele continuou sorrindo.

– O castigo e tortura que é feito lentamente.

Dito isso ele agarrou minhas pernas colocando-as sob seus ombros, senti seu membro tocando minha entrada, massageando meu clitóris.

– Vai me matar assim Meu Capitão!

– Ainda nem comecei Marujo. Como já havia dito vou te ensinar a gritar por socorro e te fazer aprender que é Meu Marujo e me deve obediência.

– Sim Senhor!

Ainda consegui prestar continência. Ouvi apenas um gemido baixo e ele me penetrou, lentamente. Podia sentir cada centímetro do seu mastro entrando em mim e naquela posição conseguia ficar ainda mais apertada para o seu tamanho.

Ele continuou com aquilo uma, duas, três vezes e agora conseguia entender exatamente o que ele havia dito sobre tortura. Não estava mais aguentando, queria que ele entrasse forte e duro.

De repente sem aviso algum ele retirou completamente seu mastro e me invadiu com força em uma única estocada me arrombando completamente.

– AHHH! – Gritei de prazer e de dor completamente insana. Pensei que ele iria começar a me foder com força, mas não ele voltou a estocar lentamente, retirava todo seu mastro e voltava lentamente.

Então novamente estocou com força, eu já não podia mais com aquilo.

– Ahhh! Por favor Meu Capitão.

– Por favor, o que Marujo?

– Eu preciso de você.

– Estou aqui Marujo. – Ele continuava sua tortura lentamente.

– Preciso do seu mastro Meu Capitão, forte e duro.

Ele se retirou completamente e soltou minhas pernas que caíram como gelatina. O que ele estava fazendo agora, iria me deixar nesse estado, quente e pulsando, gritando por liberação.

Procurei seus olhos e o que vi ali me deu medo, um medo maravilhoso. Meu Capitão agarrou-me pela cintura e me puxou ao seu encontro beijando-me loucamente. Então me virou de costas para ele.

– De quatro Marujo. – Apoiei minhas mãos à frente aguardando Meu Capitão me foder, então senti o primeiro tapa.

– O que você quer Marujo? – Outro tapa e a essa altura eu já estava ensandecida.

– Seu mastro Meu Capitão. – Mais um tapa.

– E como você quer Marujo?

– Forte e duro. – Mais um tampa.

– Quero ouvir alto Marujo.

– Forte e duro. – Falei mais alto, senti outro tapa.

– Não ouvi Marujo, eu quero ouvir você gritar.

– QUERO SEU MASTRO ME FODENDO FORTE E DURO MEU CAPITÃO! – Berrei com toda força que me restava.

Ele agarrou meu quadril e me puxou contra ele, seu membro delicioso entrando em mim de uma única vez, sorri em satisfação e ele começou a estocar forte, com desespero e eu apenas gemia e pedia por mais.

– Vai Meu Capitão me fode com força. – Ele aumentou o ritmo puxando-me pelo cabelo, colando meu corpo ao seu, segurou meu seio com uma mão enquanto a outra apertava minha coxa.

– É assim que quer? – Ele disse ao meu ouvido com aquela voz ainda mais rouca de desejo.

– Oh sim.

– Safada.

Dizendo isso mordeu meu ombro, com certeza ficaria marcada. Marcada por sua boca, suas mãos, seu gozo estava enlouquecida por esse homem. Levei uma mão até seu quadril o puxando ainda mais para mim. Meu Capitão levou a mão que estava em meu seio até meu clitóris dando um tapa ali.

– Ahh!

– Você gosta assim não é minha vadia?

– S...Sim. - Gaguegei.

Senti minha entrada se contrair, estava perto e senti que ele logo viria comigo. No entanto ele parou outra vez, fiquei sem entender, ele queria me castigar ainda mais, já não estava mais suportando. Resmunguei em protesto.

– Calma Marujo! – Retirou-se inteiramente de mim e me virou, nossos olhos se encontraram e ficamos assim por alguns segundos.

– Quero apenas olhar em seus olhos enquanto gozo e sinto você gozar no meu pau.

Ele me deitou no chão com cuidado, colando seu corpo ao meu e me penetrando em seguida voltando ao ritmo desesperado em que estávamos. O prazer era tão forte que me sentia flutuar, nem mesmo ouvia o que ele estava dizendo quando o senti diminuir o ritmo.

– Quero ouvir Bella, diga. A quem você pertence, onde é o seu lugar?

– A você Meu Capitão e meu lugar é em seu corpo. Pertenço a você Edward.

– Ah Bella!

Voltou a estocar com força, senti a força de seus músculos enquanto me penetrava fundo, tocando um ponto dentro de mim que eu nem sequer sabia que existia. Apertei mais minha vagina e os deliciosos espasmos me tomaram. Gozei olhando fixamente em seus olhos, enquanto sentia ele se derramar dentro de mim.

– Ah Bella, eu... – Ele parou no meio da frase e não entendi o porquê, continuei olhando fixamente para ele.

– Eu, eu fico louco com você. – Não sei por que senti que ele diria outra coisa, mas talvez fosse apenas impressão minha.

– Também fico louca com você Meu Capitão.

Ele se deitou e me puxou para os seus braços, definitivamente ele havia me salvado. Salvado da decepção, da tristeza e por que não dizer do chuveirinho.

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Acabamos dormindo dentro do bote, acordei ainda um pouco assustada tentando recordar onde estava, quando senti mãos grandes apertando minha cintura , relaxei.

Por uma fresta podia ver que ainda estava escuro, provavelmente seria umas quatro da manhã. Levantei o rosto para admirar o homem que ali dormia, Meu Capitão. O que estava sentindo? Era algo forte demais, nunca havia sentido nada semelhante.

Quando olhava para ele queria devorá-lo, mas ao mesmo tempo, sentia uma ternura me invadir e uma vontade imensa de lhe fazer um carinho, um cafuné, estar sempre perto dele.

Bella, isso é apenas uma atração, coloque isso na cabeça. Será que você ainda não aprendeu? Por favor, se convença disso. Provavelmente depois desse cruzeiro você nunca mais o verá. Droga, porque machuca tanto pensar assim?

Será que devo acreditar nas palavras de Rose? Será que a convivência com Alice havia feito ela ficar meio bruxa também, pois o que ela me disse aconteceu ou quase. Que encontraria a foda da minha vida e de quebra quem sabe o homem.

Não quero acreditar nisso, não posso. Ontem, pelo simples fato de pensar que ele não viria já me senti arrasada, se passar a acreditar no que não é e me iludir as coisas vão piorar e muito. Senti um toque suave em meu rosto.

– Onde estava Bella?

– Não muito longe daqui. – Ele me olhou de forma estranha.

– Desculpe-me se fui um tanto bruto, é que... – Não o deixei terminar de falar.

– Não se desculpe, eu... eu gostei. – Senti meu rosto ferver e ele sorriu.

– Já te disse o quanto fica linda assim não é? – Ele tocou meu rosto, seu toque era suave e firme ao mesmo tempo, fazia-me sentir tão bem.

– É terrível, acabo sempre me denunciando.

– Não Bella, é encantador. – Seu olhar foi tão intenso que não pude sustentá-lo.

– Bella, quero te explicar porque não cheguei no horário ao nosso encontro.

– Não precisa me explicar nada Edward.

– Eu quero explicar e devo, jamais faltaria ao nosso encontro se não fosse por um bom motivo. Como Capitão de um navio tenho algumas prerrogativas que não posso delegar, não sei se me entende Bella.

– Claro que sim.

– Faltava meia hora para terminar meu turno quando recebi um chamado da Casa das Máquinas reportando problemas, que como Capitão tenho que acompanhar de perto. Tentei me liberar o mais rápido possível, mas não consegui. Peço desculpas Bella.

Estava fascinada, adorava a forma como esse homem falava. Sentia sua autoridade como Capitão. Realmente poderia ser seu Marujo somente para ouvi-lo falar, dar ordens todo o dia, e uma dúvida me passou pela mente.

– Tudo bem, eu entendo perfeitamente. Mas, como me encontrou Capitão? - Ele sorriu parecendo um tanto sem graça.

– Na verdade assim que me liberei fui à sua cabine, como não te encontrei. Então... – Ele realmente estava sem graça. O incentivei.

– Então...?

– Digamos que sendo Capitão também tenho algumas vantagens, que fique claro que não faço isso sempre, mas... – Estava difícil para ele falar, abaixou os olhos e eu o olhava fixamente aguardando.

– Vi você se dirigir ao convés por uma das câmeras de segurança.

Será que estava mesmo vendo isso, Meu Capitão estava ruborizado. Como pode senhor, um homem exalar tanta masculinidade e autoridade, ser tão sexy e ao mesmo tempo despertar tanta ternura, minha vontade era tomá-lo em meus braços e ficar ali agarrada, para sempre.

Ele parecia um menino agora, um menino que acabava de contar uma travessura. Definitivamente não sei o que fazer, como vou resistir a isso?

– Bem, acho que também posso dizer que você fica lindo assim Capitão. - Ele sorriu ainda um pouco sem graça e me abraçou.

– Com certeza não mais do que você. Vamos sair daqui.

Ele se ajoelhou pegando sua roupa e entregando a minha. Olhei ao redor encontrando a calcinha, ou melhor, o que sobrou dela. Ele imediatamente tomou da minha mão.

– Desculpe, mas ela fica comigo. – Sorriu e colocou no bolso da calça.

Depois de vestidos, ele saiu na frente para ver se não tinha ninguém por perto. Ajudou-me a descer, então senti aquela brisa gélida, realmente estava frio naquele horário.

– Tome. – Meu Capitão tirou seu casaco e colocou em meus ombros.

– E você? – Ele estava apenas com uma regata branca por baixo. Ele sorriu.

– Não se preocupe, estou mais do que acostumado. Vista ou vai congelar.

Vesti aquele uniforme que tanto desejo me causava e senti seu cheiro me invadir, não queria devolver nunca mais. Ele me abraçou e seguimos para dentro, ele estava tomando um rumo diferente ao da minha cabine.

– Para onde está me levando?

– Para minha cabine. Vai passar o resto dessa noite comigo e bom, precisamos de um banho e além do mais, quero convidá-la para o café da manhã.

Ai Senhor será que não estava sonhando, tinha a sensação de que a qualquer momento iria acordar. Edward não estava facilitando em nada a minha vida, resistir e não me apaixonar por ele estava se tornando impossível.

– Então, vamos.

– Bem, preciso de outra roupa e também... – Fiquei morrendo de vergonha e com certeza meu rosto já estava ruborizado novamente, afinal ele riu.

– Também?

– De uma calcinha. – Ele colou seus lábios junto ao meu ouvido.

– Por mim você poderia ficar sem Isabella. – Senti meu corpo queimar novamente.

– Mas vamos até sua cabine você pega o que precisa e depois voltamos.

– E não seria mais fácil ficarmos em minha cabine, já que vamos para lá?

– Seria. – Ele admitiu.

– Então?

– Quero que seu cheiro fique em meu quarto.

Depois disso não fiz mais questionamentos, nem poderia, acho que perdi a fala. Esse homem estava me deslumbrando e ele não tinha esse direito. Estava entrando em um caminho sem volta.

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Chegamos ao meu quarto e pedi que ele esperasse enquanto procurava uma roupa, optei por algo simples, jeans e camisa preta e uma sapatilha confortável, a lingerie, escolhi uma branca de renda, só faltava escova de dente e bolsa.

Dirigi-me ao banheiro e o encontrei na porta, ele trazia algo na mão e uma expressão de dúvida no rosto. Quando percebi o que era, a vergonha me tomou.

– Não quero ser intrometido, mas o que chuveirinho do seu banheiro fazia no lixo? Não estava funcionando, se quiser peço para o responsável dar uma olhada.

Não sabia o que dizer, já deveria estar roxa de vergonha. Como dizer a um homem que aquilo que ele tinha na mão havia sido o mais perto de sexo que tive durante um ano, além de lhe informar que aquele chuveirinho era o único que havia me feito sentir um orgasmo antes dele. Ele me acharia louca? Com certeza.

– Não precisa se incomodar.

– Não é incomodo, posso pedir...- Não deixei que ele terminasse.

– Eu mesma joguei fora, ele não tinha nenhum defeito. – Ele fez uma expressão de dúvida.

– E posso te perguntar por quê?

– É uma longa história, talvez outro dia eu te conte.

– Vou cobrar. – Espero que ele esqueça essa história.

Entrei no banheiro peguei o que faltava.

– Estou pronta.

– Vamos. – Ele me abraçou e seguimos para o elevador.

Dentro do elevador total silêncio, o que eu temia estava acontecendo, ele deve estar achando que sou estranha, esquisita, louca. No mínimo já deve estar arrependido e tentando inventar uma desculpa para se livrar de mim.

– Ahhh! – Ou não. Senti sua mão infiltrando-se por baixo do meu vestido e tocando meu clitóris, Deus esse homem queria me matar.

– Está linda vestida com meu uniforme e sem calcinha Isabella, não resisto. – Falou ao meu ouvido.

– Não pense que esqueci a história do chuveirinho, quero saber Marujo. – Dito isso ele me penetrou com dois dedos, minhas pernas perderam a força.

– Não é nada interessante acredite. – Disse em um quase ronronar.

– Tudo que diz respeito a você é interessante para mim Bella. – Começou estocar seus dedos dentro de mim.

– Conta para mim Bella, quero saber.

– Assim é covardia Capitão.

– Covardia é esse seu corpo Marujo que está me deixando viciado. Estou esperando Isabella. – Ele aumentou o ritmo das estocadas.

– Ahhh! Bom, Capitão eu...

A porta do elevador se abriu bem na hora em que já não estava mais resistindo, não sei se me alegrava ou não por isso. Entraram várias pessoas e Edward me puxou para o fundo do elevador colando meu corpo ao dele.

Nesse momento pude sentir sua poderosa ereção contra minha bunda. Pensei que ele fosse parar, mas ele ainda estava com seus dedos em minha entrada. De repente ele voltou a estocar com força e agora também massageando meu clitóris.

Senhor se eu não morresse agora, não morria nunca mais. Por sorte o casaco de seu uniforme ficava enorme em mim e cobria meu vestido na parte da frente o que impossibilitava que alguém visse o que estava acontecendo.

A não ser, claro, que reparassem em meu rosto com uma nítida expressão de sofrimento tentando a todo custo me controlar para não berrar em êxtase.

O elevador parou novamente saindo algumas pessoas. Virei meu rosto levemente para encará-lo, ele tinha uma expressão tranquila no rosto.

– Está louco? – Ele apenas sorriu torto me fascinando mais uma vez.

– Completamente.

Ele aumentou o ritmo novamente, enquanto isso um trio de senhoras entrava no elevador. Senti meu sexo se contrair, estava vindo.

Percebendo isso ele apertou meu clitóris entre os dedos, senti meu líquido inundar seus dedos e ao mesmo tempo o gosto de sangue em minha boca. Virei meu rosto em sua direção novamente e o vi lamber os dedos.

– Continua deliciosa Isabella. – Ele sussurrou para mim e puxou-me novamente contra seu corpo. Foi tudo tão rápido que mal tive tempo de raciocinar.

– Ahh Meu Deus! - As três senhoras olharam para mim com espanto.

– O que foi minha filha?

– Estou sentindo muita falta de minha mãe e pensar nela me deixa triste. Desculpem por me expressar assim.

– Ela é muito apegada à mãe. – Edward falou com as mãos agarradas em minha cintura e seu membro pulsando dentro de mim.

– Que boa menina.

– Sim, muito boa. – O desgraçado ainda debochava.

As senhoras voltaram para sua conversa e eu para o meu suplício, e que suplício. Apesar de todo o perigo poderia ficar a vida toda assim. Meu Capitão começou a estocar lentamente.

Eu já não sabia mais o que fazer, me segurava na parede do elevador e meus lábios com certeza ficariam em carne viva. Meu desejo era tamanho que mesmo Meu Capitão estocando lentamente sentia que estava perto.

Senti seu membro inchar e a porta do elevador se abriu novamente, aproveitando a distração do entra e sai de pessoas, Meu Capitão retirou seu mastro e estocou novamente em uma única investida. Gozamos juntos e ele só se retirou de dentro de mim quando o elevador finalmente abriu no andar de sua cabine

*************************************

Estava sentada em uma poltrona na saleta do quarto, Edward havia me dito que esperasse aqui, pois tinha algo para fazer. Fiquei ali reparando em tudo, muito limpo e organizado, havia outro uniforme sobre a poltrona, ao lado envolvido em um plástico, deve ter vindo da lavanderia do navio.

Ele estava demorando, o que estaria fazendo. Nem consigo acreditar na loucura que fizemos naquele elevador, estava tremendo até agora. Quando contar isso para Alice ela não vai acreditar. Aliás, melhor não contar, vai que a louca se enfia com meu irmão em um elevador, conhecendo-a sei que é bem capaz disso.

– Ahan! – O ouvi tossir.

– Em que pensava distraída que não me ouviu te chamar?

Virei para olhá-lo, mas não consegui dizer uma palavra. Ele estava encostado junto à porta da varanda usando apenas sua boxer branca, será que ele usava apenas dessa cor? Deveria ser pelo uniforme.

– Esse homem quer me matar, não é possível.

– Só se for de prazer, é o que mais quero Bella.

– Como? Eu disse isso em voz alta! Ai senhor!

Obviamente senti meu rosto queimar, tenho que segurar minha língua, caso contrário daqui a pouco estaria entregando tudo para ele. Até não seria ruim, tirando o fato de que Meu Capitão sairia correndo, depois de ver a louca com que se envolveu.

– Não precisa ficar com vergonha, ainda que eu ame te ver assim. – Ele se aproximou e estendeu a mão para mim.

– Vem comigo.

– Para onde você quiser.

Espera, que alivio, dessa vez disse apenas mentalmente.

Ele me levou para varanda e pude finalmente ver o que ele estava fazendo. Havia uma jaccuzi e um frasco muito conhecido.

– Precisamos de um banho e você precisa relaxar. Espero que não se importe por ter pegado este óleo no seu quarto.

– Não, tudo bem. – Ele se aproximou por trás me puxando pela cintura, foi descendo o zíper do meu vestido.

– Sabe, diante desta visão, realmente não me arrependo nem um pouco pela sua calcinha.

Eu apenas estremeci, iria falar o que? Com um homem como esse falando com essa voz rouca ao meu ouvido. Tirou também meu sutiã, me pegou nos braços colocando dentro da banheira. Senti-me relaxar naquela água quentinha.

– Não vai entrar. – Ele retirou a boxer, entrou na banheira se colocando em minhas costas.

– Já te castiguei muito por hoje Marujo, agora vou te fazer relaxar. – Disse acariciando meus seios.

– Mais? – Ele apenas riu.

– Sim, mas de uma forma diferente. – Ele pegou o óleo, parte dele ele já tinha colocado na banheira.

– Espero que tenha mais desse óleo Bella, não poderia ficar sem esse seu cheiro. – Raspando seus lábios em meu pescoço.

– Sempre tenho mais. Por quê?

– Porque este eu vou usar em seu corpo. Irei te fazer uma massagem Bella.

– Não sabia que um Capitão sabia fazer massagens! – Não sei de onde vinha todo esse meu atrevimento com ele, definitivamente esse homem me tirava do rumo.

– Tenho inúmeros talentos Bella e vou te mostrar cada um. – Realmente teria que fazer alguma peregrinação, andar descalça sobre as pedras ou ajoelhar no milho, pois isso só poderia ser um milagre.

– Mas para a massagem ser completa, preciso fazer algo antes. – Senti tudo escurecer, ele estava me vendando?

– O que é isso?

– Confia em mim?

– Creio que sim.

– Assim poderá apreciar melhor. – O senti sair de trás de mim e erguer uma de minhas pernas, recostei-me na banheira já esperando o que viria.

– Você sabia que os pés têm conexões reflexas com o resto do corpo. - Começou a massageá-lo, da planta ao calcanhar.

– E quando estimulados – ele apertou mais forte, senti meu corpo todo responder.

– Além de produzir sensações agradáveis, essas sensações se transmitem para todo o corpo.

Senhor que massagem era aquela, agora ele juntou meus dois pés circulando o dedão ora levemente, ora com força e juro parecia que sentia suas mãos sobre meus seios. Depois passou para os meus dedos, o senti massagear um por um. Deus, senti meu sexo molhar na mesma hora.

Meu Capitão alternava os movimentos, forte e suave, enquanto sentia todo meu corpo amolecer. O que era esse homem? Jamais pensei que uma passagem nos pés pudesse ser tão erótica.

Eu não sei o que ele fazia ou como, mas aquilo estava me enlouquecendo. Acreditem ou não, comecei a sentir espasmos por todo o corpo e meu sexo se contrair, gozei de uma forma que jamais poderia imaginar.

Percebi Meu Capitão sorrir e tomou-me em seus braços, nos beijamos e em seguida ficamos ali apenas abraçados, podia ouvir o pulsar do seu coração, sua respiração em compasso com a minha.

Era algo sublime, parecia que nada mais existia, éramos somente nós dois e aquele momento perfeito. E de repente um medo me tomou, naquele instante me agarrei a ele ainda mais.

Medo de não ter mais ele por perto, de que tudo que estávamos vivendo se perdesse. Não sentir mais o seu calor, o sabor do seu beijo.

Quanto mais pensava em tudo o que estava acontecendo, mais minha mente insistia em me dizer a mesma coisa.

Não podia mais negar, não podia mais fugir. Estava completamente apaixonada por ele. O que faria agora? Não sei e também não quero pensar nisso, estar em seus braços era tudo o que me importava.

Dois malucos! Coitadas das velhinhas, nem sabiam o que estava acontecendo de verdade rs. Sábado que vem tem mais capitulo pra vocês!

1 Comentários:

Val RIBEIRO disse...

meus parabéns pra sua irmã....menina que coisa que é esses dois....nossa foi tudo !!!!!

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